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sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Meninas austríacas que se tornaram ‘modelos’ do grupo extremista ISIS estão grávidas e querem voltar para casa


As duas amigas fugiram para Síria em abril
As duas amigas fugiram para Síria em abril Foto: Interpol
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Duas jovens de Viena, na Áustria, que deixaram suas casas voluntariamente para servir ao grupo Estado Islâmico, teriam entrado em contato com suas famílias pedindo ajuda para sair da Síria. Samra Kesinovic, de 17 anos, e a amiga Sabina Selimovic, de 15 anos, estariam grávidas, após casamentos forçados com extremistas chechenos do grupo Estado Islâmico (ISIS), que tem causado uma onda de terror na região. As informações são dos sites Metro e Mirror, do Reino Unido.
O porta-voz do Ministério do Interior da Áustria, Karl-Heinz Grundboeck, declarou ao jornal austríaco Oesterreich que uma possível fuga das meninas para fora da Síria pode ser desastrosa e que são poucas as chances delas retornarem ao país de origem.
Samra tem 17 anos
Samra tem 17 anos Foto: Interpol
Samra e Sabina fugiram para a Síria em abril. As motivações para o ingresso das meninas no grupo ISIS ainda não estão esclarecidas. Antes de desaparecer, elas deixaram um bilhete para as famílias. “Não procurem por nós. Nós vamos servir a Alá — e vamos morrer por ele”. Antes da fuga, elas teriam visitado algumas mesquitas de Viena, capital da Aústria.
Sabina tem 15 anos
Sabina tem 15 anos Foto: Interpol
As jovens começaram a ser usadas pelos extremistas como “garotas-propagandas” da máquina terrorista, em uma tentativa de atrair mais jovens para a guerra que acontece nos países onde o ISIS está presente. A Interpol lançou uma busca pelas meninas. A notícia de que elas pretendem voltar surge um mês depois da informação — não confirmada — de que uma delas poderia estar morta.


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Adolescente austríaca que se juntou ao Estado Islâmico foi escrava sexual antes de ser morta


Samra Kesinovic. de 17 anos, deixou Viena, na Áustria, para se juntar ao Estado Islâmico em abril de 2014 Foto: Reprodução
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Uma jovem austríaca que foi para a Síria para se juntar ao Estado Islâmico teria sido usada como escrava sexual antes de ser espancada até a morte, revelou um ex-prisioneiro do grupo radical segundo o tabloide inglês "Metro". Samra Kesinovic, de 17 anos, fugiu de casa em abril de 2014 e virou "garota propaganda" do ISIS ao lado da amiga Sabina Selimovic.
Um tunisiano, companheiro de prisão da jovem, descreveu como Samra foi usada como "presente sexual para novos combatentes".
Após seis meses, ela quis escapar e foi morta na tentativa de sair da cidade de Raqqa. Essa não teria sido a primeira vez que almejou a liberdade, mas acabou capturada e espancada até a morte com um martelo.
A jovem e amiga Sabina são descentes de Bósnios e se mudaram para Áustria como refugiadas. Quando deixaram a Europa, as duas deixaram um bilhete: "Não procurem por nós. Nós vamos servir Allah e nós vamos morrer por ele". Quando chegaram ao país árabe, as adolescentes posaram de burca e segurando um fuzil AK47. Na época, as autoridades acreditavam que elas tinham sido casadas com dois combatentes do EI.


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Nova ortografia da língua portuguesa é obrigatória a partir dessa sexta (1º)


A partir dessa sexta-feira (1º), qualquer manifestação escrita em língua portuguesa será regida obrigatoriamente pelas novas normas do Acordo Ortográfico. Apesar de aprovado em 2009, foi dado um prazo de seis anos de transição em que as ortografias antiga e nova poderiam ser usadas. O prazo acabou ontem, dia 31. Agora, vários vocábulos sofrerão mudanças no uso de hífen e na acentuação de verbos e palavras homógrafas (aquelas com mesma grafia, mas com significados diferentes); haverá a extinção do trema; e algumas consoantes serão incluídas oficialmente no alfabeto. Ainda assim, as modificações atingirão apenas 0,8% do total de palavras usadas no Brasil. Ao todo, oito países falam oficialmente a língua portuguesa: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Timor-Leste, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe. Com o acordo, a língua escrita será a mesma. Boa parte das formas escrita, no Brasil, como livros e publicações, já adaptaram seu vocabulário às mudanças. A maioria das editoras e meios de comunicação adotou as normas em janeiro de 2009, assim como o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Embora a absorção esteja avançada, muita gente ainda se perde para identificar o que mudou. Entre as alterações mais complicadas estão o uso do hífen e a acentuação. Uma das regras diz que as palavras com letras iguais são separadas com o sinal de pontuação. Nas com letras diferentes, juntam-se. Exemplo: “anti-inflamatório” e “neoliberalismo”. A acentuação gráfica altera, por exemplo, as oxítonas terminadas em "a", "e", "o", "êm", “ém" e "êns" no plural ou no singular. É o caso de “voo”, “enjoo”, “leem” e “veem”. As paroxítonas terminadas ditongos crescentes, como “eia” e “oia”, não têm mais acento. Por exemplo: “boia”, “jiboia”, “ideia” e “assembleia”. Como o trema foi abolido, agora escrevemos “frequente” e “sequestro”.

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