A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um alerta sobre uma possível nova grande epidemia do vírus Chikungunya no mundo. O órgão pediu aos países que apliquem ações urgentes para prevenção da doença. Segundo a agência, esses sinais de alerta precoce foram os mesmos detectados em um surto ocorrido há duas décadas.Foto: Shutterstock
A Chikungunya é uma arbovirose transmitida pela picada de fêmeas infectadas do mosquito Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue. A doença causa sintomas como febre e dores articulares intensas. Em casos mais graves, pode ser fatal.
"A Chikungunya não é uma doença amplamente conhecida, mas foi detectada e transmitida em 119 países ao redor do mundo, colocando 5,6 bilhões de pessoas em risco", afirmou Diana Rojas Alvarez, da OMS, durante coletiva de imprensa em Genebra.
A porta-voz ressaltou que órgão observa o mesmo padrão da epidemia ocorrida entre 2004 e 2005 emergir atualmente.
"Como esses padrões de transmissão foram observados no surto de 2004 em diante, a OMS está pedindo uma ação urgente para evitar que a história se repita", disse.
Com informações do Diário do Nordeste.
A cada 24 horas, dois bebês nascem de mães crianças ou adolescentes no Ceará
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| Foto Cultura Creative/Shutterstock |
Todo dia, dois bebês nascem do ventre de meninas de 10 a 14 anos de idade no Ceará. A média é baseada nos 664 nascimentos oriundos de gestações na infância ou adolescência em 2024 – menos da metade dos 1,4 mil de dez anos atrás, mas igualmente arriscados para a saúde e a vida de mães e bebês.
Os dados são do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc), e refletem ainda uma questão anterior a todas as outras: toda gravidez de menina menor de 14 anos é resultado de um estupro de vulnerável. Pelo Código Penal, o sexo com pessoas abaixo dessa idade é crime, independentemente de suposto consentimento.
No Ceará, além dos mais de 600 filhos de menores de 14 anos registrados em 2024, outros 11,6 mil bebês nasceram de meninas com idades entre 15 e 19 anos, faixa etária que, conforme autoridades de saúde, ainda amarga múltiplos riscos.
Em Fortaleza, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), 8,8 mil bebês nasceram de mães com idades entre 10 e 19 anos, no período de 2022 a 2024. O número, observa a Pasta, “vem apresentando redução progressiva”:
2022: 3.133 partos;
2023: 3.032 partos;
2024: 2.718 partos.
Em 2025, até a última quarta-feira (23), foram registrados 1.958 partos nessa faixa etária, conforme a SMS. “Adolescente com suspeita de gravidez deve procurar uma das 134 unidades básicas de saúde para confirmação e início precoce do pré-natal. Em situações de violência, ela é acolhida e encaminhada às instituições especializadas”, frisa a Pasta.
Com informações do Diário do Nordeste.


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