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domingo, 27 de julho de 2025

Maranguape é a cidade mais violenta do brasil segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança 2025

 

O município cearense de Maranguape foi a cidade com a maior taxa de homicídios do Brasil em 2024 entre aquelas com mais de 100 mil habitantes, segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança 2025, divulgado nesta quinta-feira (24).

Entre 2022 e 2023, Maranguape registrou um aumento de 87% na taxa de mortes violentas intencionais, alcançando 74,2 casos por 100 mil habitantes. Segundo o Anuário, a escalada da violência no município está diretamente ligada aos confrontos entre as facções Comando Vermelho e Guardiões do Estado.

Maranguape é a cidade natal do humorista Chico Anysio, antes conhecida pela calmaria e clima ameno no pé da serra. No entanto, o avanço de facções criminosas nos últimos 20 anos e os confrontos por domínio de regiões acabaram com o pacifismo local.

💡 Entenda: Para compilar o Anuário, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que organiza o levantamento, considera como mortes violentas intencionais (MVI):

  • Homicídios dolosos;
  • Feminicídios;
  • Latrocínios;
  • Lesões corporais seguidas de morte;
  • Mortes de policiais;
  • Mortes decorrentes de intervenções policiais.

 

Impacto das facções criminosas

A dinâmica do crime organizado no Ceará tem passado por transformações que ajudam a explicar o aumento da violência em cidades como Maranguape. Segundo César Barreira, pesquisador do Laboratório de Estudos da Violência da Universidade Federal do Ceará (UFC), o que se observa é uma nova fase nas relações entre facções criminosas.

Em um primeiro momento, havia certo alinhamento entre grupos locais e grandes facções de atuação nacional, segundo o pesquisador. Com o tempo, essas alianças passaram a sofrer rupturas, o que contribui diretamente para o crescimento das taxas de homicídios.

Fonte: G1

CONTA DE LUZ MAIS CARA EM AGOSTO: ANEEL ACIONA BANDEIRA VERMELHA PATAMAR 2


A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira (25) que a bandeira tarifária para o mês de agosto será a vermelha no patamar 2, o nível mais alto do sistema de bandeiras tarifárias. Com isso, os consumidores terão um acréscimo de R$ 7,87 a cada 100 kWh consumidos em suas contas de luz.

A decisão foi motivada pela redução no volume de chuvas nas últimas semanas, que resultou em uma queda significativa na geração de energia pelas hidrelétricas, principais responsáveis pelo fornecimento no país. Para garantir o atendimento à demanda, será necessário acionar usinas termelétricas, cuja produção é mais cara, o que justifica o aumento na tarifa.

O sistema de bandeiras tarifárias indica o custo de geração de energia elétrica para o consumidor:

Bandeira verde: condições favoráveis, com chuvas abundantes e reservatórios cheios. Não há acréscimo na conta.

Bandeira amarela: condições menos favoráveis, com chuvas insuficientes. Acréscimo de R$ 1,885 para cada 100 kWh consumidos.

Bandeira vermelha – Patamar 1: custo de geração mais alto devido a níveis baixos de água. Acréscimo de R$ 4,463 para cada 100 kWh.

Bandeira vermelha – Patamar 2: cenário crítico com níveis muito baixos de água. Acréscimo de R$ 7,877 para cada 100 kWh.

O acionamento das termelétricas visa garantir o fornecimento, mas gera impacto no custo para o consumidor final, que deve se preparar para um aumento considerável na conta de energia durante o próximo mês.

(Gazeta Brasil)

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