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| Foto Natinho Rodrigues/Opinião CE |
A cidade de Fortaleza recebeu, no primeiro semestre deste ano de 2025, 2,1 milhões de turistas.
O número, conforme divulgado por levantamento da Secretaria Municipal do Turismo (Setfor), por meio do Observatório do Turismo de Fortaleza, representou uma movimentação de R$ 13 bilhões. O crescimento foi de 21% em relação ao mesmo período de 2024.
Com um gasto médio por visitante de R$ 4.350,40, considerando despesas com hospedagem, alimentação, entretenimento, compras e transporte, o impacto direto na economia local chegou a R$ 9,4 bilhões, enquanto o registrado no mesmo período de 2024 foi de R$ 7,8 bilhões.
De acordo com a secretária municipal do Turismo, Denise Carrá, o resultado reafirma a força do turismo como um importante motor para a economia de Fortaleza. “O setor impulsiona mais de 50 cadeias produtivas diretamente ligadas à atividade turística e ainda gera efeitos positivos em diversos outros segmentos espalhados pela cidade”, destacou.
O avanço, ainda segundo a gestão, também se refletiu na geração de 322.673 empregos formais e informais ligados ao turismo, 55 mil a mais do que no mesmo período do ano passado.
“A geração de mais de 322 mil empregos neste primeiro semestre demonstra, de forma concreta, como o setor beneficia quem vive e trabalha em Fortaleza. Com a economia circulando, impulsiona o empreendedorismo e cria oportunidades em diferentes áreas”, afirmou a secretária.
Do número de turistas na capital cearense entre janeiro e junho, dados do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) apontam que 44.164 foram estrangeiros, aumento de 42,3% em comparação a 2024. Portugal, Argentina, Estados Unidos, França e Itália foram os principais países de origem dos visitantes.
Já no cenário nacional, com base no perfil de turistas indicado pelo Observatório do Turismo, as principais cidades emissoras de visitantes para Fortaleza foram São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Teresina e Belém.
SETOR HOTELEIRO
A hotelaria também sentiu os efeitos da alta. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no Ceará (ABIH-CE), a taxa média de ocupação em Fortaleza no semestre foi de 72%, quase 13 pontos percentuais acima do mesmo período de 2024.
A expectativa, conforme a ABIH-CE, é de que o segundo semestre mantenha o ritmo de crescimento, impulsionado pelo turismo de eventos, negócios e esportivo, pelos investimentos em infraestrutura e pela ampliação da conectividade aérea, com novas rotas nacionais e internacionais ligando Fortaleza a diversos destinos no Brasil e no exterior.
Com informações do Site Opinião CE.
Governo brasileiro estuda fim da obrigatoriedade de autoescola para tirar carteira de motorista
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| Fofo Shutterstock |
O Governo Lula (PT) estuda o fim da obrigatoriedade da autoescola para obtenção da carteira de motorista. A informação foi confirmada pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, que diz que essa é uma possibilidade de redução de custos e exigências para a emissão daCarteira Nacional de Habilitação (CNH).
Em entrevista ao videocast C-Level Entrevista, da Folha de S. Paulo, o ministro apontou que a pasta já concluiu a proposta. O trâmite, agora, deve ser levá-la para aprovação do presidente.
Caso a aprovação ocorra, ela deve possibilitar aos candidatos o aprendizado da direção por outros meios, sem que estejam obrigatoriamente ligados às autoescolas. Ainda assim, o ministro destacou que será necessário obter aprovação nos exames técnico e prático, mesmo com as aulas de formação de condutores facultativas
"A autoescola vai permanecer. Mas ao invés de ser obrigatória, ela pode ser facultativa", disse o ministro durante a entrevista.
Renan Filho apontou que a decisão pode reduzir emmais de 80% dos custospara obter uma CNH, estimados em cerca de R$ 3 mil e R$ 4 mil, dependendo do estado do candidato. "É caro, trabalhoso e demorado. São coisas que impedem as pessoas de ter carteira de habilitação", completou ele, afirmando que o programa deve ajudar pessoas mais pobres, facilitar formação de mão de obra no Brasil e até acesso facilitado ao primeiro emprego.
Ainda conforme Renan Filho, as mudanças não precisam passar pelo Congresso, já que a obrigatoriedade está presente em uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito, o Contran.
Com informações do Diário do Nordeste.
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