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sexta-feira, 11 de abril de 2025

Crato se fortalece como destino de turismo religioso com novo monumento de Fátima

O secretário de Turismo do Crato, Luís Carlos Saraiva, esteve em Fortaleza nesta semana para uma reunião com o secretário executivo de Turismo do Ceará, Gustavo Montenegro. A principal pauta foi a solicitação de apoio do Governo do Estado na divulgação e na realização da inauguração do novo monumento de Nossa Senhora de Fátima, marcada para o próximo dia 13 de maio.

O monumento, que será o maior dedicado a Nossa Senhora de Fátima no mundo, está localizado no Complexo Religioso que leva o nome da Santa, que já abriga uma réplica da Capela das Aparições de Fátima, em Portugal  local das famosas aparições marianas de 1917.

De acordo com secretário, o Governo do Estado se mostrou sensível à importância do projeto e está alinhado com a proposta, reconhecendo o potencial do novo espaço para fortalecer o turismo religioso no Cariri. “Estamos buscando ampliar e diversificar a oferta turística da nossa região, e esse complexo é um espaço riquíssimo de fé, cultura e devoção que vai atrair visitantes de todo o país”, afirmou.

Nossa Senhora de Fátima é a segunda santa com maior número de devotos no Brasil, atrás apenas de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do país. Sua festa é celebrada em 13 de maio e atrai multidões em diversos santuários brasileiros, como o de São Paulo. A devoção à santa cresceu consideravelmente ao longo das décadas, especialmente após as aparições registradas em Fátima, Portugal, em 1917.

Com a inauguração do monumento no Crato, a cidade entra no mapa dos grandes destinos de turismo religioso no Brasil, reforçando a vocação do Cariri como polo de fé e espiritualidade.

Lukão e Badú anunciam que vão recorrer contra cassação de mandatos


Eles se manifestaram durante a sessão plenária da Câmara Municipal, enquanto Boaz das Rotatórias (PL), também atingido pela decisão, preferiu não se pronunciar.
Rogério Brito     site miséria
Fotos: Câmara de Juazeiro do Norte

Os vereadores Lukão (PSDB) e Badú (Mobiliza) afirmaram nesta quinta-feira (10) que vão recorrer da decisão do juiz Gustavo Henrique Cardoso Cavalcante, da 28ª Zona Eleitoral, que cassou seus mandatos por fraude à cota de gênero nas eleições municipais de 2024. Eles se manifestaram durante a sessão plenária da Câmara Municipal, enquanto Boaz das Rotatórias (PL), também atingido pela decisão, preferiu não se pronunciar.

À imprensa, eles disseram que foram pegos de surpresa com a decisão. Lukão afirmou que seu partido tem provas suficientes para demonstrar que não houve fraude e negou qualquer responsabilidade sobre eventuais irregularidades. “Vieram falar sobre a questão da minha votação ter sido muito expressiva e a delas baixa, eu não tenho culpa com isso. Eu era responsável apenas pela minha campanha e hoje estou pagando por algo que não tenho nada a ver”, disse.

Badú, por sua vez, destacou que havia um parecer prévio favorável à manutenção dos mandatos, emitido pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), e que a decisão do juiz contrariou essa recomendação. “Sentimento de surpresa. Poucas as vezes que um juiz não acompanha uma decisão do Ministério Público. E no nosso caso aconteceu. O juiz, no entendimento dele, achou melhor cassar”, afirmou.

O presidente da Câmara, vereador Felipe Vasques (Agir), também comentou o caso. Segundo ele, o Legislativo ainda não foi notificado da decisão judicial e, como ainda cabe recurso em instâncias superiores, os vereadores permanecem no cargo. “Os vereadores podem recorrer ocupando o cargo. Quanto a isso eles não devem ter uma preocupação. Eles ainda têm direito a recurso em primeiro grau. Depois podem entrar fazendo recurso ao TRE”, disse Vasques.

A ação foi movida pelo Diretório Municipal do Partido Socialista Brasileiro (PSB). No processo, a sigla alega que os partidos PSDB, Mobiliza e PL lançaram candidaturas fictícias de mulheres apenas para cumprir o percentual mínimo de 30% de candidaturas femininas. A ação aponta indícios como ausência de campanha efetiva, votação inexpressiva e falta de preparo para exercer o cargo.

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