O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou, na última quinta-feira (24), uma lei que permite o monitoramento de agressores de mulheres por meio de tornozeleiras eletrônicas, de autoria do deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ).
A Lei 15125/2025 busca garantir que o agressor não se aproxime da vítima. Além disso, tanto a mulher quanto a polícia podem ser alertadas caso ele se aproxime.
– Nem sempre a violência contra a mulher é aquela que aparece na carne. Muitas vezes, a questão psicológica é muito mais profunda. E o que está se fazendo aqui, nesses três projetos de lei, não vamos consertar a humanidade, mas é um passo muito importante para que o Brasil prove ao seu próprio povo e para que o Brasil sirva de exemplo a outros países, a outros povos, de que a gente, se tiver capacidade, coragem, determinação, a gente vai conseguir construir uma sociedade em que a gente aprenda a respeitar os outros – disse o petista em evento no Palácio do Planalto.
O texto da Lei Maria da Penha foi alterado, acrescentando ao tópico de medidas protetivas de urgência a possibilidade de “monitoramento eletrônico”.
A mulher ainda poderá ficar com um dispositivo de segurança para alertar caso o agressor se aproxime. Irá funcionar como um aplicativo de celular, chamado “botão do pânico”, que vai emitir um alerta à polícia com a aproximação do agressor.
O filho mais novo de Lula, Luis Claudio Lula da Silva, foi acusado de violência doméstica no ano passado pela ex-companheira, a médica Natália Schincariol. No entanto, a nova lei não se aplica a ele, uma vez que a Polícia Civil de São Paulo decidiu não indiciá-lo, por ter entendido que “não existiriam provas contundentes para o indiciamento”.
(PLENO NEWS)
FOTO SEAP
Reeleição de Lula é dada como certa e aliados já discutem o quarto mandato
Apesar dos colapsos enfrentados pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como a crise econômica, a inflação persistente, o rombo nas contas públicas, a disparada do dólar e a crescente insatisfação popular, o núcleo do presidente mantém uma confiança firme em sua reeleição em 2026.
O cenário atual, com a queda da popularidade de Lula, não parece desanimar a ala governista, que segue convicta de que o presidente conquistará um segundo mandato.
O PT e outras alas de esquerda tentam suavizar o tom e minimizar os impactos negativos da gestão. No entanto, nos bastidores, a sensação predominante é de vitória política nas urnas. O partido acredita que Lula continuará a manter seus apoios políticos, conseguindo realizar as costuras necessárias para garantir um eleitorado fiel capaz de lhe assegurar a reeleição.
o otimismo traduz-se, principalmente, na avaliação de que, apesar dos problemas econômicos, o presidente ainda conta com um grande poder de articulação política.
O foco da estratégia do PT é claro: apresentar novamente a candidatura de Lula e buscar, de forma estratégica, aumentar a bancada de deputados estaduais, federais e, especialmente, conquistar o maior número possível de cadeiras no Senado. A reeleição de Lula, dentro desse plano, não está apenas atrelada à conquista de votos, mas também ao fortalecimento de sua base política no Congresso, essencial para garantir a governabilidade no segundo mandato.
Mesmo com os índices negativos, a ala governista está convicta de que Lula será reeleito, sustentando que sua habilidade em negociar e sua base política ainda são fortes o suficiente para garantir sua permanência no poder por mais quatro anos.
Via portal Conexão Política


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