O Brasil registrou uma redução de 26,8% nos casos de malária entre janeiro e março de 2025 (25.473 casos), em comparação com o mesmo período de 2024 (34.807 casos). O número de óbitos também apresentou queda de 27% no primeiro trimestre deste ano, com 43 mortes notificadas, frente às 63 registradas no mesmo intervalo do ano anterior. Foto Reprodução/Ministério da Saúde
O medicamento inovador de dose única é para a cura da malária por Plasmodium vivax, responsável por 80,3% dos casos em 2024. O tratamento reduz os casos graves e a mortalidade da doença. O medicamento já foi implementado em 49 municípios, de 6 estados.
Os dados do Ministério da Saúde ainda apontam redução no número de casos de três das cinco áreas especiais de vigilância em 2024, como 27,5% em área de garimpo e 11% em área de assentamento.
A separação por áreas é uma estratégia de acompanhamento dos casos, uma vez que a malária é uma doença determinada socialmente, ou seja, que afeta mais pessoas em áreas de maior vulnerabilidade social.
No total, em 2024, foram registrados 138.493 casos locais, número menor que 2023 (140.264). Além disso, o país reduziu a quantidade de municípios com transmissão ativa da doença, passando de 321 em 2016 para 211 em 2024. Os resultados são reflexo das ações contínuas e estratégicas do Ministério da Saúde para a eliminação da doença.
Com informações da Agência Brasil
Após 14 anos, açude Orós pode sangrar nos próximos dias
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| Foto Reprodução |
O açude Orós pode sangrar nos próximos dias, é o que afirma a Secretaria de Recursos Hídricos do Ceará (SRH). Em entrevista exclusiva à Jovem Pan News Fortaleza 92,9 FM, o secretário executivo da SRH, Ramon Rodrigues, garantiu que falta pouco para que as águas extrapolem o limite de abastecimento do reservatório.
“Nós temos essa expectativa. O Orós, nesse último, mês ganhou boa recarga de água. O reservatório que mais recebeu água no estado. Faltam mais ou menos cinco centímetros de espelho d’água, e tem recebido cerca de 2 centímetros de água por dia”, explicou.
A expectativa é muito grande para que o Orós transborde. A última vez que isso ocorreu foi em março de 2011, por isso, moradores e admiradores acompanham diariamente a evolução. Ramon Rodrigues esclarece que, apesar de faltarem poucos centímetros para o açude Orós sangrar, é importante lembrar que a cada medida dessa, aumenta o volume de água necessário para encher o reservatório.
“À medida que vai chegando próximo a sangrar, cada centímetro desse representa um volume substancial por conta do espelho d’água que vai aumentando. Então, nossa expectativa é que até domingo, dia 27, se continuar chegando a água que tem chegado no Orós, ele deve sangrar”, reforça Ramon Rodrigues.
O que precisa para o açude Orós sangrar
Para chegar a transbordar, o reservatório depende de chuvas nas regiões mais ao sul, e que outros reservatórios que o antecedem também cheguem ao limite máximo e transbordem.
“O Orós está na Bacia do Alto Jaguaribe. As chuvas foram muito boas. Tem o Arneiroz, que já está sangrando há um bom tempo; tem o Caldeirões, em Saboeiro, sangrando… uma série de outros reservatórios que estão vertendo e toda essa água vem pro Orós”, ressalta.
Segundo levantamento do Portal Hidrológico do Ceará, dos 157 açudes monitorados, atualmente, o estado tem 49 sangrando, outros 14 com armazenamento acima de 90% da capacidade, e 29 com menos de 30%.
Com informações do Portal GC Mais.


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