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| Foto Tânia Rêgo/Agência Brasil |
Fortaleza tem 10.045 pessoas em situação de rua. Os dados estão em relatório do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) do governo federal, elaborado em março deste ano. O relatório foi alvo de análise no informe técnico de abril do Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua, da Universidade Federal de Minas Gerais (OBPopRua/Polos da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG).
A capital cearense é a primeira do Nordeste com mais pessoas vivendo nas ruas. Em âmbito nacional, Fortaleza ocupa a quarta colocação. São Paulo, com 96.220 pessoas; Rio de Janeiro, 21.764 e Belo Horizonte, 14.454, ocupam as três primeiras posições. Logo abaixo de Fortaleza, estão Salvador, 10.025 e Brasília, 8.591.
O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome informou que retomou, em 2023, as capacitações para entrevistadores e operadores do cadastro único, fortalecendo a atuação dos municípios na coleta de dados.
A pasta também destacou a subnotificação e a inconsistência dos dados anteriores, devido ao enfraquecimento da atualização cadastral na gestão anterior (2019-2022).
Mais da metade (52%) das pessoas em situação de rua no país não terminaram o ensino fundamental ou não têm instrução, a maioria é de pessoas negras. Esse percentual é mais que o dobro do total da população brasileira que não completou a escolaridade básica ou em condição de analfabetismo, de 24%, segundo o Censo de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A Região Sudeste concentra 63% da população em situação de rua do país, o equivalente a 208.791 pessoas. Em seguida, figura a Região Nordeste, onde 48.374 pessoas (14%) estão em situação de rua. Na Região Sul, são 42.367 (13%), na Região Centro-Oeste, 19.037 (6%), e na Região Norte, 16.582 (4%) indivíduos estão nesta condição de vulnerabilidade social.
A análise revela que quatro em cada dez pessoas que vivem na rua no Brasil se encontram no estado de São Paulo (42,82% do total da população em situação de rua). O segundo estado é o Rio de Janeiro com 30.997 pessoas em situação de rua ou 10%, sucedido por Minas Gerais, com 30.355 pessoas.
Com informações do Site O Otimista.
Maior cabo submarino do mundo pode chegar a Fortaleza com investimentos da Meta
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| Foto Shutterstock |
Um projeto multibilionário da Meta, gigante norte-americana dona do Instagram, WhatsApp e Facebook, pode render investimentos para Fortaleza. A empresa vai instalar 50 mil quilômetros em cabos submarinos passando por cinco continentes e um dos locais escolhidos pode ser a capital cearense.
A projeto foi batizado de 'Waterworth' (vale de água em inglês) e é considerada a iniciativa mais ambiciosa da Meta até o momento. A empresa destaca que esse será o cabo submarino mais longo do mundo, maior que a circunferência da Terra.
O objetivo é melhorar a conectividade em regiões importantes para a empresa, como Brasil, Estados Unidos, Índia e África do Sul. Os cabos submarinos são parte essencial da infraestrutura global de telecomunicações, responsáveis pelo transporte de bilhões de dados e informações diariamente.
“O Projeto Waterworth viabilizará maior cooperação econômica, além de facilitar a inclusão digital e abrir oportunidades para o desenvolvimento tecnológico nessas localidades”, afirmou a Meta em comunicado.
Um mapa que mostra por onde o cabo Waterworth irá passar mostra que o Nordeste foi a região escolhida no Brasil.
Com um hub de cabos submarinos entre os maiores do mundo, Fortaleza é a candidata natural para receber a nova infraestrutura da dona do Instagram. É o que destaca Rodrigo Porto, professor de Telecomunicações da Universidade Federal do Ceará (UFC).
Fortaleza tem atualmente 16 cabos submarinos, segundo a Empresa de Tecnologia da Informação do Ceará (Etice), compondo uma das principais portas de entrada para dados do Brasil e do mundo. Entre as empresas que detêm parte da infraestrutura estão Angola Cables, Google, América Móvil (Claro), Ellalink e China Unicom.
A cidade também se destaca pela localização geográfica. “É uma posição estratégica entre América do Norte, África e Europa. Então é um excelente ponto de aterramento desses cabos. Podem ser distribuídas derivações para outras cidades, como São Paulo, e Argentina”, avalia Rodrigo Porto.
Com informações do Diário do Nordeste.


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