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terça-feira, 29 de abril de 2025

Por 6 votos a 4, STF decide manter ex-presidente Collor preso

Defesa do ex-presidente apresentou pedido para prisão domiciliar - Collor seguirá preso em Maceió

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta segunda-feira, por 6 votos a 4, manter a prisão do ex-presidente Fernando Collor de Mello.
A prisão foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes na quinta (24) e submetida à análise dos demais ministros.
Votaram a favor da prisão os ministros: Alexandre de Moraes (relator), Flávio Dino, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Dias Toffoli.
Votaram pela soltura os ministros: André Mendonça, Luiz Fux, Gilmar Mendes e Nunes Marques.
O ministro Cristiano Zanin se declarou impedido, como costuma fazer em processos ligados à Lava Jato.
O placar chegou a ficar em 6 votos a 0 pela prisão na sexta, mas o ministro Gilmar Mendes suspendeu a análise ao pedir que o caso saísse do plenário virtual para o plenário físico.
No fim de semana, Gilmar mudou de ideia - e, com isso, a análise foi retomada no plenário virtual nesta segunda. Os quatro votos que restavam foram pela soltura de Collor.

Condenado pelo STF - O ex-presidente e ex-senador foi condenado a 8 anos e 10 meses de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro em um desdobramento da Operação Lava Jato.
Para o Supremo, ficou comprovado que Collor e aliados receberam R$ 20 milhões em propina, entre 2010 e 2014, por terem "intermediado" contratos firmados pela BR Distribuidora, à época vinculada à Petrobras. A BR Distribuidora, inclusive, tinha dois diretores indicados por Collor.

Morte de turistas no Ceará pode ter ligação com atividades ilegais na fronteira com o Paraguai, aponta investigação

O Ministério Público denunciou quatro homens pelo duplo homicídio, que ocorreu no dia 1º de abril deste ano

Renato Faria de Azeredo, 34 anos, e André Luís Guellen, 43 anos, foram mortos a tiros dentro de uma caminhonete na Praia do Futuro, em Fortaleza

A morte de dois turistas em uma caminhonete na Praia do Futuro, em Fortaleza, no dia 1º de abril deste ano, pode ter ligação com atividades ilegais, de âmbito transnacional, na fronteira do Brasil com o Paraguai desempenhadas pelas vítimas, "o que atraíam riscos e inimigos", segundo a investigação da Polícia Civil do Ceará.
Renato Faria de Azeredo, 34 anos, natural do Rio de Janeiro, e André Luís Guellen, conhecido como "Foguinho", 43 anos, do Rio Grande do Sul, estavam a passeio na capital cearense quando foram atacados após saírem de uma barraca de praia.
A polícia apreendeu uma expressiva quantidade de joias em ouro e uma quantia de dois mil guaranis (moeda do Paraguai) no veículo dos turistas, apontados como agenciadores de apostas e proprietários de criação de galos e galinhas para exposição, reprodução e rinhas (jogo ilegal com aves).
No dia 23 de abril o Ministério Público do Ceará denunciou quatro pernambucanos pelos assassinatos, são eles: Gabriel Carlos do Nascimento Silva, 27 anos, Júlio César do Nascimento, 37 anos, Ítalo Rafael Silva Santos, de 30 anos e Pablo Lucas Simões Soares.
Conforme o órgão, os criminosos são responsáveis pelo duplo homicídio, cometido por motivo torpe, para maximizar atividades criminosas, mediante recurso que dificultou a defesa das vítimas e em circunstâncias que caracterizam emboscada.
Gabriel e Júlio César, que são primos, foram presos na cidade de Petrolândia (PE), dias após o duplo homicídio. Ítalo Rafael foi capturado no dia 24 de abril, na cidade de Indiaroba, em Sergipe, quando tentava fugir. Já Pablo, é procurado pela polícia.

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