Foto Reprodução/Prefeitura de Bento Gonçalves |
Oito pessoas morreram e 18 ficaram desaparecidas em meio ao temporal que atingiu o Rio Grande do Sul nessa última terça-feira (30). As chuvas afetaram 77 municípios, segundo a Defesa Civil.
Várias pessoas e animais ficaram ilhados após casas e pontes serem destruídas. Segundo o g1, o governo federal enviou dois helicópteros da Força Aérea Brasileira (FAB) na noite de ontem para sobrevoarem a área de Santa Cruz do Sul, Sinimbu e Candelária em busca de ilhados.
PONTE É LEVADA EM SANTA TEREZA
Em Santa Tereza, uma das cidades atingidas pelas chuvas, uma ponte foi levada pela correnteza no momento em que a prefeita Gisele Caumo (PTB) gravava um vídeo de alerta aos moradores.
Na cidade de Encantado, famílias de alguns bairros precisaram ser removidas por causa das chuvas que elevaram o nível do Rio Taquari, segundo a prefeitura local.
O governo do Rio Grande do Sul informou ontem que reuniu um gabinete de crise com o governador Eduardo Leite, secretários, forças de segurança e outras instituições na sede da Defesa Civil estadual.
Na ocasião, Eduardo Leite ligou para o presidente Lula por telefone, pedindo urgência na ajuda aérea para o resgate de pessoas em áreas mais críticas.
Com informações do Diário do Nordeste.
Ceará tem o mês de abril mais chuvoso e o maior aporte de açudes dos últimos 15 anos
Foto Thiago Gadelha |
O Ceará registrou o mês de abril mais chuvoso dos últimos 15 anos. Até a última terça-feira (30), foi contabilizado um total de 231 mm, conforme dados do Calendário de Chuvas do Estado, mantido pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). Um volume maior do que esse foi constatado pela última vez em 2009, com precipitação acumulada de 377,1 mm. Os açudes do Estado também bateram recorde, com o maior aporte hídrico no mesmo período.
As chuvas do mês ficaram mais concentradas em duas das oito macrorregiões do Estado. No Litoral Norte, as chuvas ficaram acima da média, com um acumulado de 326,3 mm — 34,9% a mais do que a normal climatológica. Já no Litoral de Fortaleza as chuvas ficaram em torno da média, com registro foi de 316,1 mm — 16% a mais.
No Sertão Central e Inhamuns, por outro lado, houve o menor acumulado do mês. Com chuvas em torno da média, a região registrou 185,3 mm, 15,3% a mais do que a normal. A única macrorregião que teve desvio negativo — ou seja, choveu menos do que a média de 30 anos, considerando dados para o mês de abril — foi a Ibiapaba.
As chuvas foram mais volumosas nas cidades de Barroquinha, Cruz e Miraíma — todas no Litoral Norte do Ceará —, seguidas por Baturité e Maracanaú. A Capital, Fortaleza, ficou em 10º lugar, com acumulado de 380,5 mm.
Tércio Tavares, diretor de operações da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), destaca ainda o acumulado nos quatro primeiros meses de 2024: uma média de 754 mm, 22% a mais do que a média histórica. “As boas chuvas que ainda estão caindo em nosso estado, neste ano de 2024, têm levado o Ceará a quebrar recordes dia após dia”, comemora.
Com informações do Diário do Nordeste.
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