Foto Joédson Alves/ Agência Brasil |
Em dez meses de renegociações, o Programa Desenrola Brasil beneficiou 15,06 milhões de pessoas e renegociou R$ 53,07 bilhões em dívidas, informou nesta terça-feira (21), o Ministério da Fazenda. Segundo a pasta, o valor refinanciado corresponde a 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país).
No público da Faixa 1, composto por devedores que recebem até dois salários mínimos ou estão inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) com débitos de até R$ 20 mil, o número de inadimplentes caiu 8,7%, de 25,2 milhões para 23,1 milhões, conforme dados da Serasa. As renegociações para essa faixa começaram em outubro e acabaram nesta última segunda-feira (20).
Segundo o Ministério da Fazenda, cada R$ 1 investido no Desenrola resultou em R$ 25 em dívidas renegociadas. O governo, informou a pasta, gastou apenas R$ 1,7 bilhão dos R$ 8 bilhões destinados ao Fundo Garantidor de Operações (FGO), que cobre eventuais inadimplências de quem aderiu ao Desenrola, mas não conseguiu quitar as parcelas.
A pasta também ressaltou que os dados da Serasa mostram o aumento no volume de negociações durante a vigência do programa. De 17 de julho de 2023 até 1º de maio deste ano, o valor em dívidas no “Serasa Limpa Nome” subiu 12,7%. Apenas em julho do ano passado, quando o programa começou para a Faixa 2, que refinanciou dívidas bancárias de qualquer valor de clientes que ganhavam até R$ 20 mil, a Serasa registrou alta de 62% no volume de renegociações em seus canais.
Com informações da Agência Brasil.
Açudes do Ceará atingem melhor volume de maio dos últimos 12 anos
A quadra chuvosa de 2024, contra o que as previsões apontavam no ano passado, gerou o melhor ganho de água nos açudes cearenses em 15 anos. O aporte já se reflete no nível geral dos reservatórios: nessa terça-feira (21), 56,9% do volume deles estavam preenchidos, o melhor nível para o mês desde 2012.
Os dados são da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos do Ceará (Cogerh), que monitora 157 açudes do Estado, e consideram como parâmetro o volume geral registrado no dia 21 de maio de cada ano.
A última vez que os reservatórios estavam acima dos atuais 56,9% nessa data foi em 2012, quando o volume chegava a 63,1%. Já no dia 21 de maio do ano seguinte, o nível desceu para 41,5%, e só voltou a ultrapassar os 50% em 2023.
Observar o volume dos açudes cearenses neste momento é importante porque o Estado está a cerca de 10 dias do fim da quadra chuvosa, que se estende de fevereiro a maio. Até abril, todos os meses atingiram a média de chuvas registrada historicamente.
Os números de maio ainda são preliminares, atualizados diariamente pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) – mas, até essa terça (21), o acumulado ainda estava 40,8% abaixo da média histórica, que é de 90,7 milímetros nos 31 dias.
O aporte dos quatro primeiros meses de 2024 foi fundamental para fazer subir o nível dos reservatórios. Em entrevista ao Diário do Nordeste, Tércio Tavares, diretor de operações da Cogerh, destacou que o acumulado médio foi de 754 mm, 22% a mais do que o histórico.
“As boas chuvas que ainda estão caindo em nosso Estado, neste ano de 2024, têm levado o Ceará a quebrar recordes dia após dia”, comemorou o gestor, destacando, por outro lado, a necessidade de uso racional da água.
“Mesmo com o aporte hídrico histórico e com a garantia de água em quantidade e qualidade para, pelo menos, dois anos, nunca é demais falarmos no uso moderado. Temos que garantir esse bem finito não somente para os nossos dias, mas sobretudo para as próximas gerações”, projetou.
Com informações do Diário do Nordeste.
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