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segunda-feira, 20 de maio de 2024

Um morto, outro baleado e dois presos no Cariri em operação policial

 

Uma operação iniciada na noite de sexta-feira em Penaforte, resultou em um homem baleado
Demontier Tenório https://www.miseria.com.br/ (Foto: Reprodução)
Drogas e armas apreendidas na operação

Uma operação iniciada na noite de sexta-feira em Penaforte, resultou em um homem baleado, dois presos e outro morto num confronto em Barbalha. Por volta das 21 horas de sexta-feira o delegado de Penaforte informou à Polícia Militar que os quatro acusados de matarem Andreilson Antonio de Figueiredo, de 30 anos, dia 14 de maio, estavam à procura de um menor, de 16 anos, com a intenção de matar por ter testemunhado o assassinato do amigo.

Nas diligências, os policiais se deparam com dois deles numa moto pela Avenida Padre Cícero em Penaforte. Eles desobedeceram a ordem de parada e foram perseguidos abandonando uma Honda CG 160 Titan de cor preta e placa PON-8617 de Juazeiro, apresentando queixa de roubo. A dupla procurou se refugiar num matagal atirando contra os PMs que revidaram, mas ninguém se feriu.

Os dois chegaram a raptar a testemunha, que só não foi executada por pura sorte já que os policiais não tinham cessado as buscas e nem os acusados haviam renunciado à trama para matar o adolescente. É que, perto das 23 horas ainda na sexta, a polícia retornou ao local com amplo reforço quando souberam que os acusados ainda estavam no matagal, mas, novamente, não foram encontrados. Depois, os PMs souberam que estranhos estavam próximo ao Cemitério de Penaforte.

Imediatamente seguiram até lá quando houve nova troca de tiros. Gekson Alef Guedes da Silva, de 22 anos, apelidado por “Gê”, residente na Rua Isabel Ferreira no Conjunto Habitat em Penaforte, saiu baleado. Ele integra organização criminosa e responde por tráfico de drogas, dano e a promoção de motim em cadeia pública. O mesmo segue internado no Hospital Geral de Brejo Santo e já teve sua prisão preventiva decretada no sábado pelo Núcleo de Inquérito e Custódia de Juazeiro.

“Gê” estava armado com uma pistola calibre 380 tendo oito munições e seus comparsas fugiram no caso Mateus Inácio Garcia, de 24, que residia na Vila Josivaldo Matias no centro de Penaforte, e Raylan Batista da Silva, de 19 anos, o “Menor”, residente na Rua Natanael Pereira de Souza (Bairro Alto do Rosário) em Barbalha. O primeiro conseguiu pegar um transporte na direção de Barbalha e o outro iria depois acompanhado da mãe de “Gê” no caso Maria Girlane Guedes da Silva, de 39 anos.

Ela mora na Rua Antonio Cândido (Alto do Rosário) em Barbalha e responde por crime de tráfico de drogas. Na manhã de sábado a polícia soube que “Menor” e Girlane aguardavam uma Topic para retornarem à Barbalha. Uma equipe do RAIO de Brejo Santo foi até a Avenida Ana Tereza de Jesus, perto da BR-116, encontrando Girlane com uma sacola, enquanto “Menor” tinha saído para lanchar. Os PMs averiguaram a sacola na qual estavam 205 gramas de crack e 40 papelotes de maconha.

Já uma equipe do Batalhão de Divisas, que integrava a operação, foi até a lanchonete onde prendeu Raylan. Ele estava ferido e com um revólver calibre 38 municiado na cintura assumindo a propriedade da arma e das drogas. Já no início da noite, no Alto do Rosário em Barbalha, equipe do RAIO tentou prender Mateus e houve troca de tiros. Este ainda foi socorrido ao Hospital São Vicente de Paulo, mas não resistiu e morreu algumas horas depois.

Helicóptero com presidente do Irã desaparece após pouso forçado

O helicóptero que transportava o presidente do Irã, Ebrahim Raisi, está desaparecido após realizar um “pouso forçado” no noroeste do país. Autoridades e meios de comunicação estatais iranianos informaram que a vida do mandatário está “em perigo”.

Raisi viajava pela província iraniana do Azerbaijão Oriental. A televisão estatal informou que o incidente ocorreu perto de Jolfa, uma cidade na fronteira com a nação do Azerbaijão, a cerca de 600 quilômetros a noroeste da capital iraniana, Teerã. Posteriormente, a televisão situou o local do incidente mais a leste, perto da vila de Uzi, mas os detalhes permanecem contraditórios.

Estavam com Raisi o ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amirabdollahian, o governador da província do Azerbaijão Oriental, Malek Rahmati, e outros funcionários, segundo a agência estatal de notícias IRNA.


Operação de Busca e Resgate

As autoridades não explicaram a causa do “pouso forçado” e iniciaram uma operação para localizar o helicóptero em que viajavam Raisi e outros altos funcionários do país, sem sucesso até agora devido às condições climáticas adversas.

Um funcionário local utilizou a palavra “colidiu” para descrever o acidente, mas admitiu a um jornal iraniano que ainda não havia chegado ao local.

Nem a IRNA nem a televisão estatal forneceram informações sobre o estado de Raisi, mas um funcionário iraniano disse que as vidas do presidente e do chanceler “correm perigo após o acidente”.

“Seguimos esperançosos, mas as informações provenientes do local do acidente são muito preocupantes”, declarou um funcionário iraniano à Reuters.

Em meio à incerteza, os partidários instaram a população a rezar por ele. A televisão estatal exibiu imagens de fiéis rezando no santuário do Imã Reza, na cidade de Mashhad, um dos locais mais sagrados do islamismo xiita.


Declarações Oficiais

“O estimado presidente e companhia estavam de volta a bordo de helicópteros, e um dos helicópteros foi forçado a realizar um pouso de emergência devido ao mau tempo e à neblina”, disse o ministro do Interior, Ahmad Vahidi, em comentários transmitidos pela televisão estatal. “Vários equipes de resgate estão a caminho da região, mas devido ao mau tempo e à neblina, podem demorar a chegar ao helicóptero”.

E acrescentou: “A região é um pouco acidentada e é difícil estabelecer contato. Estamos aguardando que as equipes de resgate cheguem ao local do pouso e nos forneçam mais informações”.
Desafios na Operação de Resgate

As equipes de resgate tentavam chegar ao local do acidente, segundo a televisão estatal, mas as más condições meteorológicas estavam dificultando as operações.

Vinte equipes de resgate e oito cães foram enviados para encontrar o helicóptero, de acordo com as autoridades de emergências. Um helicóptero de emergências não conseguiu pousar na área devido à densa neblina e teve que retornar, segundo um porta-voz de emergências.

Relatórios mencionam chuvas fortes e neblina com algum vento, e um vídeo da televisão iraniana mostrou equipes de resgate rastreando a área do acidente em meio à densa neblina. A IRNA descreveu a área como “floresta” e a região é conhecida por ser montanhosa.

O chefe da Organização de Socorro e Resgate do Crescente Vermelho, Babak Mahmoud, disse que “drones de resgate foram enviados ao local do acidente”, informou a agência Tansim.


Contexto e Implicações

Raisi havia estado no Azerbaijão no início do domingo para inaugurar uma barragem com o presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev. A barragem é a terceira que ambas as nações constroem no rio Aras. A visita ocorreu apesar das relações frias entre as duas nações, devido, entre outros fatores, a um ataque armado contra a embaixada do Azerbaijão em Teerã em 2023 e às relações diplomáticas do Azerbaijão com Israel, que o Irã considera seu principal inimigo na região.

O Irã opera diversos helicópteros no país, mas as sanções internacionais dificultam a obtenção de peças para eles. Além disso, sua frota aérea militar é, em grande parte, anterior à Revolução Islâmica de 1979.

Raisi, de 63 anos, é um linha-dura que anteriormente dirigiu o poder judiciário do país. Ele é considerado um protegido do líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, e alguns analistas sugerem que ele poderia substituir o líder, de 85 anos, após sua morte ou renúncia.

Raisi venceu as eleições presidenciais iranianas de 2021, que registraram a participação mais baixa da história da República Islâmica. Ele está sancionado pelos Estados Unidos, em parte por sua participação na execução em massa de milhares de prisioneiros políticos em 1988, ao final da sangrenta guerra entre Irã e Iraque.

Sob o governo de Raisi, o Irã enriquece urânio a níveis próximos ao necessário para armamento e dificulta as inspeções internacionais.

O Departamento de Estado dos EUA afirmou estar “acompanhando de perto os relatórios de um possível pouso forçado de um helicóptero no Irã que transportava o presidente iraniano e o ministro das Relações Exteriores”. E acrescentou: “Não temos mais comentários no momento”.

(Gazeta Brasil)

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