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quinta-feira, 16 de novembro de 2023

Detido - Delegado que bateu em mulher no Ceará se alterou com policiais e urinou em viatura - Veja vídeo

  Detido, delegado que bateu em mulher no Ceará se alterou com policiais e urinou em viatura

Vídeos mostram o delegado da Polícia Civil do Ceará (PC-CE) Paulo Hernesto Pereira Tavares se alterando com policiais e urinando em uma viatura policial, quando já estava detido, em uma delegacia da Polícia Civil. O servidor foi preso em flagrante, no último sábado (11), por dirigir automóvel sob efeito de álcool, mas foi solto em audiência de custódia, na última segunda-feira (13).
O delegado também se envolveu em uma confusão, no Município de Aurora, na Região do Cariri, na qual agrediu uma mulher com um tapa no rosto. A agressão também foi filmada. Entretanto, ele não foi autuado na delegacia por esse crime nem por outras agressões e ameaças, denunciadas por quatro vítimas.
Na delegacia, Paulo Hernesto desrespeitou um policial civil, como mostra um novo vídeo. "Tu não tem competência para registrar isso. Chama o delegado para essa bronca", disse o suspeito.
Em outro vídeo, enquanto espera a realização do procedimento na delegacia, o delegado preso sai do prédio e urina em uma viatura da Polícia Civil.

DELEGADO FOI SOLTO EM AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA - O delegado da Polícia Civil do Ceará (PC-CE) Paulo Hernesto Pereira Tavares, flagrado agredindo uma mulher e preso por dirigir alcoolizado em Aurora, na Região do Cariri, voltou a ser solto, em audiência de custódia realizada pela Justiça Estadual, na última segunda-feira (13). O servidor público havia sido preso no último domingo (12), também por determinação judicial, após pedido do Ministério Público do Ceará (MPCE).

Veja vídeo - miséria

Animais também estão sujeitos a estresse devido às altas temperaturas, no Brasil

Foto Valter Campanato / Agência Brasil
As temperaturas elevadas não provocam efeitos negativos somente no ser humano. Também os animais, sejam domésticos ou de produção, estão sujeitos a perigos provocados pelo calor extremo, alertou nesta última terça-feira (14), a professora do Instituto de Zootecnia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) Ana Lúcia Puerro de Melo. “Todos eles estão sujeitos a estresse pelo calor com essas ondas de calor tão extremas”.

Quando se pensa em animais domésticos, que vivem dentro das casas, os principais cuidados que devem ser tomados incluem propiciar um ambiente com conforto térmico, isto é, com sombra, água fresca, verificar se a vasilha está limpa e com água fresca, trocar a água com frequência, verificar o comportamento do animal, se está se alimentando, defecando e urinando normalmente, recomenda a professora.

Diante de qualquer comportamento ou indício de desconforto ou de que ele não está bem, a recomendação é procurar um veterinário.

“No caso de animais de produção, o nível de estresse de calor é bastante grave. Dependendo da espécie e da raça, pode aumentar a taxa de mortalidade”, esclareceu a professora da UFRRJ.

Mesmo animais que são alojados em galpões que, em tese, são ambientes sombreados, o calor muito excessivo pode ampliar o índice de mortalidade. As aves são um exemplo.
Instalações

Quando são animais de produção, há cuidados que podem ser tomados antes da instalação da atividade, que seria pela escolha das raças que são mais adaptadas, e também pela instrução da construção das instalações, que devem garantir sombreamento, com fornecimento de água limpa. No manejo, podem ser feitas também alterações, como evitar estressar os animais com manejos em momentos de maior pico de temperatura, mas deixá-los em repouso, tentar fazer compensações. “Se você notar que o animal diminuiu a ingestão de comida, deve-se tentar compensar isso no momento em que a temperatura diminui, com colocação de novo alimento fresco para incentivar a compensação dos períodos de calor”.

Ana Lucia disse que a cães e gatos podem ser oferecidos alimentos diferentes, palatáveis, que já vêm com um nível de umidade maior, porque isso também estimula a ingestão de líquidos, que é essencial. “Apesar de ser muito similar ao que se recomenda para os seres humanos, como diminuir a atividade, a movimentação, isso serve também em relação ao manejo dos animais, que é deixá-los em repouso em momentos de maior calor, evitar exposição ao sol desnecessária, manter o fluxo de água limpa e fresca, para que isso estimule o consumo. Serve para eles e para nós também”.

Segundo Ana Lúcia, o estresse pelo calor é negligenciado até para os seres humanos. “A gente vê muitas campanhas do agasalho, no frio, mas nesses dias quentes, inclusive para os seres humanos que estão em situação de vulnerabilidade, muitas vezes não dispõem de um local decente para tomar um banho ou beber uma água potável em temperatura adequada, é essencial que haja conscientização sobre isso também”.

Com informações da Agência Brasil.

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