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quarta-feira, 15 de novembro de 2023

Outubro foi o mês com mais assassinatos no ano no Ceará

 Com 293 homicídios, o mês foi o mais violento no Estado desde 2021

Foram registrados altos índices de homicídios em outubro

Com 293 assassinatos, o último mês de outubro foi o mais violento registrado neste ano no Ceará. É um aumento de 17,57% em relação a outubro de 2022, quando 249 homicídios foram registrados no Estado. Os dados são da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) e foram divulgados na tarde desta terça-feira (14). Outubro ainda foi o mês com mais Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) no Ceará desde outubro de 2021 — naquele mês, 298 assassinatos foram registrados. Os CVLIs englobam homicídios dolosos, feminicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte.
A violência em algumas regiões de Fortaleza ajudaram a aumentar o número total de homicídios no Estado.
De janeiro a outubro deste ano, foram registrados 2.417 CVLIs, um número 2,81% que os 2.487 assassinatos registrados no mesmo período de 2022.
Além dos homicídios, foram registradas 12 ocorrências de mortes por intervenção policial no Estado em outubro. No ano, são 122 casos, que não entram nas estatísticas de assassinato, pois possuem excludente de ilicitude. SSPDS anuncia criação de força-tarefa para investigar homicídios. Diante da recente onda de assassinatos registrada no Estado, a SSPDS anunciou a criação do Grupo Integrado de Inteligência e Investigação, composto por equipes da pasta e da Polícia Civil. 

Debandada geral - Mais de 40 prefeitos deixam o PDT e partido fica cada vez mais esvaziado no Ceará

Em 2020, o PDT conquistou 66 prefeituras

O processo de esvaziamento do PDT do Ceará ficou ainda mais acelerado, nesta terça-feira (14), com a reunião comandada pelo senador Cid Gomes.
O encontro, realizado em Fortaleza, foi marcado pelo anúncio da debandada geral de prefeitos eleitos pela legenda em 2020.
O deputado estadual e Secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Salmito Filho, disse que um total de 46 prefeitos pedetistas participaram da reunião.
A crise no PDT começou na pré-campanha de 2022 ao Governo do Estado e, nesse momento, chegou ao ápice com a saída em bloco de, pelo menos, 43 prefeitos filiados ao partido. Um dos símbolos da debandada é o prefeito de Sobral, Ivo Gomes, irmão de Cid e Ciro.
Em 2020, o PDT conquistou 66 prefeituras, mas, com o rompimento da aliança com o PT em 2022, alguns gestores decidiram se desfiliar da agremiação para seguir orientação política do hoje Ministro da Educação, Camilo Santana (PT).

ESTRAGO SEM PRECEDENTE - O estrago no PDT terá ainda maior dimensão porque, além dos prefeitos, o partido perderá, também, dezenas de pré-candidatos a prefeito de cidades do Interior do Estado e da Região Metropolitana de Fortaleza.
O destino partidário dos prefeitos ainda é incerto, mas todos seguem a orientação dos deputados estaduais e federais que, também, estão deixando o partido.
Dez deputados estaduais e quatro deputados federais, além de três suplentes à Assembleia Legislativa e dois à Câmara Federal, receberam carta de anuência para deixar o PDT sem correr o risco de perder o mandato. O documento é, porém, contesto pela Executiva Nacional do partido que é comandada pelo deputado federal André Figueiredo. André integra o grupo liderado pelo ex-presidenciável Ciro Gomes.

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