Em reunião com prefeitos, no Palácio da Abolição, em Fortaleza, o governador do Ceará, Elmano Freitas, discutiu o fomento à criação de novos polos da Universidade Aberta do Brasil no estado. A iniciativa se alinha com o Edital Nº 25/2023, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que fomentará até 260 mil novas vagas em cursos de graduação e especialização lato sensu na modalidade EaD (Ensino a Distância) nas Instituições Públicas de Ensino Superior (Ipes) integrantes do Programa Universidade Aberta do Brasil (UAB), de 2024 a 2026.
Para o Ceará, estão destinadas 13.800 vagas distribuídas entre as sete instituições públicas de ensino superior: UFC, UFCA, Unilab, IFCE, Uece, UVA e Urca. O prazo para solicitação de criação de novos polos pelos municípios é 30 de novembro de 2023.
“Ofertar o ensino superior no Interior do estado democratiza o acesso dos jovens à universidade, principalmente para quem não tem condições financeiras para estudar em outra cidade. Ter acesso ao curso superior é a oportunidade de transformar sua realidade e construir um futuro com mais possibilidades no mercado de trabalho”, pontuou o governador do Ceará, Elmano de Freitas.
Os cursos atendem prioritariamente à Política Nacional de Formação dos Profissionais da Educação Básica, referente à formação inicial e continuada, e cursos EaD de graduação (bacharelados e tecnológicos) e especializações voltadas para a formação de agentes públicos e demandas regionais de formação com foco no desenvolvimento econômico e social local/regional.
O Sistema Único de Saúde (SUS) registrou, entre janeiro e agosto deste ano, 6.982 amputações de membros inferiores (pernas e pés) causadas por diabetes, o que equivale à média de mais de 28 ocorrências por dia.
Os casos vêm crescendo ano a ano, conforme mostram os dados do Ministério da Saúde. O número de amputações em 2022 (10.168) foi 3,9% superior ao total de 2021 (9.781), o que representou média de 27,85 cirurgias por dia, no ano passado, em unidades públicas.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), a doença já figura como a principal causa de amputação não traumática em membros inferiores, no país. As amputações traumáticas são as que ocorrem, por exemplo, em acidentes de trânsito ou de trabalho.
“Hoje, nós temos um número de grande de amputações sem ser por acidente. E a principal causa é justamente o diabetes, além do cigarro. Então, a gente tem que combater esses males”, reforça o presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, Levimar Araújo, portador de diabetes tipo 1.
A SBD aponta também que 13 milhões pessoas com diabetes têm úlceras nos pés, os chamados pés diabéticos, que podem resultar nestas amputações.
Preocupada com o cenário, a Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé (ABTPé) alerta para essa complicação que pode atingir tanto pacientes com diabetes mellitus do tipo 1, como do 2. O presidente da ABTPé Luiz Carlos Ribeiro Lara, dimensiona a situação.
(*) Com informações da Agência Brasil
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