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quinta-feira, 23 de novembro de 2023

Número de casos de coronavirus no Ceará quase dobra em duas semanas

 


Foto Thiago Gadelha/SVM
O número de casos de Covid-19 no Ceará deu um salto de quase 95% na comparação das duas últimas semanas de novembro com duas semanas anteriores. Entre os dias 5 e 18 de novembro, foram 226 novos casos registrados pela Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa). Aumento pode estar ligado à circulação de subvariante identificada no estado.

Nas duas semanas epidemiológicas entre os dias 22 de outubro e 4 de novembro, o número registrado no Ceará foi de 116 novos casos.

Novos casos de Covid-19 no Ceará

Não houve mortes confirmadas por Covid-19 nas últimas quatro semanas epidemiológicas (22 de outubro a 18 de novembro). Em 2023, a Sesa já registrou 76 mortes causadas pela infecção.

O Ceará teve o total de 16.288 casos notificados entre janeiro e outubro deste ano. Os casos de 2023 representam apenas 1,1% do total já detectado no estado.

Conforme dados da plataforma IntegraSUS, o Ceará teve um total de 1,47 milhão de casos desde o início da pandemia, em 2020, até outubro deste ano.

Conforme informações do secretário executivo de Vigilância em Saúde da Sesa, Antônio Lima Silva Neto (Tanta), o surgimento de novos casos pode ser ligado à identificação de que o Ceará tem a circulação da subvariante JG.3, que descende da variante EG.5, popularmente conhecida como Éris (ver abaixo).

Apesar de a subvariante não estar relacionada a quadros graves, o secretário recomenda medidas de prevenção para conter o avanço de novos casos e agravamento da doença nos grupos mais vulneráveis, como os idosos.

Com informações do G1 Ceará.

Pesquisadores do Ceará criam caneta inteligente para ajudar médicos a detectar doença de Parkinson

Foto Ribamar Neto/UFC
Uma caneta que, utilizada sob supervisão médica, permite analisar os movimentos realizados pelos pacientes para buscar o diagnóstico de Parkinson. O dispositivo computadorizado foi criado e aprimorado por pesquisadores da Universidade Federal do Ceará (UFC) para auxiliar na detecção precoce da doença, que ainda é incurável e tem sintomas mais evidentes apenas nos estágios mais avançados. A pesquisa, porém, precisa de financiamento.

Para isso, foram realizadas duas pesquisas lideradas pelo professor do Departamento de Engenharia de Teleinformática da UFC, Victor Hugo Costa de Albuquerque, em parceria com outras instituições do Brasil e do exterior. A primeira delas, que levou ao desenvolvimento da caneta inteligente, foi publicada revista Sensors em outubro de 2020, em parceria com a Universidade de Lisboa, em Portugal, a Universidade King Saud, na Arábia Saudita, e a Universidade de Calábria, na Itália.

A caneta foi desenvolvida para ser utilizada durante o chamado teste de diadococinesia em papel, que consiste em aferir a habilidade do paciente de realizar movimentos rápidos, repetidos e alternados por meio de traços feitos à mão. Comparado a pacientes saudáveis, pessoas com doença de Parkinson apresentam movimentos diferentes em relação ao alcance, velocidade e tempo para finalizar o teste.

O estudo elaborou um dispositivo eletrônico com dois sensores acoplado à tampa de uma caneta comum e envia os sinais captados para um software. Dessas informações, são extraídas características como aceleração da caneta e tempo para completar a tarefa. O software analisa esses dados por meio de técnicas de aprendizado de máquina, e os resultados serão validados pelo médico para o diagnóstico do paciente.

https://elberfeitosa.blogspot.com/

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