O general Mauro César Lourena Cid, pai do ex-auxiliar próximo de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, foi um dos focos da recente operação da Polícia Federal. Embora tenha se aposentado em 2019, o general é conhecido por sua influência nos quartéis. Após a prisão de seu filho, ele pressionava para uma revisão da detenção.
O Alto Comando do Exército buscava uma rápida resolução do caso, tanto pela possibilidade de punição interna a Mauro Cid quanto por respeito ao general Lourena Cid, antigo colega de Bolsonaro na Academia Militar das Agulhas Negras nos anos 1970.
A ação, ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes, afeta diretamente um general considerado influente, mesmo após sua aposentadoria. Se as acusações forem confirmadas, pode representar um golpe na imagem da parcela do Exército que apoiou Bolsonaro.
Após sua aposentadoria, o general Cid foi nomeado por Bolsonaro para liderar o escritório da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) em Miami, cargo que ocupou até o início deste ano.
(Hora Brasília) via https://www.sobral24horas.com/
URGENTE: POLÍCIA FEDERAL PEDE QUEBRA DE SIGILOS BANCÁRIO E FISCAL DE JAIR BOLSONARO
Em desdobramentos da Operação Lucas 12:2, a Polícia Federal (PF) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a quebra dos sigilos bancário e fiscal do ex-presidente Jair Bolsonaro, conforme revelado pelo Estadão. A PF visa rastrear eventuais repasses do tenente-coronel Mauro Cid a Bolsonaro e verificar se tais transferências alinham-se com a suposta negociação de joias presidenciais nos EUA.
Dentro deste contexto, Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama, também será interrogada pela PF, visto que está sendo relacionada à posse de algumas dessas joias, negociadas por Mauro Cid e seu pai, o general Mauro Lourena Cid.
O foco se intensificou após o ‘vazamento’ de mensagens que supostamente falam da posse de 25 mil dólares, pertencentes a Bolsonaro, nas mãos do general Lourena Cid. Segundo a PF, “o conteúdo do áudio revelou, inicialmente, que o General Mauro Lourena Cid estaria com 25 mil dólares, possivelmente pertencentes a Jair Bolsonaro”. As mensagens destacam preocupações em usar o sistema bancário formal, sugerindo a entrega do valor em dinheiro vivo, possivelmente relacionado à venda de uma palmeira de latão e ouro, um presente de Barhein a Bolsonaro.
(Hora Brasília)
Nenhum comentário:
Postar um comentário