Web Radio Cultura Crato

segunda-feira, 28 de agosto de 2023

MC Marcinho: morre ícone do funk aos 45 anos


MC Marcinho morreu neste sábado, 26, aos 45 anos de idade. Ícone do funk, o artista estava internado desde o mês de junho no Hospital Copa d'Or, em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, por insuficiência cardíaca e renal. A informação foi confirmada pela unidade de saúde.

No início desta semana, o cantor teve uma piora na saúde e foi diagnosticado com infecção generalizada. O agravamento da sua condição o fez ser retirado da lista de transplante de coração.

Em comunicado enviado pela assessoria de imprensa do cantor na terça-feira, 22, a equipe informava que MC Marcinho estava com complicações sérias e não tinha condições de fazer cirurgia de transplante.

Morre MC Marcinho: Relembre o ícone do funk melody

Marcinho foi um dos principais percussores do movimento do funk nos anos 90 e 2000. Até hoje, seus hits, que estouraram naquela época, como “Rap do Solitário” e “Glamourosa”, são amplamente ouvidos.

Com uma carreira consolidada no funk melody dos anos 1990, suas músicas fazem parte da trilha sonora da novela global "Vai na Fé".

"Depois de quase 30 anos, ver a música renascer de novo e ver a novela abordar o funk melody, é muito bom. Todo mundo vem comentar comigo que minha música está na novela. Então estou muito feliz, muito obrigado”, comemorou Marcinho, durante participação no programa Mais Você no dia 10 de julho.

Morre MC Marcinho: a carreira e os sucessos do cantor

No início dos anos 2000, se alguém quisesse falar de amor, tinha que falar com o Marcinho, o príncipe do funk se consolidou a partir de um subgênero do freestyle, surgido no início dos anos 1990.

Com letras centradas em temáticas românticas e sem apelo sexual, o funk melody ganhou a cara de MC Marcinho com músicas como “Rap do Solitário”, “Glamurosa” e “Garota Nota 100”.

O subgênero faz uso de samplers e batidas eletrônicas, partindo de um contexto diferente do funk carioca, que aposta na letra explícita e de duplo sentido.

Antes dos 20 anos, o carioca Márcio André Nepomuceno Garcia emplacou dois sucessos , mas, na época, não conseguia viver só da música. Cenário que mudou ao lançar, em 2001, o hit “Glamurosa”, que poucos sabem que foi inspirado na rainha dos baixinhos, Xuxa.

Fonte: O Povo

Aluno que ficou paraplégico após ser atingido por aparelho em academia volta a sentir as pernas



Regilânio da Silva Inácio, aluno atingido por um equipamento em uma academia, voltou a ter sensibilidade nas pernas. Ele disse em entrevista ao g1 que consegue sentir o toque na parte externa de ambas as coxas.

Regilânio, que trabalhava como motorista de aplicativo, sofreu uma lesão gravíssima na coluna depois que um aparelho com 150kg de carga caiu sobre os ombros dele. O acidente aconteceu em Juazeiro do Norte, no Cariri cearense, no último dia 4 de agosto.

No dia seguinte, ele precisou passar por uma cirurgia de urgência, que durou cerca de quatro horas. A avaliação dos médicos foi de que Regilânio tinha 1% de chance de voltar a andar. Ele não tinha sensibilidade da cintura para baixo, mas recuperou após as sessões de fisioterapia que iniciou após o acidente.

“Já consegui perceber diferença na sensibilidade. Após a cirurgia, eu não sentia nada da cintura para baixo. Agora, já estou sentindo na lateral [parte externa] das coxas. A sensibilidade, a cada dia que passa, está aumentando. Se alguém toca, passa o dedo, eu já sinto”, declarou.

Regilanio disse que faz fisioterapia de segunda a sexta, com três profissionais diferentes — um focado no fortalecimento do tronco, outro nas pernas e mais um para questões de acessibilidade. Em alguns dias da semana, ele faz fisioterapia mais de uma vez por dia.

“Eu estou gostando muito e os fisioterapeutas estão bem confiantes. Eles dizem que estou reagindo muito bem. Eles estão bem otimistas”, disse Regilânio.

“No fim de semana, infelizmente, eu fico triste porque queria [fisioterapia] todo dia mesmo. No dia que não tem, eu até choro. Graças a Deus, [a sensibilidade] está voltando. Aos pouquinhos, porque é um processo lento”, complementou.

‘Objetivo é voltar a andar’

Mesmo com a baixa probabilidade dita pelos médicos, Regilânio demonstrou otimismo com a possibilidade de voltar a andar desde os primeiros dias no período pós-cirúrgico. Ele sempre colocou como prioridade o desejo de retomar completamente o movimento das pernas.

Contudo, ele sabe que não é um processo rápido. “O meu objetivo é voltar a andar. O que tenho na minha cabeça é isso. Sei que é um processo lento, mas só penso nisso. Não penso em outra coisa”, declarou.

“Antes, eu tinha vários planos. Agora, meu único plano, único objetivo, é voltar a andar. Meus planos pararam todos no dia 4 desse mês”, complementou Regilânio.

Fonte: g1

Nenhum comentário:

Postar um comentário