Vacinar-se é a melhor opção para se manter seguro e reduzir o risco de infecção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19, e pelas suas múltiplas variantes. Contudo, não é possível descartar a possibilidade de reinfeção e o risco é mais elevado entre um grupo específico de pessoas, explica um artigo publicado no jornal Times of India.
De acordo com um estudo recente divulgado no Journal of Medical Economics, os indivíduos imunocomprometidos estão mais propensos a serem reinfectados mesmo após tomarem ambas as doses da vacina contra a Covid-19.
O estudo observou quase 1,3 milhões de pessoas que receberam ambas as doses do imunizante mRNA da Pfizer.
No final, os investigadores constataram que ambas as doses de vacina são altamente eficazes para a generalidade da população, porém em pessoas com um sistema imunológico enfraquecido o risco de infecção aumenta em três vezes. Cerca de 0,18% dos pacientes imunocomprometidos adoeceram em comparação com 0,06% dos pacientes não imunocomprometidos.
As pessoas imunocomprometidas têm um sistema imunológico fraco que limita a sua capacidade de combater uma infecção ou doença. Dependendo da condição de que se sofre e da gravidade, a pessoa pode estar permanentemente ou temporariamente imunocomprometida. Indivíduos com imunidade comprometida incluem aqueles que sofrem de HIV / câncer, doença renal, reumatologia ou outras condições inflamatórias, receptores de transplante de medula óssea ou órgãos. Dos 978 casos de reinfecção após a toma da vacina da Covid-19, 124 necessitaram de hospitalização. Nesse grupo, 74 pacientes eram imunocomprometidos.
Embora o estudo sugira claramente que as pessoas imunocomprometidas são mais propensas a serem reinfectadas após a vacinação, também foi observado que apresentam uma menor probabilidade de serem hospitalizadas ou morrer devido ao coronavírus.
Anastasia é escolhido pelo Senado para cargo de ministro do TCU
O plenário do Senado escolheu, na noite de ontem (14), o senador Antonio Anastasia (PSD-MG) para o cargo de ministro do Tribunal de Contas da União. Anastasia recebeu 52 votos e vai ocupar a vaga deixada pelo ministro Raimundo Carreiro, que será embaixador do Brasil em Portugal.
Anastasia concorreu à vaga no TCU com a senadora Kátia Abreu (PP-TO), que recebeu 19 votos, e com o senador Bezerra Coelho (MDB-PE), que teve 7 votos.
Antes da votação, Anastasia defendeu que um ministro do TCU precisa ter como atributos não apenas o conhecimento técnico sobre as contas públicas e a legislação aplicada à administração federal, mas também “sensibilidade” para compreender a situação dos gestores.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse que a vitória de Anastasia é resultado da escolha soberana dos senadores. “Quero cumprimentar todos os senadores pelo espírito público, pela liberdade democrática e pelo exercício da democracia na escolha”, disse Pacheco.
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