Denúncias e propostas feitas pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid pouco avançaram no Senado e na PGR (Procuradoria-Geral da República) após quase dois meses da votação do relatório final.
O grupo atribuiu crimes ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e pediu a responsabilização de agentes públicos e privados em razão da crise e das consequências da pandemia no Brasil.
A maior parte dos projetos de lei apresentados está parada. A frente parlamentar que atuaria como observatório ainda não fez reuniões, e as investigações na Procuradoria com base no relatório não tiveram resultados.
Das 17 propostas legislativas, só as que instituem memorial e dia em homenagem às vítimas da Covid foram aprovadas em plenário. O memorial ainda aguarda aval da presidência do Senado para começar a ser construído.
Ômicron pode levar a nova onda de infecções mesmo em vacinados, diz estudo
A Universidade de Oxford, no Reino Unido, publicou um estudo que mostra que as 2 doses das vacinas da Pfizer e da Astrazeneca não induzem anticorpos suficientes para neutralizar a nova variante ômicron, o que pode levar a uma nova onda de infecções mesmo em pessoas completamente vacinadas.
A pesquisa foi realizada com amostras de sangue de pessoas previamente vacinadas com as 2 doses da Astrazeneca ou da Pfizer para o estudo Com-COV, realizado pela universidade com o vírus isolado da nova variante.
Segundo os resultados, com a presença da ômicron, os níveis de anticorpos neutralizantes gerados pela vacinação caíram para baixo do limite detectável. Esses anticorpos são responsáveis por barrar a entrada do vírus nas células.
A queda ocorreu com ambas as vacinas. No caso da Oxford-Astrazeneca, exceto a amostra de 1 participante não registrou o fenômeno. Quanto à vacina da Pfizer-BioNTech, a queda foi de 29,8 vezes e observada em 5 participantes do estudo.
Para os pesquisadores, o resultado indica que a ômicron tem um potencial de infecção mesmo em pessoas totalmente imunizadas. No entanto, ainda não se tem conclusões sobre a gravidade dos casos em termos de hospitalização ou morte.
Apesar de não terem avaliado pessoas imunizadas com a dose de reforço, os cientistas acreditam que ela é eficaz contra a nova variante, por aumentar a quantidade de anticorpos.
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