O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), anunciou a prorrogação do decreto estadual de enfrentamento ao coronavírus. O governador destacou a preocupação em relação à variante Delta. Já são 15 casos identificados no Ceará. Por isso, a reabertura das semanas anteriores não terá continuidade nos próximos 15 dias. As atuais regras são prorrogadas.
O secretário da Saúde, Carlos Roberto Martins Rodrigues Sobrinho, o Cabeto, destacou que o Ceará tem hoje situação parecida com o que havia antes da segunda onda. Na quinta-feira, não havia nenhum paciente aguardando transferência para leitos.
Camilo apontou que se mantém a queda no número de casos, número de óbitos e manutenção da demanda assistencial baixa. Apesar disso, a novidade trazida pela variante Delta faz com que a reabertura pare.
O Comitê Estadual de Enfrentamento à Pandemia se reuniu nesta sexta-feira, 6 de agosto, para avaliar o cenário epidemiológico e definir se a reabertura socioeconômica avança, fica como está ou regride.
O novo decreto entra em vigor na segunda-feira, 9 de agosto (09/08).
Decretos na 2ª onda no Ceará
2º lockdown: o isolamento rígido em Fortaleza começou em 5 de março de 2021. No dia 13, decreto estadual estendeu as medidas para todo o Estado.
12 de abril: no dia 4 de abril, Camilo Santana anunciou o início da flexibilização no Ceará para o dia 12 de abril. Com a reabertura, foram permitidas algumas atividades de serviço e comércio em horários reduzidos, toque de recolher de segunda à sexta-feira e lockdown aos fins de semana.
17 de abril: decreto anterior foi mantido, com liberação de atividades físicas individuais em espaços públicos.
23 de abril: flexibilização avança com liberações para escolas, igrejas, templos. barracas de praia e academias de ginástica. Lockdown continua aos sábados e domingos.
30 de abril: Camilo anuncia flexibilização aos sábados e domingos, com autorização para funcionamento de comércio e restaurantes. Na semana, as regras seguem as mesmas.
7 de maio: após quatro semanas de flexibilização, o Ceará não avança na reabertura, mantendo as medidas em vigor. Dois indicadores acenderam sinal de alerta: alto patamar de internações e aumento na positividade de exames
14 de maio: Região de Fortaleza e de Sobral avançam na flexibilização, com ampliação do horário de funcionamento das atividades comerciais. Cariri, Sertão Central e Litoral Leste/Jaguaribe continuam com as mesmas restrições.
22 de maio: decreto anterior é prorrogado mantendo ampliação Fortaleza e de Sobral e medidas mais rígidas nas outras três regiões do Estado
29 de maio: decreto amplia flexibilização no Sertão Central e Litoral Leste/Jaguaribe, que passam à mesma situação de Fortaleza e Sobral. Cariri mantém restrições
4 de junho: decreto amplia horário de funcionamento de shoppings e restaurantes até 22 horas e toque de recolher vai para 23 horas. Exceção é Cariri, onde restrições são mantidas
11 de junho: governo libera aulas em todas as séries do ensino médio, amplia a capacidade de público em academias, reabre museus, bibliotecas e cinemas. Apenas o Cariri continua com restrições
18 de junho: governador anuncia prorrogação do decreto, interrompendo a sequência de reabertura. Restrições mais severas mantidas no Cariri.
25 de junho: governo libera aulas presenciais em universidades.
28 de junho: decreto autoriza o funcionamento de feiras livres.
9 de julho: anunciado aumento do horário do comércio.
23 de julho: restaurantes podem funcionar até 23 horas. Eventos podem receber até 200 pessoas.
6 de agosto: por causa da chegada da variante Delta, decreto é prorrogado sem mudanças.
(O Povo)
Lira levará PEC do Voto Impresso ao plenário: "Momento é de urgência"
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), anunciou nesta sexta-feira (6) que levará a PEC do Voto Impresso para ser votada no plenário da Câmara. A decisão de Lira surge um dia após o projeto ser derrotado, por 23 votos a 11, na comissão especial em que tramitava.
O anúncio foi feito em pronunciamento oficial nesta tarde. O deputado argumentou que tratar a matéria no plenário iria garantir a “tranquilidade das próximas eleições”.
– Para que possamos trabalhar em paz até janeiro de 2023, vamos levar sim a questão do voto impresso para o plenário, onde todos os parlamentares eleitos pela urna eletrônica vão decidir – justificou.
Lira também defendeu que a questão do voto impresso auditável, bandeira que tem sido levantada pelo governo Jair Bolsonaro e seus aliados, “está pautando o Brasil” e “tensionando” o Parlamento.
– Infelizmente assistimos nos últimos dias um tensionamento, quando a corda puxada com muita força leva os poderes para além dos seus limites. A Câmara sempre se pauta pelo cumprimento do regimento e pela defesa da expressão máxima da democracia – afirmou.
O presidente da Câmara disse ainda que “o momento atual é ainda de maior urgência”.
– Não é justo com o país e com a Câmara. Avançamos em muitas questões, atualizando e modernizando a legislação e retirando da gaveta projetos que estavam represados a muito tempo. O Brasil sempre teve pressa e o momento atual é ainda de maior urgência – disse. (Pleno News)
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