Um jovem de 17 anos que confessou ter assassinado um sacerdote católico, de quem seria vítima de abuso sexual há três anos, foi detido, anunciaram hoje as autoridades venezuelanas. O anúncio foi feito pelo ministro venezuelano da Defesa, Néstor Reverol, durante uma reunião com a direção do Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas (antiga Polícia Técnica Judiciária), em Caracas, capital da Venezuela.
"O jovem convocou o sacerdote para um lugar (arborizado) e o estrangulou dentro do seu carro", explicou o ministro, precisando que o menor confessou o crime e que "as investigações vão seguir o seu curso".
O homicídio teria ocorrido em 16 de janeiro e o padre Jesús Manuel Rondón Molina foi encontrado morto na terça-feira, numa estrada de Junín, no estado venezuelano de Táchira (840 quilômetros a sudoeste de Caracas), depois de ter sido dado como desaparecido.
"O adolescente disse que o religioso abusava constantemente dele e ninguém se dava conta, porque era uma pessoa próxima da família", adiantou o governante.
Segundo Nestor Reverol, o sacerdote teria ameaçado "abusar sexualmente do irmão (da vítima) que tem menos de 10 anos".
O ministro disse ainda haver na Venezuela suspeitos de "pedofilia que atuam sob a cumplicidade de algumas autoridades eclesiásticas" e solicitou às autoridades da Igreja a prestar mais atenção ao que acontece nos templos.
Com informações Notícias ao Minuto
Sérgio Moro prorroga permanência da Força Nacional de Segurança no Ceará
Foto Alex Gomes |
O Ministro Sérgio Moro prorrogou a permanência da Força Nacional no Ceará por mais 180 dias. A decisão do Ministério da Justiça foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 23.
De acordo com o documento, a Força Nacional de Segurança Pública deve atuar em apoio à Polícia Federal nas ações de polícia judiciária no combate ao crime organizado no Ceará. A operação terá o apoio logístico do órgão que está demandando a presença da Força Nacional e o mesmo órgão deve dispor da infraestrutura necessária aos agentes da FN.
No documento não há informação sobre o número de agentes de segurança, no entanto, afirma que o contingente obedece o planejamento definido pela Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
O prazo é de 180 dias, mas poderá ser prorrogado. Se a prorrogação não for solicitada pelo órgão do Estado, o efetivo será retirado após o vencimento da portaria.
A presença da Força Nacional foi solicitada em janeiro de 2019, após série de ataques de facções criminosas no Ceará. Nesses atentados foram incendiados ônibus e houve depredação de prédios públicos e utilização de artefatos explosivos em viadutos da Capital e Região Metropolitana.
As ações criminosas foram intensificadas após a chegada do secretário da Administração Penitenciária, Mauro Albuquerque, que adotou medidas no sistema penitenciário, ações que geraram o enfraquecimento das organizações criminosas. Entre as ações do secretário estão a retirada de tomadas das celas, a retirada de televisores e a maior fiscalização da entrada de aparelhos celulares. Mauro Albuquerque ainda desfez ações que dividiam as facções criminosas por unidade prisional.
As ações do secretário desagradaram as lideranças de facções e os ataques foram intensificados em todo o Ceará. Houve a transferência de presos para penitenciárias federais e, ainda, investigações que apontavam advogados e familiares que ajudaram na articulação dos ataques levando determinações de presos para fora e dentro das unidades.
Por fim, mais uma série de ataques, em setembro de 2019, desta vez organizada por uma facção específica, a Guardiões do Estado (GDE) também registrou depredação de patrimônio público. Desta vez, as investigações mostravam o enfraquecimento financeiro da organização criminosa cearense.
Com informações do O Povo.
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