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sábado, 18 de janeiro de 2020

Carro usado no assassinato do prefeito de Granjeiro, no Ceará, é apreendido no Piauí - Duas pessoas são presas

Anúncio da apreensão foi feito pelo secretário da Segurança Pública do Ceará, André Costa

Prefeito de Granjeiro foi assassinado a tiros enquanto fazia uma caminhada na cidade. — Foto: Reprodução/Prefeitura de Granjeiro
Prefeito de Granjeiro foi assassinado a tiros enquanto fazia uma caminhada na cidade

A Polícia Civil do Ceará, com apoio das Polícias Civil e Militar do Piauí, apreendeu na noite da última quinta-feira (16), em Teresina, o veículo utilizado no assassinato do prefeito de Granjeiro, João Gregório Neto, de 54 anos, morto a tiros enquanto caminhava em 24 de dezembro de 2019. Duas pessoas foram presas.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), o automóvel cinza com placas de Belo Horizonte/MG foi localizado trafegando, na última semana, pelas vias de Teresina. Com esta informação, a Polícia Civil do Ceará se deslocou para a cidade piauiense e conseguiu localizar o veículo.
O carro estava em uma revenda de veículos, também em Teresina. Os policiais civis foram até o local e encontraram o automóvel já sem as placas originais. O proprietário do estabelecimento entregou aos agentes as placas que haviam sido retiradas e foi conduzido para a unidade policial, onde foi autuado em flagrante pelo crime de receptação.
Na abordagem do outro suspeito, na residência dele, o homem disparou tiros contra as equipes policiais e fugiu em direção a um matagal. Após se entregar aos agentes, ele foi conduzido para a sede da Central de Flagrantes, no bairro Centro-Sul da capital piauiense. Ele foi autuado por tentativa de homicídio contra os agentes de segurança pública e receptação. Consta na ficha criminal do suspeito daquele estado uma passagem por estelionato. A Polícia Civil procura a arma do suspeito, que se desfez dela quando tentou fugir.

Secretário da Secretaria de Segurança Pública, André Costa, postou a apreensão do veículo na sua conta no Instagram. — Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Secretário da Secretaria de Segurança Pública, André Costa, postou a apreensão do veículo na sua conta no Instagram

A Polícia Civil cumpriu, no início do mês de janeiro, mandados de prisão e busca e apreensão sobre o assassinato do gestor da cidade. Após investigações, o atual prefeito de Granjeiro, no Ceará, Ticiano Tomé, e o pai dele, Vicente Félix de Souza, de 60 anos, são suspeitos de envolvimento no assassinato de João Gregório Neto, segundo a SSPDS.
O político Vicente Félix de Souza já começou a ser monitorado por tornozeleira eletrônica. A Polícia Civil solicitou a prisão de Vicente no dia 9 deste mês, mas o pedido foi negado pela Justiça Estadual, que determinou o uso do aparelho.
Félix foi ao prédio da central de regulação das tornozeleiras eletrônicas, em Juazeiro do Norte, na terça-feira (14), para receber o aparelho. 

Prefeito foi assassinado enquanto caminhava à beira de açude em Granjeiro — Foto: TV Verdes Mares/Reprodução

Prefeito foi assassinado enquanto caminhava à beira de açude em Granjeiro

Carro e documentos apreendidos - Vicente Félix de Souza foi alvo de uma operação deflagrada no dia 9 de janeiro e, com o uso da tornozeleira, deve manter-se em área restrita do monitoramento. Um terceiro suspeito de envolvimento na morte de João Gregório Neto tem mandado de prisão em aberto e está foragido.
Durante as investigações, feitas pelo Departamento de Polícia Judiciária do Interior Sul, um veículo modelo Chevrolet S10, de propriedade de um parente de Vicente Félix, documentos e aparelhos celulares foram apreendidos na casa do atual prefeito e do pai.
De acordo com André Costa, a polícia reuniu provas que indicam que o crime teve relação com a desavença política entre a vítima e outros políticos. A Polícia Civil chegou a pedir a prisão dos dois, mas a Justiça negou.

Menina se afoga em rio, pai some e dois morrem tentando salvá-la em SP

Menina morreu afogada após se afogar na foz do Rio Ribeira de Iguape - Pai e amigos foram prestar socorro e foram arrastados pela correnteza

Vítimas de afogamento em Iguape — Foto: Reprodução/Facebook
Vítimas de afogamento em Iguape

Dois homens morreram e um continua desaparecido após entrarem no Rio Ribeira de Iguape, no litoral de São Paulo, para tentar salvar uma menina de nove anos, que também morreu afogada. O pai da criança é um dos homens que entrou no rio e ainda não foi localizado. Os bombeiros continuam as buscas por ele nesta sexta-feira (17).
De acordo com informações do Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBmar), a menina estava brincando na água, quando caiu em um buraco e começou a se afogar. O pai dela e dois amigos da família tentaram socorrê-la, mas acabaram sendo puxados pela correnteza e também desapareceram na água.
Os banhistas que estavam no local acionaram os guarda-vidas e avisaram que uma família estava se afogando na foz do Rio Ribeira. Pescadores localizaram os dois amigos do pai da menina e os retiraram da água. Quando os bombeiros chegaram no local, os banhistas já faziam reanimação cardiopulmonar nas vítimas.
Como estavam em um local de difícil acesso às embarcações, Jair Antunes Rodrigues, de 65 anos e Alexandre Pereira, de 42, foram levados separadamente para uma unidade de saúde da região de moto aquática. Eles não resistiram e morreram.
Os bombeiros iniciaram as buscas pela menina e pelo pai dela. Pouco tempo depois, o corpo da criança foi encontrado. A menina foi identificada como Maria Rita Farias do Nascimento.
As equipes seguem procurando pelo pai da menina, identificado como Anderson Pires do Nascimento, de 41 anos. As vítimas são de Campinas e moravam em Hortolândia.

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