Estudante de 22 anos internada em Minas e mais duas pessoas têm suspeitas de portar o vírus.
O Ministério da Saúde confirmou no fim da tarde de hoje (28) que o Brasil tem três casos suspeitos de coronavírus. Além de uma estudante de 22 anos, que está internada em Belo Horizonte, mais duas pessoas têm suspeitas de portar o vírus. Uma delas está em Porto Alegre (RS) e outra em Curitiba (PR). O ministério elevou nesta terça a classificação de risco do Brasil para o nível 2, que significa “perigo iminente”.
Segundo o ministério, esses pacientes se enquadram na atual definição de caso suspeito. Eles apresentaram febre e pelo menos um sinal ou sintoma respiratório; além de terem viajado para a China, país onde a contaminação teve início, nos últimos 14 dias. O ministério não ofereceu maiores detalhes sobre os casos.
Dados do ministério apresentados na manhã desta terça-feira mostraram que, no período de 3 a 27 de janeiro, foram analisados 7.063 suspeitas de pessoas com coronavírus no Brasil. Desses, 127 exigiram a verificação mais detalhada e apenas o caso da estudante em Belo Horizonte havia sido enquadrado como suspeita.
Diante da epidemia que tem se espalhado rapidamente pela Ásia e atingindo também países da Europa e da América do Norte, o ministério recomenda que os brasileiros evitem viagens à China. O ministro Luiz Henrique Mandetta pediu para que as viagens apenas sejam realizadas se forem necessárias.
“Nós desaconselhamos e não proibimos as viagens para a China. Não se sabe, ainda, qual é a característica desse vírus que é novo; sabemos que ele tem alta letalidade. Não é recomendável que a pessoa se exponha a uma situação dessas e depois retorne ao Brasil e exponha mais pessoas. Recomendamos que, não sendo necessário, que não se faça viagens, até que o quadro todo esteja bem definido”, disse durante a coletiva. (Agência Brasil)
Bolsonaro demite secretário da Casa Civil que utilizou avião da FAB: “Inadmissível”
O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira (28) que o secretário-executivo da Casa Civil, José Vicente Santini, está destituído por ter usado um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para viajar à Índia, informa o portal R7.
Santini, que é numero 2 na pasta da pasta, estava como ministro interino devido a período de férias do titular da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.
Ele participou da programação da viagem oficial de Bolsonaro à Índia, onde apresentou a carteira de investimentos do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) a investidores.
De acordo com a Casa Civil, a utilização de aeronave da FAB “seguiu os critérios definidos na legislação vigente”, mas Bolsonaro considerou a medida um ato inadmissível.
Para Bolsonaro, é inadmissível o gasto de recursos públicos da forma conduzida por Santini. “O que ele fez não é ilegal, mas é completamente imoral”, acusou.
“Questão do avião da Força Aérea. Inadmissível o que aconteceu. Já está destituído da função de executivo do Onyx, decidido por mim. Vou conversar com o Onyx, ver quais outras medidas podem ser tomadas contra ele”, disse Bolsonaro.
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