O Ministério da Saúde confirmou, nesta quarta-feira (29), um caso suspeito de Coronavírus no Ceará. A informação tinha sido antecipada, mais cedo, por uma fonte ligada à Secretaria de Saúde do Estado, mas negada oficialmente pela pasta.O paciente seria funcionário de uma multinacional, que retornou recentemente da China.
"Está em quarentena", informou a fonte, com exclusividade ao Grupo Cidade de Comunicação. A vítima está internada em um hospital particular de Sobral. "Todos os sintomas sugestionam", completa. Ela teve contato com paciente de Minas Gerais, caso suspeito confirmado anteriormente pelo Ministério da Saúde. A pessoa não veio ao Ceará, mas os dois tiveram contato antes dela chegar ao Estado.
Além do Ceará, há casos suspeitos da doença no Brasil em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Paraná e Bahia.
Antes do Ministério da Saúde confirmar o caso suspeito, procuramos a Secretaria de Saúde do Ceará. Em nota, a pasta afirmou que "até o inicio da tarde desta quarta-feira, 29 de janeiro, não há caso notificado no Estado". Após a confirmação do Governo Federal, procuramos o órgão estadual mais uma vez, que encaminhou um novo comunicado. Leia a íntegra:
A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) ressalta que não há caso do novo coronavírus confirmado no estado. Há um caso suspeito notificado nesta quarta-feira, 29, no município de Sobral. O paciente esteve a trabalho na China e retornou ao Brasil há 12 dias. Foi medicado e está internado, em observação e isolamento respiratório. O quadro clínico dele é estável.
Governo cria grupo de emergência
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) criou um grupo de emergência para monitorar as ações referentes aos casos de Coronavírus no Brasil. A portaria da criação do grupo foi publicada no Diário Oficial da União de hoje (29). O grupo conta com representantes do do gabinete da presidência da Anvisa; da Gerência-Geral de Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados e de Tecnologia em Serviços de Saúde. Também comporão o grupo duas assessorias: uma responsável pela comunicação e outra ligada ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.
Com informações da Rádio Agência Nacional
Funcionários dos Correios sinalizam nova greve para 18 de março
Após disputas judiciais envolvendo o plano de saúde de funcionários dos Correios e a vigência do acordo coletivo, a categoria sinaliza nova greve a partir de 18 de março.
A Findect (Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores dos Correios) e a Fenect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios) divulgaram nesta terça-feira (28) que devem orientar os sindicatos a aderirem à paralisação, alinhados à convocação das centrais sindicais.
Na última quinta-feira (23), o ministro Luiz Fux, vice-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), suspendeu os efeitos de decisão do TST (Tribunal Superior do Trabalho) favorável aos funcionários dos Correios até que ocorra o trânsito em julgado do dissídio coletivo de greve.
O julgamento dos embargos de declaração do dissídio coletivo deve acontecer no dia 17 de fevereiro, no TST, em Brasília.
"Diante do descumprimento do acordo coletivo e do reajuste imposto pelo STF de quase 100%, os trabalhadores dos Correios deliberaram hoje por uma greve a ser construída nacionalmente", afirmou a Findect.
Em outubro, o TST decidiu que os Correios pagariam 70% do valor do plano de saúde, enquanto os titulares pagariam 30%. No mês seguinte, o ministro Dias Toffoli, do STF, deu liminar suspendendo decisão do TST e determinando a coparticipação de 50% no plano de saúde.
Na última semana, o TST decidiu, por meio de liminar, suspender os efeitos de um ato administrativo dos Correios (motivado pela liminar de Toffoli) e voltar à divisão inicial, de 70% para a empresa e 30% para os funcionários.
Fux, então, derrubou essa decisão do TST até que houvesse o julgamento dos embargos de declaração do dissídio coletivo.
Com informações Folhapress
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