O coordenador da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol, publicou um vídeo em seu canal no Youtube.
No vídeo, Deltan critica ações do congresso e do STF que ajudaram no que chama de "desmonte do combate à corrupção":
“Depois de seis anos da Lava Jato nós temos visto uma série de retrocessos no combate à corrupção. Saíram do Congresso Nacional, por exemplo, leis como a ‘Lei de Abuso de Autoridade’. […] Nós vimos também sair do STF decisões como aquela que proibiu a prisão após a segunda instância. […] Nós temos visto um desmonte do combate à corrupção”, disse o procurador.
Deltan citou que no índice de Transparência Internacional, o Brasil está na pior posição já ocupada da história do ranking e que os números vem piorando nos últimos anos.
O procurador reforçou que não irá questionar as decisões do Supremo, nem mesmo criticar Ministros ou Parlamentares específicos, porém a percepção que ele está tendo é de total impunidade a ‘grandes nomes’ da corrupção brasileira.
“Eu não vou assistir ao desmonte do combate à corrupção em silêncio”, afirmou de forma enfática.
(R. Curitiba)
Regina Duarte aceita convite para chefiar a Secretaria da Cultura
"Está tudo certo, está caminhando, ela está acertando as questões pessoais dela", disse o presidente.
A atriz Regina Duarte confirmou nesta quarta-feira, 29, que aceitou o convite para ser secretária especial da Cultura do governo de Jair Bolsonaro. Ela se reuniu pela terceira vez com o presidente no Palácio do Planalto antes de dizer “sim”.
“Sim, só que agora vão correr o os proclamas do casamento”, disse ela ao deixar o Palácio do Planalto no início da noite nesta quarta.
A atriz será anunciada após acertar questões contratuais com a TV Globo.
Ao chegar ao Palácio da Alvorada na noite desta quarta, Bolsonaro fez novas analogias com relacionamento para falar sobre as tratativas com a artista.
“Está tudo certo, está caminhando, ela está acertando as questões pessoais dela”, disse.
Assim como Regina Duarte, ele ainda brincou com jornalistas e disse que a relação entre eles estava na fase de proclamas.
O convite foi feito por Bolsonaro no último dia 17, após Roberto Alvim ser demitido do cargo por ter copiado trechos de um discurso nazista.
Na terça-feira, o presidente disse que Regina tem o “conhecimento do que vai fazer no cargo”, mas ressaltou que ela precisará de pessoas “com gestão” ao seu lado, e garantiu que ela terá a liberdade de “trocar quem ela quiser” na secretaria.
A atriz será a quarta titular da Cultura no governo Bolsonaro. Regina é defensora do governo e amiga da primeira-dama Michelle Bolsonaro, além de ser uma das conselheiras do Pátria Voluntária, programa de Michelle para fomentar a prática do voluntariado no país. (Com informações da Folhapress)
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