Onça-parda invade casa em Cáceres
Uma onça-parda invadiu uma casa no Bairro Cavalhada, em Cáceres (MT), e ficou escondida embaixo da pia da cozinha na manhã deste sábado (12).
A Polícia Militar foi acionada pela dona da casa, que disse que em princípio achou que um cachorro tinha entrado no local. Ao ver que era uma onça, disse ter ficado com medo e chamou a PM.
Os policiais precisaram retirar a família pela janela da casa, que saíram sem ferimentos, porém assustados.
Um profissional de Lambari D'Oeste, foi chamado para ajudar a retirar o animal do local.
Profissional chega ao local para retirar o animal
Onça-parda - Atrás apenas da onça-pintada, o segundo maior felino da Mata Atlântica surpreende pelo contraste entre a coloração marrom e os olhos claros. A onça-parda (Puma concolor) pode alcançar até 1,20 metro e pesar mais de 70 kg.
A alimentação dela é variada podendo predar diversos mamíferos menores e até alguns répteis. Por conta dessa diversidade, é considerada, entre os felinos, a predadora que consegue o alimento com maior eficiência ao atacar a presa.
Apesar de animais terrestres, é com muita agilidade que a onça-parda escala árvores para descansar e se proteger. Conhecido como um dos melhores felinos saltadores, a espécie consegue pular de alturas de 15 metros do chão e até seis metros de extensão.
“Apelidado” também de suçuarana, puma, onça-vermelha e leão-baio, o animal tem se aproximado cada vez mais dos centros urbanos por conta da expansão das cidades.
De hábito solitário, a moradora nativa de matas e cerrados já é considerada em "Vulnerável" pela perda de seu habitat.
EM TEMPO – Semana passada um Gambá invadiu uma residência da rua Cel. José Adolfo, em Iguatu, interior do Ceará, sendo preciso uma guarnição do Corpo de Bombeiros, para a retirada do animal, que estava escondido próximo a um botijão de gás, na cozinha da casa.
A história de Irmã Dulce, a santa brasileira
Irmã Dulce se tornou a primeira santa nascida no Brasil. Após ter dois milagres reconhecidos pelo Vaticano, ela foi santificada, se tornando a Santa Dulce dos Pobres. Mas afinal, quem é o anjo bom da Bahia que virou a primeira santa brasileira? Nascida em Salvador em 26 de maio de 1914 com o nome de Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, ela desde muito cedo se envolveu com a religião e o cuidado dos mais necessitados. Com apenas 13 anos, já acolhia doentes e mendigos em sua casa. Adotou o nome de Irmã Dulce aos 19 anos em homenagem à sua mãe. Foi nessa época que ela entrou para a vida religiosa e passou a fazer parte das irmãs missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus. A partir daí, começou com vários trabalhos voltados à comunidade carente.
A partir daí, começou com vários trabalhos voltados à comunidade carente. Criou a associação obras sociais Irmã Dulce, com albergue e um centro educacional para abrigar meninos sem referência familiar. Esse centro funciona até hoje e atende 750 crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ela também foi a responsável pela criação do Hospital Santo Antônio, um dos maiores da Bahia. O hospital surgiu quando a Irmã Dulce improvisou um abrigo para atender pacientes no galinheiro do convento. Hoje, o hospital realiza mais de 3 milhões de atendimentos pelo SUS por ano.
Toda essa dedicação fez com que ela chamasse a atenção do Papa João Paulo II, que a incentivou a dar continuidade aos seus trabalhos. Em sua segunda visita ao Brasil, o papa quebrou os protocolos apenas para visitar a Irmã Dulce, que já estava doente. Em 1988, ela chegou a ser indicada ao prêmio Nobel da Paz.
Os milagres de Irmã Dulce
Irmã Dulce faleceu em 13 de março de 1992, pouco tempo antes de completar 78 anos. No entanto, os milagres atribuídos a ela só vieram algum tempo depois.
O primeiro deles aconteceu em 2001, nove anos após sua morte. Cláudia Cristiane dos Santos relatou ter tido uma hemorragia depois do parto e foi curada após um padre rogar à freira baiana. O segundo milagre reconhecido pelo Vaticano foi a cura instantânea de um cego. O maestro Maurício Moreira havia perdido há visão há 14 anos e voltou a enxergar de forma permanente após ele ter clamado por uma solução para Irmã Dulce. No dia seguinte, ele teria voltado a enxergar. Antes de ser encaminhado para Roma, o caso foi analisado por oftalmologistas de Salvador e São Paulo, que examinaram pessoalmente o paciente e não encontraram explicação científica para a cura. Uma comissão médica em Roma também não soube explicar o que aconteceu.
O dia de santa Dulce dos pobres é comemorado no dia 13 de agosto.
Com informações Gazeta Do Povo
Nenhum comentário:
Postar um comentário