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sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Policial morto por PMs após ser confundido como bandido era a única fonte de renda da família

O cabo da PM, morto numa abordagem policial, deixou dois filhos, sendo uma menina que sofre de atrofia muscular espinhal.

O cabo da PM morto durante abordagem policial, Paulo Alberto Marques Albuquerque, de 33 anos, era a principal fonte de renda da família. O agente de segurança era pai de dois filhos, sendo uma que sofre com atrofia muscular espinhal.

De acordo com uma amiga da família, os policiais da composição de Policiamento Ostensivo Geral (POG), responsáveis pelos disparos contra Paulo, não deram a chance do cabo se identificar.

“Ele levou um tiro no fêmur e outros tiros. Qual foi a chance de defesa ou para se identificar que Paulo teve? Ele (Paulo) levou tiro que perfurou o pulmão e rompeu as artérias”, ela, em entrevista ao programa Barra Pesada, da TV Jangadeiro/SBT.

A amiga da família ressaltou ainda que a esposa de Paulo não trabalha para cuidar dos dois filhos pequenos. Um tem apenas um ano de idade, enquanto a filha com nove sofre de atrofia muscular espinhal. “Destruíram uma família”, desabafou.

De acordo com nota da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), Paulo Alberto morreu na noite da última terça (28) após ter sido confundido com bandido por outros policiais militares. O cabo da PM havia reagido a um assalto no bairro Parangaba.

Uma composição do Policiamento Ostensivo Geral (POG), que estava passando pela região, escutou os tiros e se deslocou até o local. Ao encontrar Paulo com arma em punho, a equipe o confundiu com o bandido e efetuou disparos contra ele.

“Ao se aproximar, os policiais identificaram o PM e o socorreram para o Instituto Doutor José Frota (IJF), onde o militar veio a óbito. A composição se apresentou espontaneamente na 11ª Delegacia da DHPP, que investiga casos de morte envolvendo agentes de segurança. A especializada é responsável pelas apurações sobre o caso”, informou a nota.

TRE-CE decide tornar mãe de Safadão e prefeito de Aracoiaba inelegíveis por oito anos




Antônio Cláudio Pinheiro e Maria Valmira de Oliveira, conhecida como Dona Bill, foram julgados por abuso de poder político e econômico nas eleições. O Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) decidiu por unanimidade a cassação do diploma do prefeito do município de Aracoiaba, Antônio Cláudio Pinheiro, além de declarar inelegíveis por oito anos tanto o político, quanto a vice-prefeita, Maria Valmira Silva de Oliveira, conhecida como Dona Bill e mãe do cantor Wesley Safadão. O G1 Ceará tentou entrar em contato com Antônio Cláudio e com Maria Valmira, mas as ligações não foram atendidas. Ambos foram julgados pela Corte do TRE-CE por abuso de poder político e econômico nas eleições de 2016. Maria Valmira não teve o diploma cassado por ter renunciado ao cargo de vice-prefeita. O tribunal também determinou que novas eleições devem ser realizadas para o município de Aracoiaba, independentemente do trânsito em julgado, ressalvada a obtenção de medida cautelar em instância extraordinária. O presidente da Câmara Municipal do município deve assumir a função de prefeito até que haja o novo processo eleitoral. Julgamento A escolha pela manutenção da cassação do mandato aconteceu na sessão desta quinta-feira (30), presidida pela desembargadora Maria Nailde Pinheiro Nogueira. O julgamento do recurso eleitoral teve início em 23 de julho, com a apreciação das questões preliminares pelo relator, desembargador Haroldo Correia de Oliveira. Em 14 de agosto, o relator votou pelo conhecimento do recurso e desprovimento, , buscando manter a decisão de primeiro grau, cassando o diploma eleitoral de Antônio Cláudio, já que Maria Valmira já tinha renunciado. Nesta quarta-feira, a juíza acompanhou o relator, ao lado do juiz Tiago Asfor Rocha. Já tinham antecipado os votos os juízes Alcides Saldanha, Eduardo Scorsafava e Roberto Viana Diniz.


 Fonte: G1CE

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