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sexta-feira, 24 de agosto de 2018

ENTIDADES LAMENTAM MORTES DE PMS; SUSPEITOS SÃO CAPTURADOS



Com este crime, sobe para oito agentes de segurança brutalmente assassinados no Ceará 


Três policiais militares foram assassinados nesta quinta-feira (23), enquanto almoçavam em um bar, no cruzamento entre as ruas São Manoel com Padre Arimateia, no bairro Vila Manoel Sátiro, em Fortaleza. 

Testemunhas informaram que os suspeitos se aproximaram em um carro, dispararam várias vezes e fugiram. Em seguida, abandonaram o veículo usado durante o crime e seguiram em um Palio. Uma câmera de segurança registrou parte da fuga. 

Segundo um policial militar, o crime pode ter relação com a morte de um homem no mesmo bairro, no dia anterior. Suspeito de matar um subtenente da PMCE, ele teria sido morto por agentes de segurança com vários disparos na cabeça, tal qual aconteceu com as vítimas no bar. 

Conforme a Associação de Profissionais de Segurança do Ceará (APS), com estes três, sobe para oito profissionais da segurança mortos este ano. Destes, seis eram policiais militares. 



As vítimas foram identificadas como tenente Antônio Cezar Oliveira Gomes, subtenente Sanderlei Cavalcante Sampaio e sargento João Augusto de Lima. Em nota, a Polícia Militar lamentou o crime e decretou luto oficial de três dias na corporação: "Às famílias enlutadas, apresentamos nossos sentimentos de solidariedade e respeito pela imensa dor que, com certeza, invade a alma e dilacera nossos corações. Que os nossos irmãos de farda não sejam jamais esquecidos por todos nós, que continuamos na labuta diária por uma segurança cada vez melhor". 

Já a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), informou que "equipes das Policiais Civil e Militar realizam diligências para identificar e prender os suspeitos dos homicídios de três policiais militares, sendo dois deles da reserva". A pasta ainda informou que "suas vinculadas Polícia Civil e Militar, reiteram que não medirão esforços para identificar e prender os suspeitos. Uma aeronave da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) participa das buscas". 

















O Ministério Público do Ceará disse se solidarizar com os familiares e amigos das vítimas. "A Procuradoria Geral de Justiça adotará todas as providências possíveis para auxiliar as investigações e levar a julgamento os responsáveis por esse bárbaro crime, que possui elevados indícios de atentado contra o Estado de Direito e seus agentes". 

O Fórum Popular de Segurança Pública disse, em nota, manifestar-se "com imensa indignação pelo ataque covarde e bárbaro sofrido" pelos policiais militares. Ainda em nota, a organização comentou que "a situação de crise que o Ceará vive na segurança tem deixado profissionais e a população em geral vulneráveis, desprotegidos, ao tempo em que o governo investe em uma ação e uma mentalidade de guerra. É preciso bom senso e respeito aos direitos para conduzir e estruturar uma política de segurança. Respeitar e promover os direitos dos profissionais, zelando por sua proteção para que cumpram seu mister com maior tranquilidade na sociedade. Pedimos ainda ao Estado máxima atenção no cuidado das famílias, a assistência necessária, como uma rápida investigação e responsabilização adequada dos culpados nos marcos legais do Estado de Direito". 

Em nota, o Sindicato dos Policiais Civis do Ceará (Sinpol) lamentou a morte dos morte dos três policiais militares. "A diretoria do Sinpol Ceará convoca a categoria para se fazer presente no velório e no enterro para dar apoio as famílias dos guerreiros. O Sinpol ressalta que a Polícia Civil e a Polícia Militar são uma única família e espera que as forças de segurança, coordenadas pela Secretaria de Segurança, deem uma resposta imediata e firme a esse ataque covarde contra os nossos irmãos da Polícia Militar". 

Suspeitos presos 

Horas após o triplo homicídio, dois suspeitos de participação nos crimes foram encontrados em uma casa no bairro Parque São José, em Fortaleza. A dupla disparou contra os policiais militares que faziam busca na região, após receberem denúncias sobre a comemoração das mortes dos agentes de segurança. 

Um dos homens foi rendido e o outro foi baleado. Socorrido, foi levado ao Instituto Doutor José Frota (IJF) e passa bem. Outros envolvidos estavam na casa, mas conseguiram fugir por meio do telhado. Aeronaves da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) rondam a região. 


Denúncias 

A população pode ajudar os trabalhos de investigação da Polícia repassando informações que ajudem a identificar e localizar os suspeitos. Para isso, basta ligar para o disque denúncia da SSPDS pelo número 181 ou para o 190 da Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops). O sigilo das denúncias é garantido. 

Fonte: Cnews

Golpista que oferecia cirurgias plásticas mais baratas é presa em Fortaleza

Foi presa mulher que aplicava golpe oferecendo cirurgia plástica por preços bem abaixo do mercado. Ela se apresentava como funcionária da equipe de cirurgia plástica do Hospital Geral de Fortaleza (HGF) e dizia conseguir cirurgias mais baratas. Pelo menos duas vítimas compareceram ao 1º DP para registrar queixa, além de dois médicos que tiveram os nomes usados.
A estimativa é de que cerca de 20 pessoas, do resto do Brasil e do exterior, tenham sofrido com a estelionatária Maria Josilene S. Boriz. As informações são do programa Barra Pesada, da TV Jangadeiro/SBT.
“Era o meu sonho como o de todas as mulheres (colocar silicone). Ela falava todo o tempo, antes dela receber o dinheiro, quase todos os dias conosco pra gente pagar pra depois ela marcar a cirurgia. Chegou até a nos encontrar na Santa Casa, levar a gente neste doutor, pagar consulta. Por isso que a gente tava acreditando. Ela fazia os procedimentos como se fosse verdade. Aí ela marcou a data da cirurgia. Minha irmã veio de Amsterdã para fazer a cirurgia. Fomos juntas ao Hospital Geral pra fazer. Ficamos 3h esperando lá, mas foi outra pessoa que recebeu a gente. Ela não tinha aparecido lá”, contou.
Uma das vítimas, inclusive, pediu para levar duas pessoas para ficar no quarto com elas e que o prejuízo das duas ficou em R$ 7.500 só contando o valor das supostas cirurgias. A paciente ainda acrescenta que Josilene se apresentava como funcionária da equipe de cirurgias plásticas do hospital.
“Ela se apresentava como funcionária do hospital. A gente chegava lá, era tudo por conta dela. Exame de sangue que ela mesma colheu no Hospital Geral. Chegava lá pedindo o nome dela e o hospital a chamava. Então, quer dizer que ela é lá de dentro, né?”, disse a vítima.
A mulher conta que só percebeu que se tratava de um golpe no dia da cirurgia. Josilene parou de responder às mensagens das vítimas, e uma das irmãs percebeu a armação. A estelionatária ainda chegou a dizer que devolveria o dinheiro, mas isso não ocorreu. Avisada de que um BO seria registrado, ela começou a fazer ameaças.
De acordo com o delegado Renê Andrade, do 1º DP, trata-se de um grupo criminoso que vem agindo na capital. O alvo era justamente mulheres que pretendiam realizar operações estéticas.
“Elas se infiltravam em grupos de redes sociais específicas de cirurgia plástica e através disso se aproximavam de pessoas que estavam querendo realizar esses procedimentos e ofertavam a essas pessoas oportunidades para que elas fizessem essas cirurgias em valores menores, dizendo que eram próximas de um cirurgião”, disse o policial.
Uma das vítimas conta ainda que Josilene usava nomes de médicos conhecidos para enganar as pessoas. Dois desses cirurgiões plásticos, bastante conhecidos, procuraram a delegacia para registrar queixa com histórias semelhantes: pacientes que buscaram suas clínicas, aguardando cirurgias que já haviam sido pagas. No entanto, os médicos não tinham conhecimento dos procedimentos.
A polícia esclarece que a mulher não é funcionária do hospital, mas trabalhou na área e conhece diversos profissionais de saúde. Ela foi presa e autuada em flagrante por crime de estelionato nesta quarta-feira (22), em casa, no bairro Álvaro Wayne. Também pode ser indiciada por exercício ilegal da profissão e falsa identidade.
As vítimas chegaram a pagar de R$ 3.000 a R$ 5.000. Elas são do Ceará, de outros estados do Brasil e também de países como Suíça e Holanda. Ainda não há indícios de que haja participação de funcionários do hospital.
“Nós temos já identificados pelo menos mais três mulheres mas existe a possibilidade de mais pessoas. Andréa, Landinha e Lu atuavam, trabalhavam no mesmo golpe junto com a Josilente. Elas faziam parte do mesmo esquema criminoso”.


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