A 10ª Região Militar (10ª RM) executa, nos dias 29 e 30 de agosto, mais uma etapa da Operação Vulcão, com o objetivo de destruir armas de fogo que hoje estão armazenadas no Tribunal de Justiça e já consideradas desnecessárias pelos juízes para a continuidade e instrução dos processos.
Na ação, cerca de 1.500 armas dos estados do Ceará e do Piauí serão entregues pela polícia ao Exército, que vai efetuar uma pré-destruição, na manhã desta quarta-feira (29). No dia seguinte (30), as armas, já inservíveis, serão incineradas e desmanchadas em alto forno, superaquecido, na Companhia Siderúrgica do Pecém e serão reaproveitadas para a cadeia de produção da empresa.
Desde a primeira edição da operação, já foram destruídas 13.300 armas no Ceará e no Piauí A ação visa contribuir para a melhoria dos resultados positivos na área da segurança pública, tirando das ruas milhares de armas ilegais.
O Exército Brasileiro, por meio da Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC), desencadeou a Operação Vulcão, desde novembro de 2017, em todo território nacional.
Fonte: 10º BPM de Iguatu
Gastos do Judiciário brasileiro atingiram R$ 91 bilhões em 2017
O Poder Judiciário brasileiro registrou um aumento real de despesas, já descontada a inflação, de 4,4% em 2017 na comparação com 2016, atingindo R$ 90,8 bilhões, informa o relatório “Justiça em Números – 2018”, elaborado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), divulgado na segunda-feira (27).
O aumento foi superior à inflação acumulada no ano passado, de 2,95% pelo IPCA. Do total, 90,5% (R$ 82,2 bilhões) foram usados para cobrir gastos com recursos humanos. A rubrica benefícios consumiu R$ 5,6 bilhões (6,8%).
Neste mês, os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) aprovaram uma proposta orçamentária para 2019 que prevê reajuste em seus salários de 16,38%. Se aprovada no Congresso, a proposta deverá desencadear aumento salarial para todas as categorias da magistratura.
De acordo com os ministros, o gasto global do Judiciário não vai aumentar, porque serão feitos remanejamentos internos. O relatório do CNJ mostra que apenas 9,5% são aplicados em outras despesas (correntes e de capital), o que indica que a margem de remanejamento dos valores é estreita.
(Com Agências)
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