Duplo homicídio aconteceu por volta das 22h30min no bairro São José (Foto: Reprodução/ Redes Sociais)
Além da morte pela manhã do jovem Pedro Neto, vítima de homicídio por espancamento, e do achado de um cadáver carbonizado ao meio dia no bairro São José que seria de Luiz Lohansverson Soares, de 15 anos, outros dez assassinatos à bala foram registrados entre às 22 horas de ontem e as 7 da manhã desta sexta-feira em Juazeiro do Norte. Com os dez homicídios das últimas horas chega a 13 o número de assassinatos neste mês de agosto e um total de 68 durante o ano no município.
Quanto aos homicídios das últimas horas, foram dois no bairro Triângulo, outros dois no São José, mais dois no Salesianos e os demais nos bairros João Cabral, Frei Damião, Romeirão e Santa Tereza. A matança começou às 21h44min, na Rua Beata Maria de Araújo (João Cabral), onde três mulheres foram lesionadas à bala e socorridas ao Hospital Regional do Cariri. No HRC morreu Maria dos Santos Rocha, de 51 anos, que residia naquela rua e seguem internadas Luciana S. S., de 29, e Antônia A de M. Silva, de 59 anos.
Apenas seis minutos depois, na Rua Anita Neves Lima Couto (Frei Damião) foi morta a tiros Maria Viera de Souza, de 54 anos, que ali residia. Dois homens chegaram numa moto e entraram em sua casa quando efetuaram os disparos. Existem suspeitas que o próprio companheiro dela seja um dos autores do crime e a polícia prendeu o mesmo no caso João J de Souza, de 67 anos, que não tinha passagens pela polícia.
Por volta das 22 horas, já na Rua Manoel Cassimiro, 766 (Bairro Triangulo), foi executado a tiros Francisco Gonçalves Vieira, de 29 anos. Dois homens chegaram em uma moto e invadiram sua casa atirando quando Francisco ainda tentou se refugiar em vão. A vítima respondia procedimento por crime de receptação e possuía um mandado de prisão em aberto.
Meia hora depois, na Rua Cantora Socorro Aguiar (São José) dois jovens que trafegavam numa moto vermelha foram mortos a tiros por dois homens que se aproximaram noutra moto atirando. No local, morreram Francisco Damião Nascimento de Souza, de 20 anos, que respondia por assaltos, e Raniel Victor da Silva Matos, de 16 anos, que morava na Rua João Dias de Oliveira, 5107 (São José).
Já às 23 horas, porém no cruzamento das ruas Apolo XI e Monsenhor Lima (Bairro Salesianos) foi morto a tiros Paulo César Januário Ferreira, de 38 anos, que era conhecido como “Paulo Magão” e residia na Rua Apolo XI, 205 (Salesianos). Segundo testemunhas, dois homens se aproximaram do mesmo numa moto de cor preta e já foram atirando. A vítima respondia procedimento por crime de trânsito.
No mesmo horário e ainda naquele bairro, todavia na Rua Delmiro Gouveia, 1348 foi executado a tiros Antenor Silva Santos, de 19 anos, que era apelidado por “Tenorzim”. Quatro homens encapuzados chegaram em duas motos e adentraram sua residência atirando em mais um caso de execução sumária . Ele respondia procedimento por crime de lesão corporal.
Perto de 01h20min já na madrugada desta sexta-feira, na Rua Manoel Cassimiro (Triângulo) foi morto a tiros João Pedro de Oliveira, de 17 anos, que residia na Rua Agricultor Damião Quirino da Silva, 377 (Frei Damião) por dois homens numa moto que passaram atirando. Cerca de meia hora depois, na Avenida Paraná (Romeirão) foi morto a tiros Miguel Bernardo Nascimento, de 18 anos, que residia na Rua José Apolinário, 4 (João Cabral). Dois homens numa moto passaram atirando e o mataram.
Por volta das 06h30min, na Rua Delmiro Gouveia imediações do Hiper Bompreço (Santa Tereza), foi encontrado crivado de balas o corpo do flanelinha Paulo Sérgio Lopes da Silva, de 36 anos, que era conhecido como Paulinho e residia na Rua Iderval Ramos Pedrosa, 349 (São José). O mesmo trabalhava no semáforo em frente ao Cariri Garden Shopping e era usuário de drogas.
Quanto aos homicídios das últimas horas, foram dois no bairro Triângulo, outros dois no São José, mais dois no Salesianos e os demais nos bairros João Cabral, Frei Damião, Romeirão e Santa Tereza. A matança começou às 21h44min, na Rua Beata Maria de Araújo (João Cabral), onde três mulheres foram lesionadas à bala e socorridas ao Hospital Regional do Cariri. No HRC morreu Maria dos Santos Rocha, de 51 anos, que residia naquela rua e seguem internadas Luciana S. S., de 29, e Antônia A de M. Silva, de 59 anos.
Apenas seis minutos depois, na Rua Anita Neves Lima Couto (Frei Damião) foi morta a tiros Maria Viera de Souza, de 54 anos, que ali residia. Dois homens chegaram numa moto e entraram em sua casa quando efetuaram os disparos. Existem suspeitas que o próprio companheiro dela seja um dos autores do crime e a polícia prendeu o mesmo no caso João J de Souza, de 67 anos, que não tinha passagens pela polícia.
Por volta das 22 horas, já na Rua Manoel Cassimiro, 766 (Bairro Triangulo), foi executado a tiros Francisco Gonçalves Vieira, de 29 anos. Dois homens chegaram em uma moto e invadiram sua casa atirando quando Francisco ainda tentou se refugiar em vão. A vítima respondia procedimento por crime de receptação e possuía um mandado de prisão em aberto.
Meia hora depois, na Rua Cantora Socorro Aguiar (São José) dois jovens que trafegavam numa moto vermelha foram mortos a tiros por dois homens que se aproximaram noutra moto atirando. No local, morreram Francisco Damião Nascimento de Souza, de 20 anos, que respondia por assaltos, e Raniel Victor da Silva Matos, de 16 anos, que morava na Rua João Dias de Oliveira, 5107 (São José).
Já às 23 horas, porém no cruzamento das ruas Apolo XI e Monsenhor Lima (Bairro Salesianos) foi morto a tiros Paulo César Januário Ferreira, de 38 anos, que era conhecido como “Paulo Magão” e residia na Rua Apolo XI, 205 (Salesianos). Segundo testemunhas, dois homens se aproximaram do mesmo numa moto de cor preta e já foram atirando. A vítima respondia procedimento por crime de trânsito.
No mesmo horário e ainda naquele bairro, todavia na Rua Delmiro Gouveia, 1348 foi executado a tiros Antenor Silva Santos, de 19 anos, que era apelidado por “Tenorzim”. Quatro homens encapuzados chegaram em duas motos e adentraram sua residência atirando em mais um caso de execução sumária . Ele respondia procedimento por crime de lesão corporal.
Perto de 01h20min já na madrugada desta sexta-feira, na Rua Manoel Cassimiro (Triângulo) foi morto a tiros João Pedro de Oliveira, de 17 anos, que residia na Rua Agricultor Damião Quirino da Silva, 377 (Frei Damião) por dois homens numa moto que passaram atirando. Cerca de meia hora depois, na Avenida Paraná (Romeirão) foi morto a tiros Miguel Bernardo Nascimento, de 18 anos, que residia na Rua José Apolinário, 4 (João Cabral). Dois homens numa moto passaram atirando e o mataram.
Por volta das 06h30min, na Rua Delmiro Gouveia imediações do Hiper Bompreço (Santa Tereza), foi encontrado crivado de balas o corpo do flanelinha Paulo Sérgio Lopes da Silva, de 36 anos, que era conhecido como Paulinho e residia na Rua Iderval Ramos Pedrosa, 349 (São José). O mesmo trabalhava no semáforo em frente ao Cariri Garden Shopping e era usuário de drogas.
Por Demontier Tenório/// miseria.com.br
Ordem para matar policiais militares teria partido de dentro de presídio
Um tenente, um subtenente e um sargento da Polícia Militar do Ceará (PMCE) foram executados enquanto almoçavam em um estabelecimento comercial, no bairro Vila Manuel Sátiro, em Fortaleza (Foto: Reprodução)
A Segurança Pública contabilizou, ontem, mais uma ofensiva contra o Estado. Desta vez, o alvo do atentado foi um trio de servidores da corporação da Polícia Militar do Ceará (PMCE). De acordo com uma fonte oficial ligada ao setor de Inteligência da Polícia, que preferiu não se identificar, a ordem para os assassinatos dos policiais partiu de dentro de um presídio.
Um tenente, um subtenente e um sargento foram executados enquanto almoçavam em um estabelecimento comercial, no bairro Vila Manuel Sátiro, em Fortaleza. Segundo as informações apuradas pela reportagem, a Polícia Civil já teria conhecimento que as vítimas foram escolhidas exclusivamente por serem PMs.
"A ordem veio em uma ligação e foi por retaliação à morte de um criminoso. Foi avisado que tinha policial lá por perto e que era para matar. O que eu soube é que o Noé estaria envolvido nesse mando. Os presos comemoraram quando souberam que os militares tinham morrido", afirmou o oficial.
O ´Noé´ que a fonte se refere é Noé de Paula Moreira, um dos líderes da facção criminosa Guardiões do Estado (GDE). Ele está preso desde o início deste ano, sob a suspeita de participar da Chacina das Cajazeiras - a maior matança da história do Ceará, com 14 vítimas.
Triplo homicídio
Por volta de 13h30 de ontem, quatro homens chegaram ao bar em um veículo Volkswagen Voyage, de cor preta, e efetuaram uma sequência de disparos de armas de fogo. "Não houve chance para reação. Não houve discussão, não houve briga. Chegaram e mataram", contou o tenente Mardônio Aguiar, da Reserva Remunerada da PMCE.
José Augusto de Lima, de 58 anos, Antonio Cezar Oliveira Gomes, 50, e Sanderley Cavalcante Sampaio, 46, não resistiram aos ferimentos e morreram ainda no local do crime. Augusto era sargento e Cezar, tenente. Ambos já estavam na Reserva.
Cavalcante era subtenente e o único que atuava no serviço ativo da Corporação. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ele estava de folga.
O tenente Mardônio revelou que o Voyage foi abandonado na Avenida José Bastos e a quadrilha continuou a fuga em outro veículo. A Reportagem apurou que o automóvel apreendido tinha placa clonada e havia sido roubado há poucos dias. Já as armas utilizadas pelos criminosos eram pistolas.
O perito Rômulo Lima, que participava dos levantamentos acerca do triplo homicídio, informou que dois veículos foram localizados e passariam por perícia. O outro carro teria sido localizado em Maranguape.
Motivação
Investigadores contaram ao Diário do Nordeste que a ideia de executar policiais veio após a morte de um homem conhecido como ´Thales´, em um confronto com a Polícia Militar, nas proximidades de onde aconteceu o triplo homicídio, na noite da última quarta-feira (22).
´Thales´ era suspeito de envolvimento no assassinato de um outro subtenente. O PM Juciano de Lima Barbosa foi morto a tiros na noite de 29 de julho deste ano, em um bar em frente à sua residência, no bairro Vila Peri, na Capital. Dois homens que trafegavam em uma motocicleta cometeram o crime.
Durante o velório de Thales - que acontecia nas proximidades do triplo homicídio - criminosos teriam recebido a informação que PMs estavam em um bar na região e deviam morrer, como retaliação. "Esses policiais que morreram não tinham nada a ver com a morte do Thales. Podia ser qualquer policial que estivesse por ali", explicou a fonte.
Agressões à imprensa
No local das execuções, a angústia dos policiais que lá trabalhavam se transfigurou, por diversas vezes, em ações que desrespeitavam o trabalho da imprensa. Tentativas de retirar a reportagem do local sob escolta forçada, empurrões em fotógrafos e cinegrafistas e coação contra repórter, com a obrigação de apagar conteúdo registrado, foram algumas das ações presenciadas por esta Reportagem.
Fonte: Diário do Nordeste
Um tenente, um subtenente e um sargento foram executados enquanto almoçavam em um estabelecimento comercial, no bairro Vila Manuel Sátiro, em Fortaleza. Segundo as informações apuradas pela reportagem, a Polícia Civil já teria conhecimento que as vítimas foram escolhidas exclusivamente por serem PMs.
"A ordem veio em uma ligação e foi por retaliação à morte de um criminoso. Foi avisado que tinha policial lá por perto e que era para matar. O que eu soube é que o Noé estaria envolvido nesse mando. Os presos comemoraram quando souberam que os militares tinham morrido", afirmou o oficial.
O ´Noé´ que a fonte se refere é Noé de Paula Moreira, um dos líderes da facção criminosa Guardiões do Estado (GDE). Ele está preso desde o início deste ano, sob a suspeita de participar da Chacina das Cajazeiras - a maior matança da história do Ceará, com 14 vítimas.
Triplo homicídio
Por volta de 13h30 de ontem, quatro homens chegaram ao bar em um veículo Volkswagen Voyage, de cor preta, e efetuaram uma sequência de disparos de armas de fogo. "Não houve chance para reação. Não houve discussão, não houve briga. Chegaram e mataram", contou o tenente Mardônio Aguiar, da Reserva Remunerada da PMCE.
José Augusto de Lima, de 58 anos, Antonio Cezar Oliveira Gomes, 50, e Sanderley Cavalcante Sampaio, 46, não resistiram aos ferimentos e morreram ainda no local do crime. Augusto era sargento e Cezar, tenente. Ambos já estavam na Reserva.
Cavalcante era subtenente e o único que atuava no serviço ativo da Corporação. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ele estava de folga.
O tenente Mardônio revelou que o Voyage foi abandonado na Avenida José Bastos e a quadrilha continuou a fuga em outro veículo. A Reportagem apurou que o automóvel apreendido tinha placa clonada e havia sido roubado há poucos dias. Já as armas utilizadas pelos criminosos eram pistolas.
O perito Rômulo Lima, que participava dos levantamentos acerca do triplo homicídio, informou que dois veículos foram localizados e passariam por perícia. O outro carro teria sido localizado em Maranguape.
Motivação
Investigadores contaram ao Diário do Nordeste que a ideia de executar policiais veio após a morte de um homem conhecido como ´Thales´, em um confronto com a Polícia Militar, nas proximidades de onde aconteceu o triplo homicídio, na noite da última quarta-feira (22).
´Thales´ era suspeito de envolvimento no assassinato de um outro subtenente. O PM Juciano de Lima Barbosa foi morto a tiros na noite de 29 de julho deste ano, em um bar em frente à sua residência, no bairro Vila Peri, na Capital. Dois homens que trafegavam em uma motocicleta cometeram o crime.
Durante o velório de Thales - que acontecia nas proximidades do triplo homicídio - criminosos teriam recebido a informação que PMs estavam em um bar na região e deviam morrer, como retaliação. "Esses policiais que morreram não tinham nada a ver com a morte do Thales. Podia ser qualquer policial que estivesse por ali", explicou a fonte.
Agressões à imprensa
No local das execuções, a angústia dos policiais que lá trabalhavam se transfigurou, por diversas vezes, em ações que desrespeitavam o trabalho da imprensa. Tentativas de retirar a reportagem do local sob escolta forçada, empurrões em fotógrafos e cinegrafistas e coação contra repórter, com a obrigação de apagar conteúdo registrado, foram algumas das ações presenciadas por esta Reportagem.
Fonte: Diário do Nordeste
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