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quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Coca-Cola nega que poderá deixar de produzir seu refrigerante no Brasil

A Coca-Cola negou informações de que poderia deixar de fabricar o refrigerante da marca no Brasil. De acordo com informações divulgadas pela Folha de São Paulo, a empresa estaria pressionando o governo de Michel Temer a reduzir a carga de impostos pagos no país. Contudo, representantes da multinacional afirmaram que a marca não teria nenhuma intenção de parar com as produções na Zona Franca de Manaus, onde estão há 28 anos.

A pauta teria sido levada no final de junho ao governo pelo presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Reprigerantes (Abir), Alexandre Jobim. A partir disso, teria sido feita uma ameaça de corte de 15 mil empregos diretos e estimativa de redução de R$ 6 bilhões por ano nas vendas caso Temer não revertesse a situação.

De acordo com pessoas que teriam acompanhado os diálogos entre a multinacional e o presidente, representantes da Coca-Cola teriam dito ao presidente que a produção na Zona Franca só valeria a pena caso a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre o xarope de refrigente seja de, pelo menos, 15%.

Segundo as informações, o presidente da empresa no Brasil, Henrique Braun, a matriz da Coca-Cola nos Estados Unidos estaria tentando definir a situação no país até o final do ano e, caso Temer optasse em não atender o pedido, a multinacional pode transferir a produção do refrigerante para outro país da América do Sul, como a Colômbia.

Com isso, os envasadores brasileiros teriam que importa o concentrado do produto e o aumento do preço do refrigente para o consumidor chegaria a 8%.

Confira a nota divulgada pela assessoria de imprensa da Coca-Cola:

Reiteramos que a Coca-Cola Brasil não tem planos de deixar a Zona Franca de Manaus, de onde, há 28 anos, sai o concentrado utilizado na produção de várias de nossas bebidas pelas 36 fábricas instaladas no país. O nosso compromisso com o Brasil é sólido e de longo prazo, numa trajetória que já soma 76 anos.

Nossos valores e práticas incluem diálogo e transparência com governos e com a sociedade brasileira.

Atuamos em 202 países sempre com total respeito às leis locais.

Em todo o Brasil, o Sistema Coca-Cola emprega 54 mil pessoas direta e outras 600 mil indiretamente na produção e distribuição de 213 produtos de 20 marcas. Só este ano nosso investimento no Brasil foi de R$ 3 bilhões, seguindo o mesmo patamar de 2017. Com informações do O Povo.

Agências dos Correios poderão emitir carteira profissional


O Ministério do Trabalho e Empregopretende ampliar os pontos de emissão da carteira de trabalho em todo o país, sem custos para os cidadãos. A ampliação seria possível por meio de um acordo em discussão com os Correios, que têm agências nos 5.570 municípios brasileiros.

A emissão do documento continuará gratuita. De acordo com o ministério, a taxa de entrega da carteira expedida pelos Correios seria custeada pela pasta. O custo do serviço ainda está sendo avaliado. Em julho deste ano, foi anunciado que um acordo de cooperação técnica seria assinado entre o Ministério do Trabalho e os Correios e um projeto-piloto teria início no estado de São Paulo.

O objetivo do acordo é permitir que todos os trabalhadores brasileiros, em especial os que vivem nos municípios mais distantes dos grandes centros, tenham acesso ao documento.

A pasta informou que a expedição da carteira de trabalho continuará ocorrendo normalmente em toda a rede de atendimento como postos do Sistema Nacional de Emprego (Sine), gerências regionais e superintendências do Trabalho nos estados.

A carteira de trabalho é obrigatória para toda pessoa prestar algum tipo de serviço, seja na indústria, no comércio, na agricultura, na pecuária ou de natureza doméstica.

Os registros das atividades do trabalhador feitos no documento garantem o acesso a alguns dos principais direitos trabalhistas, como seguro-desemprego, benefícios previdenciários e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Com informações Agência Brasil.

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