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terça-feira, 5 de setembro de 2017

Polícia Civil retém cerca de R$ 155 milhões em bens e mercadorias de grupo criminoso

Mais de 20 carros nacionais e importados também foram aprendidos, entre eles um BMW M3 Sedan 2015/2016, avaliado em R$ 360 mil.
A Polícia Civil já reteve cerca de R$ 155 milhões em bens e mercadorias adquiridos pelo grupo acusado de deixar um rombo de mais de R$ 300 milhões em impostos sonegados no mercado têxtil do Ceará. As informações foram repassadas nesta segunda-feira (4), em coletiva de imprensa no auditório do Complexo de Delegacias Especializadas (Code), no bairro Aeroporto. 

Na última sexta-feira (1º), a Polícia já havia recuperado R$ 2 milhões em espécie e cheques, que estava parte em moeda estrangeira como euro, dólar e peso chileno. A Polícia Civil ainda estima que, em média, R$ 50 milhões, em bem móveis e imóveis, como empresas e residências dos investigados, foram sequestrados por ordem Judicial. Somente um dos imóveis é avaliado em mais de R$ 4 milhões. Além disso, tecidos avaliados em mais de R$ 100 milhões e aparelhos eletrônicos, entre outros produtos, também foram apreendidos.

Ainda não foi contabilizado o valor de 21 carros apreendidos durante a Operação Dissimulare. Entre os veículos estão importados como um BMW M3 Sedan 2015/2016 que, nos sites de venda de automóveis, é avaliado em cerca de R$ 360 mil. Há ainda Range Rover, Hilux e outros de menor porte.

Conforme o titular da Delegacia de Crimes Contra a Administração e Finanças Públicas (DCCAFP), delegado Márcio Gutierrez, os valores ainda não cobrem os prejuízos causados pelo grupo liderado por Jovilson Coutinho de Carvalho, que ainda está foragido. Ele controlava 46 empresas de fachada.

Até agora, 13 pessoas foram presas. Elas serão ouvidas durante esta semana.

Fonte: Diário do Nordeste

ÚLTIMA HORA: Com novo reajuste, alta da gasolina passa dos 10% em setembro



Furação Harvey, que afetou produção de petróleo nos EUA, é um dos motivos para a alta de preços; valor médio cobrado do consumidor final atingiu R$ 3,778 na semana passada, recorde do ano.

Petrobras anunciou nesta segunda-feira (4) uma nova elevação nos preços da gasolina em suas refinarias, que passam a acumular alta de mais de 10% em poucos dias de setembro. O aumento acontece após o furacão Harvey fechar refinarias nos Estados Unidos e levar a uma disparada nos valores de referência do combustível na semana passada.

A estatal disse em comunicado que o novo reajuste foi decidido por seu Grupo Executivo de Mercado e Preços (GEMP), convocado quando há necessidade de reajustar os combustíveis em mais de 7% para cima ou para baixo em um único mês.

Nesta segunda, a Petrobras anunciou alta de 3,3% na gasolina a partir de terça-feira (5). Na semana passada a companhia já havia anunciado reajustes de 4,2% e 2,7% para a gasolina.

No diesel, o reajuste anunciado nesta segunda-feira foi marginal, de 0,1%. Antes o combustível havia subido 0,8% e 4,4%.

Dados divulgados pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) mostram que o preço médio da gasolina para o consumidor atingiu o maior valor do ano na semana passada - de R$ 3,778 por litro.


Furação Harvey

O furacão Harvey, que atingiu refinarias no Golfo do México, foi uma das justificativas para a mudança de preços. "Na última semana, em face dos impactos do furacão Harvey na operação das refinarias, oleodutos, e terminais de petróleo e derivados no Golfo do México, os mercados de derivados sofreram variações intensas de preços", disse a Petrobras em nota sobre os reajustes desta segunda.

Apesar da convocação do grupo de preços para autorizar reajustes logo no início do mês, a Petrobras afirmou que a avaliação dos executivos do GEMP é de que a companhia tem conseguido praticar valores adequados às volatilidades dos mercados de derivados e do câmbio.

Especialistas do mercado já apontavam que os efeitos do Harvey deviam pressionar a Petrobras a novos reajustes na gasolina, devido às promessas da companhia de não praticar preços abaixo da paridade internacional.

Os impactos da tempestade nos EUA, no entanto, começam a ser dissipados nesta semana, com refinarias retomando lentamente suas atividades. Os preços de referência da gasolina nos Estados Unidos caíam cerca de 4% nesta segunda para os níveis mais baixos desde 25 de agosto, quando o Harvey atingiu o continente.

Fonte: G1

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