Grupo era especializado em roubos a residências. Nenhum policial ficou ferido e não há relatos de sobreviventes entre os suspeitos.
Dez criminosos foram mortos em um confronto com policiais civis na região do Morumbi, bairro nobre na Zona Sul de São Paulo, na noite deste domingo (3). Não há relatos de sobreviventes entre os suspeitos. Nenhum policial do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra), responsável pela operação, ficou ferido.
De acordo com informações da Polícia Civil, os bandidos integravam uma quadrilha especializada em roubos a residência e vinham sendo monitorados por suspeitas de atuarem na região. Eles já teriam promovido ao menos 20 assaltos do tipo e foram abordados após uma nova ação criminosa.
Nesta noite de domingo a quadrilha invadiu uma casa na Rua Puréus onde estavam quatro moradores, sendo três adultos e uma criança. Os bandidos tentavam abrir um cofre quando foram avisados por comparsas que estavam do lado de fora sobre uma movimentação suspeita perto do imóvel. Eles abortaram o roubo e saíram sem levar nada.
Confronto em rua
Na fuga, o grupo foi perseguido pelo Garra. O tiroteio aconteceu na Rua Pirapó, próximo à Praça Alfredo Volpi, por volta das 19h30, segundo moradores. Os criminosos usavam dois carros, um Hyundai Santa Fé e um Fiat Toro. Eles tinham se deslocado poucos metros, já que a tentativa de roubo foi na quadra vizinha, na Rua Puréus.
Na tentativa de escapar, o motorista que dirigia a Santa Fé colidiu com um poste. Já aquele que dirigia o Fiat Toro bateu em um carro descaracterizado da Polícia Civil. Uma caminhonete Toyota Hilux que estava estacionada na Rua Pirapó também foi atingida pela colisão e pelos disparos.
Os assaltantes estavam armados com quatro fuzis e alguns usavam coletes, segundo o relato dos investigadores. Eles tentaram resistir à ação dos policiais.
No confronto, carros das equipes do Garra, grupo de elite da Polícia Civil, foram atingidos por disparos. Cinco criminosos foram baleados dentro de um dos utilitários, enquanto outros três foram mortos dentro do segundo carro. Outros dois suspeitos tentaram fugir correndo e foram atingidos na rua, fora dos veículos.
Trabalho da perícia
No começo da madrugada de segunda, o cruzamento entre as ruas Purues e Pirapó estava fechado para o trabalho da Polícia Técnico-Científica. Peritos recolheram cápsulas que ficaram espalhadas pelo chão.
Pouco depois da meia noite, três corpos que estavam em um dos carros usados pela quadrilha já foram removidos e o veículo será guinchado e levado até a sede do Deic, na Zona Norte da cidade.
Vizinhança assustada
O tiroteio com dezenas de disparos assustou moradores do entorno. "Pareciam fogos de artifício. Achei que fosse mesmo. Minha mulher que disse que aquilo não eram fogos, não", diz um administrador de empresa que preferiu não se identificar e que mora há 30 anos na região.
"O bairro como toda a cidade está muito perigoso. Aqui fica ainda mais por ter muitas casas, mas hoje o bairro parece que vai ficar melhor, graças ao trabalho da polícia."
Fonte: G1
Avião comercial vai voar sem piloto em 2050, estima banco
Você voaria em um avião sem piloto? A pergunta vem martelando cabeças em departamentos de pesquisa e desenvolvimento da indústria aeronáutica, cientes de que do ponto de vista tecnológico a pergunta não é "se", mas "quando" aeronaves do tipo estarão disponíveis. O banco suíço UBS fez uma extensa pesquisa de mercado sobre o tema em agosto, e perguntou a 8.000 consumidores nos EUA, na Europa e na Austrália se eles entrariam em um avião-robô. Sem surpresa, 54% descartaram a ideia e 17% topariam a experiência, levando os analistas a estimar 2040 ou 2050 como horizonte para o negócio prosperar. O UBS identificou uma economia possível de US$ 35 bilhões anuais nos mercados americano, europeu e asiático, puxada pelo custo a ser cortado com pilotos de aviões comerciais (US$ 26 bilhões).
Outros itens aparecem na lista. De forma algo contraintuitiva em relação aos temores dos clientes, haveria economia com o aumento da segurança (US$ 4 bilhões em seguros). Isso porque, segundo a Agência Federal de Aviação dos EUA, 80% dos acidentes são causados por fatores humanos, talvez 20% por fadiga.
Nunca foi tão seguro voar, naturalmente se você não integrar as estatísticas de acidentes: 2016 teve o menor índice de incidentes por milhão de voos registrado. A operação já é muito automatizada, e os pilotos basicamente só decolam e pousam aviões.
"Mas o ser humano é o 'back-up' final", lembra o diretor de Segurança e Operações de Voo da Associação Brasileira de Empresas Aéreas, Ronaldo Jenkins.
Ele concorda, contudo, que o avanço tecnológico é inexorável. "A questão é cultural. Primeiro as pessoas terão de se acostumar a carros sem motorista, por exemplo. Aí poderemos ter aviões só com um piloto, como antigamente tínhamos aviões com três e, hoje, são só dois. No futuro, talvez nenhum."
Na simulação do UBS, se a maior empresa aérea do mundo, a American Airlines, eliminasse hoje um ocupante da cabine de comando, economizaria 37% do gasto com pilotos por ano. Cortando os dois, 74%. A situação intermediária, com um piloto na cabine, é mais provável, como diz Jenkins. Para o UBS, isso pode acontecer nos anos 2020.
Enquanto isso, as fabricantes vão tocando a parte que lhes cabe. Aviões-robôs, ou drones, são lugares-comuns na aviação militar e oferecem a tecnologia básica e o caminho da autonomia por meio da inteligência artificial –como estudam Marinha e Força Aérea dos EUA.
A Airbus voou neste ano seu primeiro drone de teste, o Saggita. A Boeing anunciou em julho que iniciará testes semelhantes em 2018.
A brasileira Embraer não quis revelar seus planos. No estudo do UBS, é a única grande fabricante que teria a perder hoje com menos pilotos, pois seus aviões são adequados às regras sindicais do mercado americano, que impedem aparelhos maiores em rotas regionais para forçar o emprego de mais pessoal. (IGOR GIELOW – Folhapress)
Quatro juízes são alvo de investigação pela Corregedoria no Tribunal de Justiça
Quatro juízes de Direito, com exercício na titularidade de quatro Varas Cíveis de Fortaleza, sediadas no Fórum Clóvis Beviláqua, estão sendo alvo de sindicância por parte do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará. A medida já foi publicada no Diário Oficial da Justiça, na edição do dia 30 de agosto último, e as investigações devem estar concluídas no prazo máximo de 60 dias, conforme estabelecido pela Corregedoria do TJCE.
O motivo da apuração, no entanto, não foi revelado na publicação. No entanto, a determinação é do desembargador Francisco Darival Beserra Primo, corregedor-geral da Justiça do Estado do Ceará. Ele assinala em sua decisão, que as sindicâncias têm por objetivo “apurar possível irregularidade na atividade jurisdicional”.
Os quatro juízes investigados são: José Coutinho Tomaz Filho (titular da 10ª Vara), Washington Oliveira Dias (da 11ª Vara), José Barreto de Carvalho Filho (da 23ª Vara) e Cid Peixoto do Amaral Neto (3ª Vara). O desembargador se baseou em relatórios de Inspeção que ora tramitam na Corregedoria.
Ele assinalou, ainda, que a sua determinação tem como fundamento, “as reiteradas determinações da Corregedoria Nacional de Justiça para a reabertura de procedimentos preliminares de investigação antes arquivados, no âmbito desta Casa Censora, o que recomenda a continuidade e o aprofundamento da análise de fatos que envolvam magistrados”.
Apuração
Nos mesmos despachos ordenando a apuração, o desembargador Darival Beserra Primo designou outros quatro magistrados, juízes corregedores auxiliares, para procederem as investigações como membros das Comissões Sindicantes. São eles: Roberto Soares Bulcão, Ernani Pires e Paula Pessoa Júnior, Flávio Vinícius Bastos de Sousa e Henrique Lacerda de Vasconcelos.
A apuração deverá ser concluída até o dia 30 de outubro, quando os quatro juízes corregedores-auxiliares entregarão o relatório ao corregedor-geral do TJCE.
Fonte: Ceará News 7
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