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terça-feira, 24 de maio de 2016

PF cumpre mandados no Rio e em São Paulo, na 30º fase da Lava-Jato


A Polícia Federal e a Receita Federal deflagraram nesta manhã os trabalhos da 30ª fase da Operação Lava Jato. A Operação Vício tem a participação de cerca de 50 policiais federais e dez servidores da Receita, que cumprem 28 mandados de busca e apreensão, dois de prisão preventiva e nove de condução coercitiva nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo. As investigações estão relacionadas ao esquema de corrupção e lavagem de ativos decorrentes de contratos firmados com a Petrobras. "Trata-se da apreciação de vários contratos e correspondentes repasses de valores não devidos entre empresas contratantes da Petrobras, funcionários da estatal e agentes públicos e políticos", diz nota divulgada pela PF.
Três grupos de empresas são investigados por terem se utilizado de operadores e de contratos fictícios de prestação de serviços para repassar, principalmente, à Diretoria de Serviços e Engenharia e Diretoria de Abastecimento da estatal. Aos investigados estão sendo atribuídos, entre outros, crimes de corrupção, organização criminosa e lavagem de ativos. O nome da operação está relacionado à "sistemática, repetida e aparentemente dependente prática de corrupção por determinados funcionários da estatal e agentes políticos que aparentam não atuar de outra forma senão por meio de atos lesivos ao Estado. O termo ainda remete à ideia de que setores do Estado precisam passar por um processo de desintoxicação do modo corrupto de contratar, presente não ação de seus representantes", acrescenta a nota.
Em outro procedimento, estão sendo cumpridos mandados que buscam a apuração de pagamentos indevidos a um executivo da área internacional da Petrobras em contratos firmados para aquisição de navios-sondas.  Os presos e o material apreendido devem ser levados ainda hoje para a PF em Curitiba. Mais informações serão dadas em entrevista coletiva, às 10:00 horas, no auditório da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

Depois de jucá, Henrique Alves pode ser o próximo alvo


henriqueO afastamento do ministro do Planejamento, Romero Jucá (PMDB/RR), fragiliza a situação de outro ministro do partido que também é investigado na Lava Jato: o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN). Na avaliação feita por peemedebistas, Alves é o próximo ministro alvo de uma exposição que pode terminar com sua demissão do governo do presidente interino Michel Temer. No início de maio deste ano, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a inclusão do nome de Henrique Alves no maior inquérito da Lava Jato por evidências em trocas de mensagens com executivas da OAS.
no globo
Fonte: O Globo

Após vazamento de conversas, Romero Jucá se licencia do Ministério do Planejamento



O ministro do Planejamento, Romero Jucá, anunciou, na tarde desta segunda-feira (23), que está se licenciando do cargo. Jucá é o ministro mais próximo do presidente interino Michel Temer (PMDB), além de presidente em exercício do PMDB.

O pedido de Jucá é motivado pela divulgação de conversas entre ele e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado pelo jornal Folha de S.Paulo.

Nos diálogos, Jucá fala na formação de um pacto nacional entre ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), forças militares, veículos de imprensa e a classe política para barrar os avanços da Lava Jato. Segundo ele, a única coisa que estaria atrapalhando o acordo seria a presidente afastada Dilma Rousseff (PT).

Os diálogos foram gravados semanas antes da votação do impeachment na Câmara dos Deputados. No lugar de Jucá, assume Dyogo Henrique de Oliveira, hoje secretário-executio do Planejamento.

Fonte: Cearanews7

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