Web Radio Cultura Crato

domingo, 22 de maio de 2016

Autoridades já confirmam duas mortes nos presídios. Governo convoca secretários para reunião de emergência (veja vídeos da rebelião)



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O corpo de um preso foi queimado e ao lado colocada a bandeira da facção Guardiões do Estado (GDE)
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Na CPPL 3 outro detento foi executado a golpes de cossoco durante o motim
Confirmadas neste momento, pelo menos, duas mortes nas Casas de privação Provisórias da Liberdade em conseqüência da mega-rebelião que foi deflagrada no fim da manhã em, pelo menos, seis unidades do Sistema Penitenciário do Estado.
Autoridades da Secretaria da Justiça e da Cidadania (Sejus) e da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) estão reunidas em caráter de urgência, por ordem do governador Camilo Santana. A ordem dada pelas facções criminosas é dar prosseguimento ao “Salve Geral”, com atentados, motins e fugas.
Os dois corpos foram encontrados nas CPPLs  1 e 3. Na primeira, um detento, ainda não identificado, foi executado a golpes de cossoco. Na CPPL 3, outro preso foi morto e teve o corpo carbonizado. A falta de agentes penitenciários estabeleceu o caos nas seis unidades e a retirada dos dois cadáveres não aconteceu ainda  e vai demorar. Caberá à tropa do Batalhão de Choque garantir a segurança dos agentes da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa e aos peritos da Pefoce.
Do lado de fora dos presídios, a onda de atentados já teve início. Agora há pouco, dois policiais militares, identificados como soldado Muniz e cabo Pádua foram atacados a tiros no bairro Bom Jardim. Mas eles reagiram e saíram ilesos. Os criminosos fugiram em uma motocicleta.
Fogo
Ainda nos presídios o fogo causado pelos presos continua e o Corpo de Bombeiros não foi autorizado a entrar, por razões de segurança.
Na CPPL I, os presos quebraram todas as grades, trancas e outros equipamentos de segurança e já estão todos perto da tela do alambrado que circunda a unidade carcerária, esperando uma chance para uma fuga em massa.
O mesmo acontece em outras unidades como os presídios Feminino, em Aquiraz; e Carrapicho, em Caucaia.
Agora há pouco, o Comando da PM teria se reunido também de forma emergencial e suspendido folgas e férias de dezenas de policiais para reforçar a segurança nos presídios. A informação ainda não foi confirmada pela Assessoria de Comunicação da Corporação. 
Veja o protesto das mulheres dos presos durante a rebelião:

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Jornalista
Fernando Ribeiro
Bem-vindos ao blog, espaço destinado a matérias sempreatualizadas sobre Fortaleza e o Estado do Ceará
 
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Sindicatos rejeitam novo presidente da Petrobrás e fazem atos no litoral de SP


FOTO: ANDRE DUSEK/ ESTADAOOs sindicatos de petroleiros rechaçaram a indicação do ex-ministro Pedro Parente para a presidência da Petrobrás, confirmada na quinta-feira, 19. Em nota, a Federação Única dos Petroleiros (FUP), que reúne 14 sindicatos no País, classificou de “inadmissível” a escolha do novo executivo, considerado “ultraliberal” e criticado pela gestão do apagão, em 2001. Já a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), que reúne cinco sindicatos, criticou o “aprofundamento da privatização” da empresa. Em ao menos sete unidades da estatal no litoral de São Paulo, os sindicalistas fizeram atrasos nos turnos na manhã dessa sexta-feira (20) em protesto contra a crise na empresa.
A mobilização afetou a Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), em Cubatão, o Terminal Marítimo de São Sebastião, a Unidade de Tratamento de Gás de Caraguatatuba (UTGCA), além de outros três terminais logísticos para recebimento de petróleo e a sede administrativa. De acordo com o Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista (Sindipetro-LP), a mobilização durou cerca de duas horas e buscava discutir com os operários a situação da empresa.
“Discutimos questões recentes, como a mudança na presidência, o Plano de Demissões Voluntárias (PDV), a venda de ativos da empresa, suspensão do benefício de farmácia, entre outros temas. Estamos vivendo uma tentativa de retrocessos nos direitos do trabalhador e temos a preocupação que a próxima proposta seja ainda pior”, afirmou Tiago Nicolini Lima, diretor do sindicato.
Em nota, o sindicato criticou a substituição “aparentemente ingênua” no comando da empresa, considerada uma “ofensiva neoliberal”. “Tal gestão seria na realidade o aprofundamento da privatização da companhia em todos os níveis. O que está em jogo não são apenas nossos direitos e empregos, são os maiores patrimônios deste País: o pré-sal e a Petrobrás”, diz o comunicado, ligado à FNP.
A federação ainda destacou, em nota, que Pedro Parente é alvo de duas ações de reparação de danos por improbidade administrativa na sua gestão como ministro da Casa Civil do governo FHC. “As ações, apresentadas pelo Ministério Público Federal, questionam assistência financeira no valor de R$ 2,97 bilhões do Banco Central aos bancos Econômico e Bamerindus, em 1994, dentro do Proer – programa que socorreu bancos privados com recursos públicos”, informa o comunicado.
Prejuízo
Já a FUP, principal entidade sindical da categoria e ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT) e ao PT, rechaçou a indicação do ex-ministro e criticou sua gestão na Câmara de Gestão da Crise Energética, durante o período de racionamento de energia, em 2001. “Sob a chancela de Pedro Parente, a Petrobrás teve que assinar contratos de parceria com o setor privado para construção de usinas termoelétricas, entre 2000 e 2003, onde se comprometeu a garantir a remuneração dos investidores, mesmo que as empresas não dessem lucro. A chamada ‘contribuição de contingência’ gerou prejuízos de mais de US$ 1 bilhão à Petrobrás”, informou comunicado.
A federação classifica o episódio como “um dos maiores escândalos” do governo de FHC. “Não é com um gestor desse perfil que a Petrobrás sairá da crise. O perfil ultraliberal de Pedro Parente o descredencia por completo para assumir o comando de uma empresa estatal que tem sido a âncora do desenvolvimento e das políticas públicas estruturantes do País. Sua nomeação está na contramão das lutas travadas pelos trabalhadores para evitar o desmonte do Sistema Petrobrás”, conclui o comunicado.
Conselho
A Petrobrás marcou reunião extraordinária do conselho de administração para a próxima segunda-feira, dia 23 de maio, sobre a indicação de Pedro Parente para o cargo de presidente e também para integrar o colegiado.
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Dois militares da Aeronáutica são detidos suspeitos de roubo de fuzis


Dois militares da Aeronáutica foram detidos na noite desta sexta-feira, 21, suspeito de envolvimento no roubo de três fuzis e uma pistola da Base Aérea de Fortaleza, na Avenida Borges de Melo, Aeroporto. 
Segundo o policial responsável pela prisão dos suspeitos, tenente Jean Alcantara, do Batalhão de Rondas e Ações Intensivas e Ostensivas (BPRaio), viatura 06, um militares da Aeronáutica participou diretamente da ação criminosa e o outro deu apoio, pelo menos cinco pessoas participaram do roubo, três ainda não foram presas. O tenente destaca que entre essas pessoas que fugiram está um ex-militar da Aeronáutica, cujo os suspeitos alegam terem sido aliciados por ele. 
 O tenente explica que após a primeira abordagem um dos suspeitos estavam em um veículo nas proximidades do local do roubo. Ele levou os policiais para o lugar onde seriam guardadas as armas, no Conjunto Miguel Arraes, bairro Bom Jardim, no entanto o armamento não foi encontrado. Em seguida foram delatados os outros envolvidos. 
O segundo militar da Aeronáutica foi preso dentro da própria Base Aérea. "A gente abordou primeiramente próximo ao local, abordamos um deles pronto para a fuga e começamos a conversar. Então descobrimos o envolvimento dos outros", explica. 
 O tentente acredita que os militarem possuem ligação com criminosos e que já tinham um comprador para o armamento, que seria vendido por R$ 30 mil. 
 A ação 
 Cinco homens participaram da ação, sendo que quatro entraram na Base Aérea e um permaneceu do lado de fora. No local ficam três militares em cada guarita, então os três foram rendidos. Os criminosos estavam armados com revólveres e as armas foram levadas do posto de serviço, onde ficam todos os que vão tirar o "quarto de hora", informou o tenente Jean.
 Para evitar o reconhecimento, o grupo utilizou balaclava. Após o roubo, a quadrilha pulou o muro da Base Aérea e caiu em uma rua, onde tomou um carro de assalto, o Logan, onde levou as armas. O flagrante foi feito pela própria aeronáutica. Conforme o tenente, os militares possuem um plano de emergência e se reuniram ainda na sexta. 
"Eles devem permanecer presos aqui (Base) e o procedimento vai ser remetido a Justiça Militar. Além do roubo do fuzil, eles estão sendo acusados do roubo ao veículo", explica. 
Aeronáutica 
Segundo o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica foram roubados três fuzis HK33, uma pistola 9 milimetros e dois carregadores. O armamamento não foi recuperado e a Aeronáutica vai apurar quem está envolvido. Não há como informar se existe ou não a participação dos militares, pois o inquérito será aberto ainda. Sobre o flagrante, a comunicação disse que a Polícia Militar teria mais informações. 
Anteriormente foi divulgado que eram quatro fuzis AK47 e uma pistola que haviam sido roubadas, mas neste sábado, 21, a comunicação da Aeronáutica informou que se tratavam de três fuzis HK33 e uma pistola.
Por Jéssika Sisnando - O POVO

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