O Ministério da Educação e Cultura (MEC) repassou em maio valor insuficiente para o Instituto Federal de São Paulo (IFSP) pagar por bolsas de auxílio estudantil a alunos em situação de vulnerabilidade social. Apenas 80% do recurso foi enviado para os 33 câmpus do instituto neste mês. Em protesto, os alunos ocuparam na quinta-feira, 19, por quatro horas a reitoria do instituto. Após o ato, o MEC liberou mais 12% do recurso necessário para a bolsa. "A ocupação foi um ato pacífico e simbólico para chamarmos a atenção do MEC para a nossa situação. Eles fizeram um grande corte e isso está impactando nos alunos mais carentes, que não receberão as bolsas e estão com dificuldade até mesmo de ir à escola", disse Felipe Moraes de Sousa, de 19 anos, aluno de Engenharia Civil no câmpus São Paulo, no Canindé, zona norte da capital. De acordo com Luís Cláudio de Matos, diretor do câmpus, neste mês a unidade recebeu 80% dos R$ 670 mil que paga mensalmente aos 1.200 alunos em situação de vulnerabilidade - têm direito ao auxílio aqueles com renda familiar per capita abaixo de 1,5 salário mínimo. O principal atraso, no entanto, foi no orçamento geral mensal, recurso que é usado para pagar fornecedores, prestadores de serviço e bolsas de incentivo a pesquisa e extensão - apenas 20% do valor do orçamento foi pago neste mês. "A prioridade são os alunos, então pagamos o que era possível das bolsas de auxílio estudantil, as de pesquisa e o subsídio no restaurante do câmpus. As demais contas estão todas atrasadas", disse Matos. Segundo o diretor, a unidade já enfrentou atraso de repasses outras vezes, mas o deste mês foi o maior. "É a primeira vez que recebemos tão pouco recurso e o pior é que estamos sem resposta sobre quando teremos a liberação do restante da verba, o que cria uma instabilidade entre os alunos."
AGENTES PENITENCIÁRIOS EM GREVE!
Agentes Penitenciários deram início a greve na madrugada deste sábado (21).
Com a greve apenas 30% do servidores irão executar suas funções, serão suspensas algumas atividades nas unidades, serviços executados serão somente a alimentação, cumprimento de alvará de soltura e atendimento médico de emergência, todas as outras atividades estão suspensas por tempo indeterminado. Portanto, não haverá visitas, atendimento em parlatório com advogado, oficial de justiça não entrará na unidade para intimar preso (exceto alvará), pastoral carcerária será negada entre outros procedimentos de rotina das unidades.
A categoria ressalta que não aceitam mais as 'promessas' feitas pela equipe do Governador Camilo Santana que a muito tempo tentar enganar a categoria com falsas promessas, a principal reivindicação dos agentes são o aumento de uma gratificação de risco que os agentes recebem no valor de 60% para 100%, melhores condições de trabalho, no que se refere a instrumentalização, os agentes alegam que sequer armamento adequado e suficiente está sendo cedido pela SEJUS. A greve foi deflagrada depois de inúmeras tentativas de negociação com o governo. Os agentes citam ainda que o aumento da Gratificação de Risco é uma promessa desde a época da campanha do governador, onde o Sr. Camilo Santana no livro denominado "Os sete Cearás" coloca como prioridade a implementação dessa gratificação ainda no seu primeiro ano de governo, coisa que não foi cumprida. Citam ainda os agentes que a secretária da justiça não trata o servidor com a devida prioridade que deveria ser, no mês passado a SEJUS contratou por meio de dispensa de licitação uma empresa para ensinar os presos a jogar xadrez no valor total de 60 mil reais, ainda mês passado a secretaria bancou uma viagem de um preso condenado por trafico de drogas aqui no Ceará para participar de uma conferência da Secretaria dos Direitos Humanos em Brasília, sendo um total desrespeito com a população em geral que paga impostos altíssimos , preso tem sido prioridade . Como essa e demais solicitações não foram atendidas até o presente momento, os agentes penitenciários resolveram que estarão de greve a partir de hoje, 21 de maio de 2016.
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| Cadeia Pública de Sobral |
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