São Paulo – Até pouco tempo, o cearense Sérgio Machado ostentava em seu currículo o “feito” de ser o mais longevo presidente da história da Transpetro, o braço logístico da Petrobras.
A trajetória de 11 anos e 4 meses no comando da estatal foi interrompida em novembro de 2014, quando ele pediu licença do cargo após ter seu nome envolvido no escândalo de corrupção da petroleira, investigado pela Operação Lava Jato. Três meses depois, ele pediu renúncia.
Hoje, entra para a história como o homem cujas gravações (e revelações) apavoram Congresso e Palácio do Planalto.
Nesta terça, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki homologou a delação premiada de Machado. A expectativa é de que os depoimentos apontem detalhes ainda mais graves sobre os bastidores da corrupção no setor público e privado.
Por ora, diálogos gravados por ele mesmo já derrubaram um dos principais ministros do governo interino de Michel Temer (PMDB), o senador Romero Jucá (PMDB), e colocaram o também peemedebista e presidente do Senado, Renan Calheiros, emmaus lençóis - no mínimo.
De acordo com coluna do jornalista Lauro Jardim e segundo sugerem as gravações, Machado também teria registrado áudios de conversas privadas com o ex-presidente da República José Sarney, presidente emérito do PMDB e pai de um dos ministros de Temer.
Dado o conteúdo dos diálogos revelados até agora e dos contatos do ex-presidente da Transpetro em Brasília (DF), é de se esperar que mais gente para além de Jucá, Calheiros e Sarney esteja com a pulga atrás da orelha diante do que pode estar por vir.
Trânsito fácil em Brasília
“Renan, eu fui do PSDB dez anos, Renan. Não sobra ninguém, Renan”, afirmou Machado durante encontro com Renan Calheiros, cujo conteúdo foi divulgado nesta quarta-feira pelo jornal Folha de S. Paulo.
Peemedebista desde 2002, a carreira política de Machado começou muito antes da indicação de seu partido para ocupar a presidência da Transpetro em 2003.
Foi no primeiro mandato do tucano Tasso Jereissati como governador do Ceará, no final da década de 1980, que o hoje delator da Lava Jato fez seu debute na gestão pública como secretário de governo. Entre 1991 e 1995, foi deputado federal pelo PSDB. Na legislatura seguinte (1995 – 2002), assumiu uma cadeira no Senado, onde foi líder do governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Já filiado ao PMDB, foi derrotado na disputa pelo governo do Ceará em 2002. O apoio à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à presidência e o auxílio de Renan Calheiros, apontado como seu padrinho político, o conduziram à presidência da subsidiária da Petrobras no ano seguinte.
Machado deixou a empresa no final de 2014, depois que a PriceWaterhouseCoopers (PwC), auditora dos resultados financeiros da Petrobras, ter se recusado a aprovar o balanço do terceiro trimestre da petroleira. Um dos motivos seria sua permanência na presidência da Transpetro, já que ele fora citado nas denúncias da operação Lava Jato.
Os investigadores trabalham com a hipótese de que Machado é um elo importante para entender a real atuação do PMDB no esquema de corrupção da Petrobras.
A Lava Jato chegou ao nome do ex-chefe da Transpetro depois que o ex-diretor da petroleira Paulo Roberto Costa relatou ter recebido 500 mil reais das mãos do hoje delator. Ainda segundo Costa, o presidente do Senado só teria mantido Machado no cargo porque a subsidiária da Petrobras teria contratos com valores "canalizados" para o esquema.
Paranoico
A gestão de Machado na Transpetro ficou marcada, entre outras coisas, por sua “paranoia” com grampos. De acordo com relato da coluna Expresso da revista Época, o ex-presidente tinha o hábito de gravar as conversas que considerava como “delicadas”. Já segundo o jornal El País, ele não começava nenhum diálogo sem antes se certificar que não estava sendo gravado.
Depois dos últimos acontecimentos – que envolvem desde os registros de Machado e a gravação que levou o hoje senador cassado Delcídio do Amaral à prisão preventiva -, é de se esperar que Brasília comece a tomar providências semelhantes.
Exame
Tiro pela culatra: Acusado de ser um dos principais apoiadores da greve dos agentes penitenciários Cap. Wagner, pode perder apoio de Tasso e Eunicio
A greve dos agentes penitenciarios esta sendo apontada como a principal causa das revoltas dentro dos presídios onde morreram 18 detentos. Os presos foram impedidos de receberam seus familiares e os agentes penitenciarios não permitiram a entrada da PM. Por pouco nao houve um desastre maior. O Cap. Wagner, é acusado de ser um dos principais incentivadores, apoiadores da greve, que culminou com mortes de 18 detentos. Por conta disso os senadores Tasso jereissati e Eunicio Oliveira, estão dispostos a não apoiar a provavel candidatura do Cap. Wagner, para Prefeito de Fortaleza, devido o seu comportamento muitas vezes exagerado, segundo um assessor proximo a um dos senadores. Veja a matéria abaixo:
APOIO IMPROVAVEL: " não combina com o modelo de liderança que nosso grupo busca fortalecer.", DISSE assessor de um dos senadores
O grande desejo que Capitão Wagner estaria nutrindo de ter Tasso e Eunício lhe apoiando, pode não acontecer. Ao que se indica, as últimas movimentações do pré-candidato podem levar Tasso e Eunício a desistir da sua candidatura.
Desta forma, o possível acordo Brasília–Fortaleza (lembre aqui), que garantiria uma campanha de peso financeiro e político para para Wagner à Prefeitura de Fortaleza, poderá não mais se concretizar.
Nos últimos dias, o Ceará foi surpreendido com a mais grave crise no sistema penitenciário do Estado. Provocado por um núcleo de agentes grevistas que permitiram as mais absurdas cenas de terror, o episódio já ocasionou a morte de 18 pessoas. É forte a ligação de Wagner com membros do sindicado dos agentes penitenciários e grevistas que participaram do movimento que acabou culminando com as mortes.
Além disso, mais uma vez, Capitão Wagner estaria utilizando um movimento de greve no sistema de segurança para ganhar notoriedade midiática, atacando o Governo do Estado e saindo em defesa dos agentes grevistas.
“Olha, o comportamento que o Capitão Wagner vem demonstrando ao se aliar constantemente com grevistas que acabam causando o terror em Fortaleza, não combina com o modelo de liderança que nosso grupo busca fortalecer. Utilizar o terror e dor das pessoas para ganhar votos é uma atitude que devemos todos repudiar”, afirmou uma influente liderança ligada a Tasso Jereissati e Eunício Oliveira.
Capitão Wagner tem lutado arduamente para conquistar o apoio de Tasso para a sua candidatura. Na edição do jornal O Povo da última sexta-feira, Wagner afirmou que “o apoio do PSDB fortalece muito a minha candidatura em Fortaleza, especialmente pela força e liderança de Tasso no Estado”.
Mesmo com o grande desejo de Capitão, pessoas muito próximas a Tasso vêm fortalecendo o discurso de que as últimas atitudes de Wagner poderiam levar o senador a refletir a alternativa de não ser bom para o PSDB apoiar esta candidatura a prefeito de Fortaleza.
E como ficaria Capitão com a desistência do apoio de Tasso e Eunício à sua candidatura?
Caso a desistência venha a acontecer, provavelmente, o baque para Capitão seria maior com a perda de Tasso, pessoa que Wagner tem tratado publicamente como Fonte: Ceara Noticia/Portal do Helvecio
Coreanos criam sorvete com sabor de uva que cura ressaca
Com sabor de uva, coreanos criaram um sorvete que combate a ressaca que contém 0,7% de suco de uma fruta de uma árvore tradicional no país, usada como um remédio para diminuir as consequências do álcool no organismo no século 17. Segundo informações do Correio Braziliense, a motivação dos empresários foi o forte sabor medicinal dos remédios tradicionais. Desse modo, o picolé gelado com gosto de fruta “soaria como o céu enquanto as pessoas lamentam a noite anterior”. Segundo estatísticas oficiais, o mercado de bebida alcoólica gera cerca de 150 bilhões ao ano, cerca de R$ 448,8 milhões. De acordo com um relatório publicado pela Organização Mundial de Saúde em 2014, os sul-coreanos ingerem 12,3 litros de álcool por ano.
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