Os corpos foram encontrados após uma rebelião
Três internos da Unidade Prisional Desembargador Adalberto de Oliveira Barros Leal (Carrapicho), em Caucaia, foram encontrados mortos carbonizados na manhã deste domingo (22). A informação foi confirmada pela Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado (Sejus). Os corpos foram encontrados logo após uma rebelião.
Com as três mortes, chega a cinco o número de detentos mortos neste fim de semana. Os outros dois presos foram assassinados durante rebelião nos presídios do município de Itaitinga, Região Metropolitana de Fortaleza. A Perícia Forense fará exame de DNA para identificar os os detentos. A visitação de famílias, prevista para acontecer ainda pela manhã, chegou a ser suspensa.
Conforme a pasta, os conflitos entre os próprios internos resultaram nas mortes de Roberto Bruno Agostinho da Silva, 23, respondia por homicídio; Rian Pereira Paz, 33, respondia por tráfico de drogas; e Daniel de Sousa Oliveira, 22, respondia por homicídio e latrocínio. A situação teve intervenção da polícia e foi contida ainda pela manhã.
No início da tarde, internos da Unidade Prisional Agente Luciano Andrade Lima (CPPL1) iniciou uma nova rebelião. De acordo com a secretaria, às 17h40, policiais e agentes penitenciários dos grupos especializados conseguiram conter a situação.
Fonte: DN
Fotos: Whatsapp do Camocim Polícia 24h
EM TIANGUÁ, ASSALTANTE MORRE E OUTRO FICA FERIDO EM TROCA DE TIROS COM A POLICIA MILITAR
Assaltante morto |
Na noite deste sábado (21), por volta das 20h00, próximo o Motel Ele & Ela, as margens da BR 222, em Tianguá, dois indivíduos, assaltaram um senhor de 54 anos e levaram sua moto Honda Bros, ano 2012, de cor laranja, placa OHY-1158. A Polícia Militar fez diligências e por volta das 03h00 da madrugada de domingo (22), os assaltantes foram localizados conduzindo a moto roubada. Ao avistarem o policiamento, o garupeiro passou a atirar contra os policiais. Os PMs revidaram e conseguiram atingir com um tiro na perna um dos assaltantes identificado como José Nilson Pereira Martins, 20 anos, natural de Sobral e residente em Tianguá. O outro conseguiu fugir. O indivíduo atingido foi preso e socorrido ao Hospital Madalena Nunes, em seguida iniciou-se as buscas ao segundo assaltante.
José Nilson Pereira Martins |
Por volta das 06h30 da manhã a moto roubada foi encontrada abandonada no bairro do Ceasa. Nesse momento José Nilson, que já estava preso, informou que o seu comparsa estaria escondido na casa dele, localizada nas proximidades do Posto de combustíveis Beta, perto da CE que dá acesso a Viçosa. Ao chegar no local, o Policiamento foi recebido a bala pelo segundo assaltante, identificado pelo apelido de “Capital”, o qual efetuou vários disparos contra os Policiais que revidaram e atingiram o indivíduo, que ainda foi socorrido ao hospital Madalena Nunes, porém, veio a óbito. “Capital” foi identificado como Marcelo Vieira da Costa, 23 anos, sendo o revólver do assaltante (calibre 38), apreendido. O outro indivíduo, José Nilson, foi conduzido para a Delegacia Regional de Tianguá, onde foi apresentados ao Delegado Dr. Márcio, e autuado por tentativa de homicídio e roubo.
A ação foi desencadeada num trabalho em conjunto entre os PMs do Ronda do Quarteirão e Força Tática de Tianguá, que estão de parabéns pela ação bem sucedida.
Fonte: Ibiapaba 24 horas
Polícia Federal deflagra a 29ª etapa da Operação Lava Jato
A Polícia Federal (PF) está nas ruas para cumprir mandados referentes à 29ª fase da Operação Lava Jato desde a madrugada desta segunda-feira (23/05) em Brasília, Pernambuco e no Rio de Janeiro. A ação foi batizada de “Repescagem”.
Estão sendo cumpridos seis mandados de busca e apreensão, um de prisão preventiva e dois mandados de prisão temporária.
A prisão preventiva é contra João Cláudio Genu. Também estão sendo cumpridos dois mandados de busca na casa e no apartamento dele, no Rio de Janeiro.
As prisões temporárias são contra: Lucas Amorim Alves e Humberto do Amaral Carrilho.
Os policiais também cumprem um mandado de busca e apreensão na casa de Antônio Gontijo de Rezende.
A prisão temporária tem prazo de cinco dias e pode ser prorrogada pelo mesmo período ou convertida em preventiva, que é quando o investigado fica preso à disposição da Justiça sem prazo pré-determinado.
Os mandados foram expedidos em procedimento que investiga os crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e corrupção passiva a ativa envolvendo verbas desviadas do esquema criminoso revelado no âmbito da Petrobras.
Segundo a PF, um dos investigados foi assessor do ex-deputado federal José Janene e tesoureiro do Partido Progressista. “Foi, juntamente com o deputado, denunciado na Ação Penal 470 do STF (Mensalão), acusado de sacar cerca de um milhão e cem mil reais de propinas em espécie das contas da empresa SMP&B Comunicação Ltda., controlada por Marcos Valério Fernandes de Souza, para entrega a parlamentares federais do Partido Progressista, no escândalo criminal conhecido vulgarmente por Mensalão”, disse a PF.
Segundo a PF, surgiram elementos probatórios que apontam a participação do investigado também no esquema criminoso que vitimou a Petrobras. As investigações apontam que ele continuou recebendo repasses mensais de propinas, mesmo durante o julgamento do Mensalão e após ter sido condenado, repasses que ocorreram pelo menos até o ano de 2013.
28ª fase
A 28ª fase, batizada de “Vitória de Pirro”, foi deflagrada no dia 12 de abril. A investigação focou na cobrança de propinas para evitar convocação de empreiteiros em comissões parlamentares de inquérito sobre a Petrobras em 2014 e 2015.
Foram presos o ex-senador Gim Argello, o assessor dele Paulo Cesar Roxo Ramos e o secretário-geral da Câmara Legislativa do Distrito Federal Valério Neves Campos. Os dois últimos tiveram a prisão temporária vencida e foram soltos.
Gim cumpre mandado de prisão preventiva e está detido no Complexo Médico-Penal, em Pinhais. Paulo Roxo também está detido no complexo médico.
Gim, à época, era membro da CPI no Senado e vice-presidente da CPMI, da Câmara e do Senado. Ele foi senador entre 2007 e 2015. O nome da operação significa uma vitória obtida a alto custo.
O nome de Argello pareceu nas delações do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS) e do dono da UTC, Ricardo Pessoa. O Ministério Público Federal (MPF) diz que há evidências de que o ex-senador pediu R$ 5 milhões em propina para a empreiteira UTC Engenharia e R$ 350 mil para a OAS. As duas empresas são investigadas na Lava Jato.
Os recursos foram enviados a partidos indicados por Gim – DEM, PR, PMN e PRTB – na forma de doações de campanha. O procurador Carlos Lima afirmou que o esquema de travestir propinas em forma de doações aparentemente legais “já existe e há muito tempo”.
Com informações do G1
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