Web Radio Cultura Crato

terça-feira, 31 de maio de 2016

Advogado é morto por não conseguir tirar traficantes da prisão no Rio


A investigação sobre a morte de um advogado, que defendia traficantes, confirmou que ele foi morto pelos próprios clientes. Os criminosos estão sendo procurados pela polícia. Roberto Viegas Rodrigues, de 26 anos, desapareceu no dia 22 de dezembro do ano passado.
Ele era advogado e foi ao Morro do Dezoito, em Água Santa, encontrar um cliente: o traficante Jean Carlos Nascimento dos Santos, conhecido como Di Menor. Desde aquele dia, Roberto não voltou para casa.
Jean tem 25 mandados de prisão, por crimes como homicídio e roubo, e é considerado o chefe do tráfico de drogas naquela comunidade.
A Delegacia de Descoberta de Paradeiros concluiu que o advogado foi assassinado pelos próprios clientes porque não conseguiu libertar dois comparsas deles que estão presos.
“Ele havia se comprometido, já havia recebido o dinheiro inclusive para que dois traficantes da mesma facção fossem soltos até o dia 21 de dezembro de 2015. Isso não aconteceu, eles não foram soltos. Ele viu que ia morrer, ele conseguiu tomar a arma de um traficante, conhecido como Diguinho e matou esse traficante. Após a morte desse traficante, ele foi morto por outros traficantes”, disse a delegada Elen Souto.
O carro de Roberto foi encontrado numa das entradas do morro do Fubá, em Cascadura, que é dominado por uma facção rival. Mas a polícia descobriu que foram os próprios traficantes do Morro do Dezoito que abandonaram o veículo lá para despistar os investigadores.
Jean Carlos Nascimento dos Santos e outro traficante, Claudio Rosa dos Santos, foram indiciados por homicídio e ocultação de cadáver. O Disque-Denúncia oferece recompensa pra quem tiver informações sobre eles./////blogdowilsonfilho.

Mortos, empresários e servidores públicos receberam Bolsa Família entre 2013 e 2014


O Ministério Público Federal (MPF) identificou suspeitas de irregularidades no pagamento do programa Bolsa Família, entre os anos de 2013 e 2014, que totalizam R$ 2,5 bilhões. A quantia refere-se a pagamentos a 1,4 milhão de beneficiários, incluindo os titulares do programa e as famílias.
As irregularidades foram apontadas a partir do cruzamento de dados da Secretaria de Renda e Cidadania, vinculada ao Ministério de Desenvolvimento Social e Agrário, com informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), da Receita Federal e de Tribunais de Contas.
De acordo com o Ministério Público, o sistema foi criado para "contribuir para a transaprência e o aprimoramento da aplicação de recursos públicos federais no âmbito do programa Bolsa Família.
Entre os beneficiários da suposta irregularidade estão pessoas falecidas, ou sem CPF, ou pessoas com mais de um CPF vinculado ao número cadastrado no Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário.
São incluídos também servidores públicos, doadores de campanha, além de donos ou responsáveis por empresas ativas./

O OUTRO LADO
O Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário divulgou nota dizendo que não "ignora a possibilidade de irregularidades ocorridas na gestão anterior. Ao assumir o cargo, o ministro Osmar Terra já havia declarado a necessidade de o Bolsa Família passar por um pente-fino e ser avaliado.
Fonte: Ceará News 7

Nenhum comentário:

Postar um comentário