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quinta-feira, 2 de maio de 2024

Dupla atira na PM em Crato e teve arma apreendida e outras em Caririaçu, Brejo Santo e Nova Olinda

 

Quatro armas de fogo foram apreendidas nas últimas horas na região do Cariri.
Demontier Tenório https://www.miseria.com.br/ (Fotos: Raio/Polícia Militar do Ceará)
Revólver apreendido em Crato, arma e drogas recolhidas em Caririaçu e mais uma arma em Brejo Santo.

Quatro armas de fogo foram apreendidas nas últimas horas na região do Cariri. Por volta das 18 horas desta terça-feira equipes do RAIO estiveram na estrada vicinal do Sítio Coqueiro em Crato quando apreenderam um revólver calibre 32 com uma munição deflagrada e três picotadas. Os PMs souberam que dois homens planejavam um homicídio e quando passavam na área do Rio Cafundó no Mutirão foram recebidos à bala. Houve revide e a dupla fugiu abandonando a arma de fogo.

Dias antes, militares do RAIO de Aurora estiveram na Rua Afonso Borges (Bairro Zé Agostinho) em Caririaçu após a obtenção de denúncia sobre pessoas vendendo drogas e com arma. Quando viram a chegada dos PMs, dois jovens correram abandonando uma arma calibre 12 com uma munição. Os policiais diligenciaram prendendo Renan Ferreira da Silva, de 24, na casa de Francisco Gleisivan da Silva Santos, de 29. Os policiais apreenderam ainda um grama de cocaína e 90 de maconha.

Já no Beco do Iboque no centro de Brejo Santo estiveram equipes do RAIO, Força Tática e POG após informação de disparo na via pública. O acusado fugiu por um matagal e os PMs passaram a procurar prendendo José Renato Rodrigues da Silva, de 37 anos. Ele estava com uma espingarda calibre 12 tendo dois cartuchos intactos e um deflagrado

Enquanto isso, no Sítio Solzinho na zona rural de Nova Olinda, uma patrulha da Polícia Militar se deparou com um homem que levava consigo uma espigada. Ao perceber a aproximação da viatura, ele abandonou a arma de fogo e fugiu por um matagal. Os policiais não conseguiram encontra-lo, mas recolheram a espingarda que o mesmo tinha abandonado.

MULHER QUE LEVOU TIO MORTO AO BANCO PARA SACAR EMPRÉSTIMO É DENUNCIADA PELO MP


O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou nesta terça-feira (30) Érika Souza por vilipêndio de cadáver e tentativa de furto mediante fraude. A mulher é acusada de levar o tio, Paulo Roberto Braga, já morto, a um banco em Bangu, na Zona Oeste do Rio, para tentar sacar um empréstimo em seu nome.

Na denúncia, a promotora de Justiça Débora Martins Moreira destaca que Érika “demonstrou desprezo e desrespeito” pelo idoso ao levá-lo ao banco morto para realizar o saque do dinheiro. “A denunciada, consciente e voluntariamente, vilipendiou o cadáver de Paulo Roberto Braga, seu tio e de quem era cuidadora, ao levá-lo à referida agência bancária e lá ter permanecido, mesmo após a sua morte, para fins de realizar o saque da ordem de pagamento supramencionada, demonstrando, assim, total desprezo e desrespeito para com o mesmo”, diz um trecho do documento.

Além da denúncia por vilipêndio de cadáver, Érika também está sendo investigada por homicídio culposo, por “grave omissão de socorro”. A mulher está presa preventivamente em Bangu desde o dia 17 de abril, quando o caso foi descoberto.

Segundo a investigação, Érika teria levado o tio ao hospital no dia 16 de abril, mas, ao ser informada de que ele precisaria ficar internado, o levou para casa. No dia seguinte, ela o levou ao banco para tentar sacar o empréstimo. Imagens de câmeras de segurança do banco mostram Érika tentando manter a cabeça do tio erguida e conversando com ele, mesmo sabendo que ele estava morto.

O delegado Fabio Luiz Souza, da 34ª DP (Bangu), que investiga o caso, afirma que Érika “sabia da morte de Paulo, mas, como era a última chance de retirar o dinheiro do empréstimo, entrou com o cadáver no banco, simulou por vários minutos que ele estava vivo, chegando a fingir dar água, pegou a caneta e segurou com sua mão junto a mão do cadáver de Paulo, contudo, como os funcionários do banco não dispersaram a atenção, não pôde fazer a assinatura”.

A investigação por homicídio culposo aponta que Érika teria omitido socorro ao tio, que estava em situação de saúde grave. “Considerando que no dia 16/4/2024, certamente percebendo que Paulo estava em situação gritante de perigo de vida, o que pode ser vislumbrado pelas declarações de todas as testemunhas que tiveram contato com a vítima, ao invés de ir novamente ao hospital ela se dirigiu ao shopping, configurando uma gritante omissão de socorro, determino; proceda-se a novo registro de ocorrência para apurar o delito de homicídio culposo”, escreveu o delegado em seu despacho.

O delegado também citou novas provas para incluir o crime de homicídio. Segundo ele, dois depoimentos revelam que Érika tentou colocar uma conta própria para receber o dinheiro do tio e que chegou a ir até a agência sem ele para sacar – mesmo sabendo que ele precisaria assinar. Só depois de tentar ir sozinha, em vão, Érika decidiu levar o tio à agência.

Na conclusão do relatório do inquérito, o delegado diz que, pelas imagens fica “claro” que Paulo “já era cadáver quando Érika o levou à agência e, principalmente, que ela sabia de tal fato, pois ele está com a cabeça caída e sem qualquer movimento, porém, logo antes de entrar ela o segura pelo pescoço para que fique com a cabeça erguida, simulando uma pessoa viva”.

(Gazeta Brasil)

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