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terça-feira, 12 de março de 2024

Jumentos são abatidos toda semana para exportação à China

A alta demanda e lucratividade levaram empresários chineses a mirar o Brasil, um país com uma população abundante de jegues


A população de Amargosa (BA) enfrenta um dilema relacionado aos jumentos e jegues, espécies tradicionais do Brasil e símbolos históricos da luta diária do sertanejo.
Na cidade, opera o Frinordeste, atualmente o principal frigorífico de abate de jumentos no país. Aproximadamente 1,2 mil animais são abatidos todas as semanas para posterior exportação à China, conforme relatos de funcionários sob condição de anonimato.
O couro é retirado, embalado em caixas e enviado à China, onde é transformado em uma gelatina utilizada na produção do ejiao, um produto medicinal bastante popular e lucrativo na medicina tradicional chinesa. A carne geralmente é separada e exportada para o Vietnã.
Embora não haja comprovação científica de que o ejiao funcione, no país asiático ele é utilizado para tratar diversos problemas de saúde, como menstruação irregular, anemia, insônia e até impotência sexual.
Estima-se que o produto movimente bilhões de dólares por ano. Na China, uma peça de couro pode ser vendida por até U$ 4 mil (cerca de R$ 22,6 mil), enquanto uma caixa de ejiao custa R$ 750. No Brasil, os valores do comércio são bem menores — os jumentos são negociados por R$ 20 no sertão e depois repassados aos chineses.
A alta demanda e lucratividade levaram empresários chineses a mirar o Brasil, um país com uma população abundante de jegues. Em 2013, havia 900 mil deles, principalmente no Nordeste, segundo o IBGE. Hoje, de acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), existem cerca de 400 mil. Entre 2010 e 2014, o Brasil abateu 1 mil jumentos, enquanto entre 2015 e 2019, foram 91,6 mil.

Fim de semana é marcado por três homicídios em Iguatu

Foto Jornal A Praça 
Iguatu vivenciou um fim de semana com uma onda de violência. Três vidas foram tiradas em crimes de morte que passam a ser investigadas pelas forças de segurança da cidade.

Na rua Padre José Marques, homens armados dentro de um carro executaram a primeira vítima, de nome não divulgado. Ao lado do corpo, os investigadores encontraram projéteis de pistolas calibres .40 e .380.

Outras duas pessoas também foram atingidas. Um homem, cuja identidade também não foi revelada, e a senhora Geralda Dantas, 65, foram alvejados. Geralda chegou a ser levada ao Hospital Regional de Iguatu, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu horas depois.

Sábado

Um homem identificado como Samir foi morto na Rua Maria Dolores Bandeira, no Bairro Lagoa Parque. A vítima apresentava cerca de 13 lesões, resultado de perfurações que atingiram e transfixaram seu corpo.

Até o momento, nenhum suspeito foi apontado como responsável direto pelos crimes. As motivações por trás dos casos continuam sendo investigadas.

Com essas três mortes, Iguatu contabiliza nove homicídios no ano de 2024.

Com informações do Jornal A Praça.

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