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sábado, 18 de setembro de 2021

Reprovação de Bolsonaro chega a 53%, diz pesquisa Datafolha



A reprovação ao presidente Jair Bolsonaro oscilou de 51% a 53% entre julho e setembro, segundo pesquisa Datafolha publicada nesta quinta-feira, 16. Embora esteja dentro da margem de erro de dois pontos porcentuais, o número, em tendência de alta desde dezembro do ano passado, de acordo com o instituto, representa o maior porcentual absoluto de avaliação negativa do presidente desde o início do mandato. 

No mesmo intervalo, a avaliação positiva de Bolsonaro oscilou de 24% a 22% em termos absolutos, também o pior índice desde a posse. Já a avaliação regular se manteve em 24%. 

O Datafolha ouviu de forma presencial 3.667 pessoas com mais de 16 anos, em 190 municípios do País, entre os dias 13 e 15 de setembro - ou seja, após a "declaração à nação" publicada pelo chefe do Planalto para tentar amenizar a crise entre os poderes, ampliada após as ameaças feitas por Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF) nos atos de 7 de Setembro. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos. 

Entre as pessoas com mais de 60 anos, a reprovação virou maioria absoluta - 51% deles agora reprovam a gestão Bolsonaro (aumento de 45% a 51%). Nas regiões Norte e Centro-Oeste, onde o presidente conquistou importantes vitórias na eleição presidencial de 2018, a rejeição subiu de 41% para 48%, mas ainda está abaixo da média nacional. 

Para os evangélicos, houve outro resultado ruim ao presidente. Nesta pesquisa, a rejeição de 41% supera a aprovação de 29%, diferente do empate técnico (34% a 37%, respectivamente) da consulta anterior. 

Por outro lado, a reprovação dos mais ricos caiu de 58% para 46% em comparação com julho. Os empresários ainda são os mais fiéis bolsonaristas, com 47% de aprovação.

Investigada na CPI, Precisa Medicamentos é alvo de operação da Polícia Federal


A sede da Precisa Medicamentos, citada na CPI da Covid por supostas irregularidades na intermediação de vacinas, é alvo de mandados de busca e apreensão da Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (17), em São Paulo. 

A empresa é investigada no Senado por suspeita de irregularidades no contrato de R$ 1,6 bilhão para a compra de 20 milhões doses da vacina indiana Covaxin entre o Ministério da Saúde e a farmacêutica Bharat Biotech. 

Os mandados foram solicitados pela própria CPI da Covid, e autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli. As buscas ocorrem em Barueri em Itapevi, onde a empresa tem escritórios e centros de distribuição de produtos. 

Em publicação nas redes sociais, o vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues, disse que a comissão "tentou de todas as formas obter essas informações e não logrou êxito", escreveu. "Fez-se necessário, para prosseguimento das apurações, a utilização deste instrumento judicial".

Proteção da CoronaVac em pessoas com comorbidades é superior a 97%, indica estudo


A vacina CoronaVac tem efetividade superior a 97% contra infecções, hospitalizações, internações em UTI e mortes por Covid-19 em pessoas com comorbidades. O índice integra os resultados preliminares do estudo "CovacManaus", realizado na capital amazonense. 

A proteção contra a doença garantida pela vacina é superior a 90% em pessoas com comorbidades. 

As informações foram divulgadas, nesta quinta-feira (16), pelo Instituto Butantan — fabricante do imunizante no Brasil. A pesquisa foca no impacto da imunização para a prevenção do agravamento da doença em quem possui comorbidades.

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