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sábado, 25 de setembro de 2021

‘Não seja um Jair Bolsonaro’, diz prefeito de Nova York ao pedir vacinação

 


O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, fez uma publicação nesta quinta-feira em suas redes sociais pedindo para que as pessoas se vacinem contra a Covid-19, e provocou o presidente brasileiro Jair Bolsonaro (sem partido). 

De Blasio pediu para que as pessoas não sigam o exemplo de Bolsonaro, mas o de pessoas como o príncipe Harry e sua esposa, Meghan Markle. 

“Não seja um Jair Bolsonaro; seja um Harry e Meghan. Tome vacina”, escreveu de Blasio em seu perfil no Twitter. 

A provocação do prefeito de Nova York se deu em um contexto no qual o casal Harry e Meghan passou a defender o acesso igualitário às vacinas, ao mesmo tempo em que Bolsonaro esteve na cidade nesta semana, para a abertura da 76ª Assembleia-Geral da ONU (Organização das Nações Unidas). 

Bolsonaro foi o único dos líderes do G20 a participar do evento, na terça-feira (21), que declarou que não se vacinou contra a Covid-19. Na segunda (20), De Blasio chegou a dizer em um pronunciamento que, se Bolsonaro não quisesse se vacinar, nem precisaria ir. 

“Com os protocolos em vigor, precisamos enviar uma mensagem a todos os líderes mundiais, principalmente Bolsonaro, do Brasil, que se você pretende vir aqui, você precisa estar vacinado. Se você não quer se vacinar, nem precisa vir”, disse o prefeito.

Covid-19: Governo aprova dose de reforço para profissionais de saúde que já estão com seis meses de imunização completa


Mais avanços na campanha de vacinação: o Ministério da Saúde anunciou, nesta sexta-feira (24), que aprovou a dose de reforço para médicos, enfermeiros e outros profissionais da área. Antes a aplicação do reforço da vacina era liberada pela pasta apenas para os idosos acima de 70 anos e imunossuprimidos. 

“Acabamos de aprovar a dose de reforço para profissionais de saúde, preferencialmente com a Pfizer, a partir de seis meses após a imunização completa”, escreveu o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em seu perfil no Twitter. 

Em agosto, quando anunciou que o reforço seria administrado, Queiroga chegou a anunciar que os médicos e demais profissionais da área estariam no público prioritário. Como a previsão não se confirmou, a categoria cobrava a inclusão. 

A vacinação com a dose de reforço para os dois primeiros públicos foi liberada pelo governo federal a partir de 15 de setembro. Assim como os profissionais de saúde, podem tomar o reforço os idosos com mais de 70 anos que completaram o esquema vacinal há mais de seis meses. No caso das pessoas com baixa imunidade (imunossuprimidos), é preciso ter tomado a segunda dose há ao menos 28 dias.

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