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sábado, 25 de setembro de 2021

Bancos têm até dia 4 para limitar PIX noturno a R$ 1 mil



Até 4 de outubro, as instituições financeiras deverão estabelecer o limite de R$ 1 mil para as transferências e pagamentos feitos por pessoas físicas entre as 20h e as 6h. A data de início das restrições foi aprovada nesta quinta-feira (23) pelo Banco Central (BC). 

As empresas não serão afetadas pela medida. A limitação das transações físicas havia sido anunciada em agosto pelo BC para reduzir os casos de sequestros e roubos noturnos, após pedidos das próprias instituições financeiras. 

O teto de R$ 1 mil para as operações noturnas vale tanto para o PIX, sistema de pagamento instantâneo em funcionamento há dez meses, como para outros meios de pagamento. Transferências via TED, DOC, pagamentos de boletos e compras com cartões de débitos também passarão a obedecer a esse limite. 

O cliente poderá alterar os limites das transações por meio dos canais de atendimento eletrônico das instituições financeiras. No entanto, os aumentos passarão a ser efetivados por pelo menos 24 horas após o pedido, em vez de concedidos instantaneamente, como fazem alguns bancos. Essa medida também deverá entrar em vigor até 4 de outubro. 

Até essa data, as instituições financeiras deverão oferecer aos clientes a opção de cadastrar previamente contas que poderão receber transferências acima dos limites estabelecidos.

Polícia Federal prende controladora de voo investigada por queda de avião da Chapecoense


A Polícia Federal (PF) prendeu a controladora responsável pela análise e aprovação do plano de voo da aeronave que caiu na Colômbia enquanto transportava a equipe da Chapecoense, em 2016. O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a extradição de Celia Castedo Monasterio. 

Na sentença, o ministro Gilmar Mendes afirma que a investigada é "procurada pela Justiça Boliviana para responder pela suposta prática do crime de atentado contra a segurança do espaço aéreo". 

A controladora de voo foi responsável pela análise e aprovação do plano do avião que caiu próximo ao aeroporto internacional José Maria Cordova, na cidade colombiana de Rionegro. 


Ao todo, no incidente morreram 71 pessoas na tragédia que levava a delegação do time da Chapecoense e jornalistas para o final da Copa Sul-Americana de 2016. 

Conforme informações do portal, na ocasião, Celia teria deixado, de forma fraudulenta, de observar procedimentos mínimos para aprovação do plano de voo da aeronave. Desde 2016, a controladora era refugiada no Brasil e vivia em Corumbá, Mato Grosso do Sul. 

A investigada chegou a ter o pedido de refúgio renovado. Na época, ela usou como argumento para o pedido de refúgio "perseguição" na Bolívia, após as declarações sobre o acidente.

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