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sábado, 18 de setembro de 2021

Bolsonaro perde para Lula, Ciro e Doria no 2º turno, aponta Datafolha


O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) perde para Lula (PT), Ciro Gomes (PDT) e João Doria (PSDB), em simulações de segundo turno das eleições presidenciais. Este é o resultado da mais recente pesquisa do Instituto Datafolha, que foi divulgada nesta sexta-feira, 17.

O Datafolha aponta que, caso Bolsonaro venha a disputar o segundo turno contra o ex-presidente Lula, o petista deve vencer a eleição com 56% dos votos, contra 31% do atual mandatário.

Em um cenário onde Bolsonaro disputa o segundo turno contra o pedetista Ciro Gomes, o político cearense atinge 52% das intenções de voto, e Bolsonaro perde, com 33%.

Contra João Doria, atual governador de São Paulo, Jair Bolsonaro também perde no segundo turno. Doria apresenta 46% e Bolsonaro 34%, nesta simulação.

A pesquisa foi realizada pelo Datafolha entre 13 e 15 de setembro, entrevistando 3.667 pessoas com 16 anos ou mais, em 190 cidades brasileiras. A margem de erro é de dois pontos percentuais, dentro do nível de confiança de 95%.

Veja mais detalhes das simulações de 2º turno:

Intenção de voto no 2º turno em uma disputa entre Bolsonaro e Lula

Lula (PT): 56% (58% na pesquisa anterior)

Bolsonaro (sem partido): 31% (31% na pesquisa anterior)

Em branco/nulo/nenhum: 13% (10% na pesquisa anterior)

Não sabe: 1% (1% na pesquisa anterior)

Intenção de voto no 2º turno em uma disputa entre Bolsonaro e Ciro

Ciro (PDT): 52% (50% pesquisa anterior)

Bolsonaro (sem partido): 33% (34% na pesquisa anterior)

Em branco/nulo/nenhum: 15% (15% na pesquisa anterior)

Não sabe: 1% (1% na pesquisa anterior)

Intenção de voto no 2º turno em uma disputa entre Bolsonaro e Doria

Doria (PSDB): 46% (46% na pesquisa anterior)

Bolsonaro (sem partido): 34% (35% na pesquisa anterior)

Em branco/nulo/nenhum: 19% (18% na pesquisa anterior)

Não sabe: 1% (1% na pesquisa anterior)

Intenção de voto no 2º turno em uma disputa entre Lula e Doria

Lula (PT): 55% (56% na pesquisa anterior)

Doria (PSDB): 22% (23% na pesquisa anterior)

Em branco/nulo/nenhum: 22% (20% na pesquisa anterior)

Não sabe: 1% (1% na pesquisa anterior)

Intenção de voto no 2º turno em uma disputa entre Lula e Ciro

Lula (PT): 51%

Ciro (PDT): 29%

Em branco/nulo/nenhum: 19%

Não sabe: 1%

Fonte: O Povo

Brasil tem 12 semanas seguidas com queda de mortes por covid

 

As mortes por covid-19 completaram 12 semanas seguidas de queda em todo o Brasil, aponta o boletim do Observatório Covid-19 da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) divulgado nesta sexta-feira (17).

Segundo o grupo, os óbitos tiveram uma redução de 3,8% ao dia, enquanto o número de casos também continua com queda, embora com algumas oscilações ao longo dos últimos três meses.

"Foi registrada uma média de 15,9 mil casos e 460 óbitos diários na SE [semana epidemiológica] de 5 a 11 de setembro. Níveis ainda considerados altos e que geram preocupação diante da manutenção da positividade dos testes", observam os pesquisadores.

O Rio de Janeiro é a única capital com taxa de ocupação de leitos destinados a pacientes com covid-19 acima de 80%. O levantamento indica 82% de lotação.

Outras duas capitais estão em nível de alerta intermediário: Boa Vista (76%) e Curitiba (64%).

Internações e óbitos voltam a predominar entre idosos

A Fiocruz chama atenção para um cenário que não era observado desde o início da campanha de vacinação.

"Esta é a primeira vez em que a mediana dos três indicadores – internações gerais, internações em UTI e óbitos – estão novamente acima dos 60 anos. Isto significa que mais da metade de casos graves e fatais ocorrem entre idosos. No total, 54,4% das internações e 74,2% dos óbitos ocorrem entre idosos."

Os pesquisadores sustentam que "uma vez beneficiada de forma mais homogênea com a vacinação, a população tende a ter relativamente mais casos graves e fatais entre idosos, concentrando-os novamente nas idades mais avançadas."

Cabe destacar que o Ministério da Saúde lançou na quarta-feira (15) a campanha para aplicação da dose de reforço em brasileiros acima de 70 anos que tomaram a segunda dose há mais de seis meses. A recomendação é que este grupo receba a vacina da Pfizer/BioNTech.

Fonte: R7

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