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sábado, 25 de setembro de 2021

CPI avalia que caso Prevent pode chegar ao governo e traz gabinete paralelo de volta ao foco

 


Os senadores do grupo majoritário da CPI da Covid já trabalham internamente com a possibilidade de adiar por mais tempo a conclusão das atividades da comissão, em previsões que variam do meio ao fim de outubro. O principal motivo é a evolução da apuração envolvendo a operadora Prevent Senior. 

Integrantes da CPI dizem acreditar que merece atenção a possível relação da Prevent com o governo Jair Bolsonaro, principalmente pela suspeita de o Ministério da Saúde ter usado um protocolo da operadora para incentivar a utilização do chamado "kit Covid", com remédios ineficazes contra a doença. 

Também afirmam que os novos fatos trazem mais uma vez para o foco a atuação do gabinete paralelo da pasta, grupo de médicos que assessorava informalmente o presidente da República a favor de tratamentos sem eficácia contra a Covid-19. 

O ponto de ligação entre a Prevent e o gabinete paralelo estaria principalmente nos médicos Nise Yamaguchi e Paolo Zanotto.

Discurso de Bolsonaro na ONU passou por 10 mãos antes de lido


O discurso do presidente Jair Bolsonaro na Assembleia Geral da ONU, repleto de dados distorcidos e contradições, passou por dez mãos antes de chegar a Nova York. Foi escrito e revisado nas últimas semanas por ministros, assessores e até filhos do mandatário. 

A lupa final foi do chanceler do Itamaraty Carlos França. Mais curto – 12 minutos – que os dois últimos na ONU, o texto tem as digitais do assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência, Filipe Martins – em citações estrangeiras; do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, com um toque de ufanismo sobre as riquezas do Brasil; e dos filhos Eduardo e Carlos Bolsonaro. 

Mas a revisão ‘vista-grossa’ de Carlos França desagradou até a colegas do Itamaraty. E a repercussão mundo afora é notória.

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