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quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Flamengo vence diante de 23 mil e fica perto da final da Libertadores


O Flamengo está muito próximo de voltar à final da Copa Libertadores dois anos após ter conquistado seu segundo título do torneio. Nesta quarta-feira (22), no Maracanã, o time rubro-negro abriu 2 a 0 sobre o Barcelona (EQU) nas semifinais e poderá até perder por um gol de diferença no jogo de volta, no Equador, na próxima quarta (29).

Bruno Henrique marcou duas vezes diante de 23.083 pessoas (22.193 pagantes), dentro do limite permitido pela Prefeitura do Rio de Janeiro após acordo com o clube para ter torcida em três jogos como teste para a retomada gradual do público. Houve aglomerações em várias partes do Maracanã, algo que vai contra a recomendação para conter a disseminação da Covid-19.

O Barcelona também acertou um protocolo com o Comitê de Operações de Emergência do Equador para poder ter um público de cerca de 30% da capacidade do estádio Monumental Isidro Romero Carbo no jogo de volta. Ao todo, 18 mil entradas serão colocadas à venda.

Dessa forma, dos quatro semifinalistas da Libertadores, somente o Palmeiras atuou sem público em seu estádio, na terça (21), quando empatou o jogo de ida com Atlético-MG, por 0 a 0, no Allianz Parque. Isso porque o time mineiro também poderá ter 30% da capacidade do Mineirão à disposição de sua torcida no duelo de volta, na terça (28).

Se é difícil determinar ao certo o tamanho da desvantagem palmeirense nesse quesito, é um fato que a equipe flamenguista soube aproveitar a presença da torcida para pressionar o Barcelona e construir com certa facilidade sua vitória.

No primeiro tempo, Bruno Henrique marcou duas vezes, aos 21 e aos 38 minutos. Antes do intervalo, os visitantes ainda ficaram com um jogador a menos, quando o volante Molina foi expulso nos acréscimos.

Na etapa final, mesmo com um jogador a mais, os donos da casa encontraram mais dificuldade para furar a zaga equatoriana e ampliar o placar. Já no finalzinho, aos 44, Léo Pereira também levou cartão vermelho por acertar o rosto de um adversário.

Ministério da Saúde volta atrás e recomenda vacinação de adolescentes contra o coronavirus

O Ministério da Saúde recuou e decidiu retomar a orientação para a vacinação contra a Covid-19 de adolescentes sem comorbidades. Durante coletiva na noite desta última quarta-feira (22), o secretário-executivo da pasta, Otávio Moreira Cruz, justificou que a suspensão era uma “medida cautelar”.

Na ocasião, ele acrescentou que "os benefícios da vacinação são maiores que os eventuais riscos de efeito adversos".

COMO FUNCIONARÁ

De acordo com o órgão, a vacinação desse público deve começar pelas adolescentes grávidas, puérperas e lactantes, adolescentes com deficiência permanente e com comorbidades. Em seguida, vêm os de 12 a 17 anos privados de liberdade.

Também de acordo com o Ministério da Saúde, a orientação é que os estados e municípios utilizem apenas a vacina da Pfizer/BioNTech, a única autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para essa faixa-etária.

SEM COMORBIDADES

Outra orientação da pasta é que a vacinação dos adolescentes sem comorbidades inicie só quando o estado ou município concluir a imunização dos grupos prioritários e dos que precisam da dose de reforço, como pessoas acima de 70 anos e imunossuprimidas.

Nesse caso, os idosos devem receber o reforço seis meses depois da conclusão do ciclo vacinal ou dose única, e os imunossuprimidos devem respeitar o intervalo de 28 dias após a segunda ou dose única.

Segundo a secretária extraordinária de enfrentamento à Covid-19, Rosana Leite de Melo, o Governo tem quantitativo suficiente para enviar doses para a imunização de adolescentes com ou sem comorbidades.

'EVENTOS ADVERSOS'

Na última quinta-feira (16), o Ministério da Saúde recomendou que estados e municípios imunizassem só as pessoas de 12 a 17 anos com comorbidades ou privadas de liberdade.

Pela orientação anterior, o restante deste grupo etário, incluindo quem já havia tomado a 1ª dose, não deveria mais ser imunizado.

Como justificativa, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, mencionara uma morte em investigação e leves "eventos adversos" em jovens.

Depois, ele informou que o óbito analisado não foi causada pela vacina da Pfizer. A adolescente tinha uma doença autoimune.

No mesmo dia, Anvisa, que autorizou somente aplicação da Pfizer em adolescentes no Brasil, enfatizou não haver evidências para a medida. Alguns estados não acataram a recomendação. Dentre eles, o Ceará.

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