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quinta-feira, 1 de abril de 2021

Anuncia Bolsonaro - Pagamento do auxílio emergencial de R$ 250 começa em 6 de abril

 O valor será debitado automaticamente nas contas digitais dos beneficiários, não sendo necessário novo cadastro para recebimento do auxílio

Pagamento de mais quatro parcelas do auxílio emergencial começa na próxima terça-feira, 6 de abril

Nesta quarta-feira, 31 de março, em anúncio no Palácio da Alvorada, o Ministro da Cidadania, João Roma, a pedido do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), confirmou a data para início do pagamento da nova rodada do auxílio emergencial. O valor do benefício passará a ser debitado automaticamente na conta dos beneficiários a partir da próxima terça-feira, 6 de abril, diretamente nas contas digitais da Caixa, criadas ainda em 2020 para recebimento das primeiras parcelas do benefício.
Apesar da pressão de parlamentares para o retorno do pagamento de R$ 600, o auxílio pago em quatro parcelas terá o valor médio de R$ 250. Sendo que nos casos de mulheres chefes de família, a cota aumenta para R$ 375 e para os beneficiários que morem sozinhos, o valor pago será de R$ 150.
Não há necessidade de realização de novo cadastro para receber o pedido. "Houve um cruzamento de mais de duzentas fontes de dados para que nós conseguíssemos evoluir e identificar esses beneficiários", pontuou João Roma. O ministro detalhou ainda que aqueles que estavam aptos a receber o benefício em dezembro de 2020 irão receber as novas quatro parcelas do benefício.

Confira calendário de pagamento da primeira parcela do auxílio emergencial de 2021

Calendário de pagamento da primeira parcela do auxílio emergencial de 2021 para público geral

Confira calendário de pagamento do auxílio emergencial de 2021 para beneficiários do Bolsa Família

Calendário de pagamento da primeira parcela do auxílio emergencial de 2021 para cadastrados no Bolsa Família

No último dia 26, foi publicado decreto que regulamenta o pagamento do auxílio emergencial 2021, instituído no último dia 18 de março por meio de Medida Provisória.

Pagamento do novo auxílio emergencial começa na próxima terça-feira

                      

O presidente da República, Jair Bolsonaro, o ministro da Cidadania, João Roma, e os presidentes da Caixa, Pedro Guimarães, e da Dataprev, Gustavo Canuto, anunciaram hoje (31) que o pagamento do auxílio emergencial começa na próxima terça-feira (6).

No último dia 26, foi publicado decreto que regulamenta o pagamento do auxílio emergencial 2021, instituído no último dia 18 de março por meio de Medida Provisória.

O apoio financeiro será pago a trabalhadores informais de baixa renda e aqueles inscritos em programas sociais como o Bolsa Família, caso o novo benefício seja mais vantajoso.

(Agência Brasil)

Anvisa aprova autorização para uso emergencial da vacina da Janssen

 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a autorização temporária para uso, em caráter emergencial, da vacina da Janssen, um braço da Johnson & Johnson. O governo federal já adquiriu 38 milhões de doses do imunizante.

Seguindo a recomendação da área técnica da Anvisa, a maioria dos diretores votou pela permissão de uso com base em uma avaliação de que os benefícios da vacina superam os riscos trazidos por ela.

A posição foi puxada pela relatora, diretora Meiruze Freitas. “Esta relatoria conclui que os especialistas da Anvisa avaliaram que vacina atende às expectativas da agência quanto aos requisitos de qualidade, segurança e eficácia”, concluiu.

Conforme a área técnica, o imunizante pode ser aplicado em pessoas com mais de 18 anos, com ou sem comorbidades. A eficácia geral demonstrada pela farmacêutica no processo de submissão foi de 66,9%. Quando considerados casos graves, a eficácia comprovada foi de 76,7% após 14 dias e 85,4% depois de 28 dias.

Diferentemente das vacinas de outros fabricantes, a da Janssen tem eficácia com apenas uma dose. Esta foi a quinta vacina aprovadas pela Anvisa, entre aquelas que obtiveram registro e as permitidas em caráter emergencial.

O gerente geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes, afirmou que os estudos e documentação analisados pela equipe técnica da agência confirmaram a eficácia e as condições adequadas para o uso no combate à covid-19.

Segundo Mendes, a vacina tem duração de até três meses com armazenamento entre 2º e 8ª. Quando retirados do acondicionamento térmico, os lotes ou frascos têm até seis horas para serem utilizados mantendo a eficácia.

Na análise sobre a cadeia produtiva da vacina, foram avaliados os diferentes locais onde ela ou algum insumo usado são desenvolvidos. A gerente geral de Inspeção e Fiscalização Sanitária, Ana Carolina Araújo, informou que foram apresentadas informações sobre oito locais na cadeia produtiva. “A estrutura física das plantas fabris e atividades e os sistemas de garantia da qualidade se mostraram satisfatórios”, afirmou.

As equipes técnicas da Anvisa também examinaram problemas de eventuais riscos adversos, sem que essas possibilidades tenham sido reveladas para além das reações normais da vacinação.

Gustavo Mendes destacou alguns pontos que carecem de mais informações, denominados no processo de “incertezas”. “Ainda precisam ser gerados dados para subsidiar o processo de fabricação em larga escala. Nem todos os locais de fabricação têm a sua larga escala, a sua capacidade de fabricação de lotes industriais, bem caracterizada”, comentou.

Mesmo assim, tanto os representantes da área técnica quanto os diretores da Anvisa destacaram que os benefícios superam os riscos. A relatora Meiruze Freitas ressaltou que a agência continuará monitorando a aplicação da vacina e poderá demandar novas informações ou medidas de mitigação de riscos.

A relatora também destacou o fato dos estudos clínicos não terem analisado a eficácia da vacina para novas variantes do coronavírus. Assim, esse aspecto ainda está carente de comprovação por novos ensaios clínicos.

Meiruze lembrou a importância de as equipes de saúde não misturarem as vacinas. A imunização com vacinas já aprovadas em esquema de duas doses devem ser feita com o mesmo tipo de vacina. “Não há resultados suficientes sobre os resultados com vacinas de dois fabricantes diferentes”, afirmou.

“O desenvolvimento de novas vacinas é complexo, mas, neste momento da pandemia, a ciência permitiu o desenvolvimento de produtos bastante inferiores aos normalmente praticados. Tal situação faz com que o regulador deva considerar todas as informações benefício-risco. Todas os cinco pedidos autorizados até agora foram analisados de forma rigorosa”, disse o diretor Alex Campos.

(Agência Brasil)

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