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segunda-feira, 26 de abril de 2021

'Se precisar iremos às ruas', diz Bolsonaro contra medidas de isolamento


Na noite da última sexta, 23, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) concedeu uma entrevista à TV A Crítica, do Amazonas, na qual afirmou que os militares seguirão suas ordens de tomar as ruas, caso necessário.

"Se tivermos problemas, nós temos um plano de como entrar em campo. E eu tenho falado: eu sou chefe supremo das Forças Armadas. Se precisar, iremos para ruas, não para manter o povo dentro de casa, mas para restabelecer todo o artigo 5º da Constituição e se eu decretar isso, vai ser cumprido esse decreto", disse.

Segundo ele, as medidas de isolamento social estariam descumprindo a Constituição. "As Forças Armadas podem ir pra rua um dia sim, dentro das quatro linhas da Constituição, para fazer cumprir o artigo 5º, direito de ir e vir, acabar com essa covardia de toque de recolher, direito ao trabalho, liberdade religiosa, de culto, para cumprir tudo aquilo que está sendo descumprido por parte de alguns governadores, alguns poucos prefeitos, mas que atrapalha toda nossa sociedade", criticou.

Bolsonaro comentou que o auxílio emergencial foi o que segurou a ocorrência de um caos generalizado no Brasil. Entretanto, ele afirmou que não podia manter o auxílio em R$ 600, valor que foi pago até o ano passado, devido ao endividamento público. "Isso tem prejudicado a família brasileira. O número de suicídio tem aumentado, o desespero... Vamos temer o vírus, mas o desemprego não pode ser abandonado", disse.

Também durante a entrevista, Bolsonaro voltou a defender o uso da cloroquina, criticou a imprensa e tocou a mão de mais de três funcionários da emissora.

Fonte: Notícias ao Minuto

Ação Serasa Limpa Nome dá descontos de até 90% para quitar dívidas

 

Ação da plataforma Serasa Limpa Nome oferece a oportunidade de se quitar as dívidas, negociando descontos e parcelando as dívidas com parcelas a partir de R$ 9,90. A negociação abrange dívidas com as 50 empresas parceiras da ação, que até o momento não tem previsão de término.

De acordo com um levantamento realizado pela Serasa, de fevereiro a março de 2021, o número de inadimplentes no Brasil passou de 61,56 milhões para 62,56 milhões de pessoas, um aumento de um milhão em um mês. Para a entidade, isso pode ser um reflexo do impacto da pandemia na economia.

A média de débitos é de R$ 3.903,73 cada. Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Paraná apresentaram o maior número de negativados.

“Em nossa plataforma de negociação, Serasa Limpa Nome, disponibilizamos milhões de ofertas com descontos de até 90% e opções de parcelamento, parte dela começando por R$ 9,90. Sabemos a importância desse serviço em um momento tão difícil e queremos estar ao lado dos brasileiros no processo para se conquistar uma vida financeira mais saudável”, disse o gerente de marketing da Serasa, Matheus Moura.

Segundo a entidade, os acordos são fechados em poucos minutos. As consultas podem ser feitas de forma gratuita nos seguintes canais: site serasalimpanome.com.br, aplicativo Serasa no Google Play e na App Store, além do Whatsapp no número 11-99575-2096 e por ligação gratuita para 0800 591 1222.

Fonte: Notícias ao Minuto

"Te amo, filha": mãe que matou menina espancada se mostrava carinhosa na web

 

Foram seis dias hospitalizada, após passar um fim de semana sendo torturada pela própria mãe e pela madrasta na pequena cidade de Porto Real , no Sul Fluminense. A luta pela vida se estendeu até a madrugada de ontem, quando Ketelen Vitória da Rocha, de 6 anos, não resistiu mais às graves lesões provocadas pelo casal .

Ketelen levou socos e chutes, sua cabeça foi batida numa parede e ela chegou a ser jogada do alto de um barranco de sete metros; tudo isso porque bebeu um copo de leite sem pedir autorização. A menina estava na UTI de um hospital no município vizinho de Resende e, devido às múltiplas lesões , tinha pouquíssimas chances de sobreviver. Mesmo assim, não deixou de emocionar médicos, enfermeiros e outros funcionários da unidade que, a cada manhã, a cada noite, ficavam surpresos ao vê-la suportar os resultados de quase 48 horas de violência extrema.

A covardia que pôs fim à vida da menina não foi um fato isolado nem recente: de acordo com investigações da 100ª DP (Porto Real), ela passou os últimos meses subnutrida, dormindo em um colchão velho sobre o chão e sem ir à escola. Em casa, era humilhada e obrigada a fazer serviços e, para completar, apanhava frequentemente. Apesar disso, no mundo virtual, era retratada como uma criança feliz. A mãe, Gilmara Oliveira de Farias, de 27 anos, escreveu no Facebook: “ Te amo, filha ”.

Gilmara começou a se relacionar no ano passado com Brena Luane Barbosa Nunes, de 25. Pegou Ketelen e saiu de Duque de Caxias para morar na casa da companheira, no Sul do estado. Entre uma e outra agressão que a menina sofria, a mãe postava fotos nas redes sociais e fazia declarações de amor à criança. “Você veio para mudar minha vida e me transformar nessa grande mulher”, afirmou. Hoje, mãe e madrasta estão atrás das grades, cumprindo prisão preventiva decretada pela Justiça.

"As duas são culpadas"

Os atos de brutalidade contra Ketelen foram testemunhados pela mãe de Brena, que também vivia na casa. Foi ela quem chamou uma ambulância do Samu para a menina, na última segunda-feira. Alega que não o fez antes porque foi ameaçada pela filha.

" Ketelen era uma criança boa, respeitadora... Seis aninhos. Uma menina muito amável que me chamava de “tia”. Gilmara só deixava a criança dentro do quarto. Eu tinha falado para ela não trazer a filha porque Brena não gosta de criança, nunca gostou", disse a mulher, que, no inquérito sobre o caso, responde por omissão.

Segundo ela, Brena sempre teve um comportamento agressivo com namoradas. No entanto, ressaltou que Ketelen também era espancada por Gilmara: "as duas são culpadas (pela morte da menina). Tanto a mãe quanto a madrasta. Gilmara mandava Brena bater na menina, ou então as duas batiam. Deixavam a menina sem comer; eu dava café, pipoca e guaraná escondido. E não criei filha para matar criança, não. Elas têm que pagar pelo que fizeram".

Fonte: IG

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